A produção diária de petróleo no país em março foi 1,853 milhões de barris, o que representa uma diminuição de 8,2% em relação ao mês anterior e de 11,2% com março de 2012. Os dados são do boletim mensal produzido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado ontem (3).
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sábado, 4 de maio de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Petrobras é multada por vazamento de óleo no litoral paulista
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) multou hoje (8) a Petrobras em R$ 10 milhões pelo vazamento de óleo ocorrido sexta-feira (5) em São Sebastião, no litoral paulista. O acidente, causado por um problema em uma válvula durante o abastecimento de um navio no píer, contaminou 11 praias dos municípios de São Sebastião e Caraguatatuba. O Ministério Público Estadual deverá ainda oferecer denúncia de crime ambiental.
Foram mobilizadas na operação de contenção do vazamento 230 pessoas em terra, 70 no mar e 27 embarcações para instalação de barreiras absorventes. Também participaram duas embarcações para recuperação do óleo denso do tipo marine fuel 380 (usado como combustível de navios). Um helicóptero está fazendo o monitoramento do derramamento, e técnicos da Cetesb acompanham os trabalhos.
A Cetesb recomenda que os banhistas evitem as praias das Cigarras, Arrastão, Pontal da Cruz e Deserta, em São Sebastião, e Mococa, Cocanha, Massaguaçu e Capricórnio, em Caraguatatuba.
Em nota, a Petrobras Transporte (Transpetro) disse que foi notificada da autuação e que se manifestará dentro do prazo legal.
Agência Brasil
Petrobras conclui limpeza de praias em Caraguatatuba atingidas por vazamento de óleo
São Paulo – A limpeza das três praias de Caraguatatuba atingidas por um vazamento de óleo, após acidente no píer do Terminal Almirante Barroso (Tebar), já está concluída, informou a Petrobras Transporte (Transpetro), por meio de nota divulgada no começo da tarde de hoje (8).
O vazamento, que ocorreu no final da tarde da última sexta-feira no litoral norte de São Paulo atingiu primeiro as praias de São Sebastião. Lá, a limpeza das praias Deserta, Pontal da Cruz, Ponta do Lavapés e Olaria foi concluída ontem. Já as praias Cigarras e Ponta do Arpoador continuam sendo monitoradas.
Em Caraguatatuba, as três praias atingidas – Capricórnio, Massaguaçu e Cocanha, devem permanecer também sob monitoramento para que sejam dispersados eventuais resíduos trazidos pela maré.
De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o vazamento ocorreu em uma linha do Tebar, em São Sebastião, durante operação de abastecimento de um navio no píer. “O problema ocorreu numa válvula em uma tubulação, que apresentou defeito. O óleo vazado, de consistência densa, em volume ainda não estimado, é conhecido como marine fuel 380, utilizado como combustível em navios”, diz a nota da companhia.
Agência Brasil
segunda-feira, 11 de março de 2013
Municípios produtores de petróleo marcam ato público contra a nova regra de distribuição dos royalties
A Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) programou para a próxima sexta-feira (15) um ato público na Praça São Salvador, no município de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense. A manifestação é contra a lei que trata da divisão dos royalties do petróleo. Prefeitos das cidades vizinhas produtoras estão sendo convidados para o evento.
Na terça-feira (12), às 18h, está prevista uma reunião no Teatro Municipal Trianon, também em Campos, com representantes de todos as áreas beneficiadas com os recursos dos royalties do petróleo, incluindo fornecedores, empresários e gestores de hospitais.
A Ompetro solicitou reunião com o governo do Rio de Janeiro para que este informe os prefeitos filiados sobre o conteúdo da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) que será ajuizada pelo estado no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a derrubada, pelo Congresso Nacional, do veto da presidenta Dilma Rousseff ao projeto que redistribui os royalties de petróleo e que prejudica os estados produtores.
Os prefeitos da Ompetro pretendem se reunir com os ministros do STF, na próxima semana. O objetivo é que cada prefeito dos municípios prejudicados pela decisão do Congresso mostre aos ministros do Supremo como ficarão as finanças de cada prefeitura com os novos critérios de distribuição dos recursos dos royalties do petróleo. As reuniões com o governo fluminense e com o STF ainda não têm dia agendado.
Em Campos dos Goytacazes, está localizada a principal bacia produtora de petróleo do país (Bacia de Campos). O orçamento de Campos, previsto para 2013 e já aprovado pela Câmara de Vereadores, atinge R$ 2,4 bilhões. Os recursos oriundos da exploração do petróleo representam mais de 60% da arrecadação do município.
Agência Brasil
sábado, 9 de março de 2013
Bancada fluminense pede no STF anulação de sessão que derrubou veto presidencial dos royalties
A bancada do Rio de Janeiro no Congresso Nacional deu entrada hoje (8) no Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido de anulação da sessão plenária dessa quarta-feira (6), que derrubou o veto presidencial ao dispositivo de lei que alterava o critério de distribuição dos royalties do petróleo, prejudicando principalmente os estados do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de São Paulo – os principais estados produtores.
No pedido encaminhado ao STF, a bancada cita a ocorrência de “diversas arbitrariedades e violações à Constituição e ao regimento interno do Congresso cometidas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)”.
Ao justificar a decisão, o deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ), um dos articuladores do mandado de segurança, disse que, durante a sessão, o presidente do Congresso Nacional usou de expedientes ditatoriais. “Nós não vamos entregar os pontos. É preciso respeitar o contraditório e a nossa posição enquanto parlamentar, o que não aconteceu. O que se viu foi uma sessão tumultuada, recheada de irregularidades”, disse.
O parlamentar lembrou o fato de que a bancada do Rio vem travando uma grande luta em defesa dosroyalties do estado, em nome dos mais de 16 milhões de fluminenses, defendendo a lei, a Constituição e o direito adquirido do Rio de Janeiro. “A nossa luta vai continuar e temos a certeza de que, no fim, o Rio vai sair vitorioso. Manteremos essa riqueza [os royalties do petróleo] que é do nosso povo, da nossa gente, e que vai servir para qualificar, preparar e dar oportunidades melhores para as futuras gerações”, disse.
Fux pede informações antes de decidir sobre royalties
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu informações ao Congresso Nacional e à Advocacia-Geral da União (AGU) antes de decidir sobre os processos movidos por parlamentares dos estados produtores contra a lei dos royalties do petróleo. O ministro aguardará as informações antes de tomar qualquer decisão.
Em geral, as partes têm dez dias para enviar informações ao Supremo. A decisão de Fux aparece apenas parcialmente no andamento do processo na internet, e não é possível saber se o prazo foi estabelecido pelo ministro – o gabinete também não confirma a informação.
Nesta madrugada, a bancada parlamentar dos estados produtores acionou o STF alegando que houve abuso de poder do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL) ao conduzir a sessão que apreciou os vetos, na última quarta (6). Os políticos argumentam que a revisão da mensagem presidencial deveria resultar em prazo de 30 dias para análise do texto em comissão especial.
Na noite de quarta, horas antes de os vetos serem derrubados, os senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Lindbergh Farias (PT-RJ) também entraram com mandados de segurança no Supremo tentando impedir o funcionamento da sessão. Eles alegavam que o Congresso deveria convocar uma sessão exclusiva para a apreciação dos vetos. Fux também pediu informações antes de julgar esses processos.
Também tramita no STF a ação em que o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) tenta obrigar o Congresso a analisar 3 mil vetos em ordem cronológica. Em caráter emergencial, o STF manteve a autonomia do Legislativo, mas a Corte ainda precisa dizer se esse estoque é legal e o quais os efeitos do acúmulo. Em tese, essas questões ainda podem derrubar o que o Congresso já decidiu sobre osroyalties.
Os estados produtores também estão se organizando para entrar com ações de inconstitucionalidade assim que a lei for publicada. Isso deve ocorrer na semana que vem.
Agência Brasil
sexta-feira, 1 de março de 2013
Em Londres, Brasil tenta atrair petrolíferas para novos leilões
O governo federal fará nesta sexta-feira, em Londres, uma apresentação para atrair petrolíferas que operam no Mar do Norte para os próximos leilões de petróleo e gás no país, paralisados desde 2008, e tentar solucionar dúvidas e queixas sobre o novo marco regulatório do setor.
No encontro, parte de uma excursão do governo federal voltada a investidores e empresários estrangeiros que começou no último dia 26 de janeiro em Nova York, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) terá como principal missão apresentar os termos da 11ª rodada de licitações de campos de petróleo e gás, em que serão leiloados 289 blocos em terra e no mar. O leilão ocorrerá em 14 e 15 de maio.
Também deverá ser debatida a 12ª rodada de leilões, que deve ocorrer em outubro, e o primeiro leilão do pré-sal, previsto para novembro. Ainda não há detalhes sobre as duas licitações.
Segundo a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, "com esses três leilões, estaremos em dia com qualquer atraso que possa ter havido" na área.
Em entrevista à BBC Brasil, ela disse que a 11ª rodada apresenta oportunidades "muito boas" para as petrolíferas. Entre os campos licitados, há 150 blocos na margem da linha do Equador, a maioria dos quais na bacia do Amazonas.
Segundo a ANP, cuja função é regular, fazer contratações e fiscalizar o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis no país, há boa chances de haver grandes reservas de óleo leve (mais valorizado) na região.
Com as licitações, o governo encerrará um período de mais de quatro anos sem leilões, quando a área total de exploração sob concessão no país encolheu e a produção petrolífera do país estagnou.
Novo marco
Após a descoberta das reservas do pré-sal, em 2007, o governo decidiu alterar o marco regulatório do setor. O novo marco, porém, só foi aprovado no Congresso no fim de 2012, após um duro embate entre parlamentares dos Estados produtores de petróleo (principalmente Rio de Janeiro e Espírito Santo) e dos não produtores sobre os royalties, espécie de compensação paga aos produtores.
A presidente Dilma Rousseff, contudo, vetou o trecho do projeto de lei que alterava a distribuição de royalties para campos já licitados. O Congresso agora se movimenta para analisar o veto da presidente, que pode ser derrubado. A votação está prevista para a próxima terça-feira, 5 de março.
A perspectiva de que as regras sejam alteradas tem sido criticada não só pelos Estados produtores, que ameaçam recorrer ao Supremo Tribunal Federal, mas também pelas petrolíferas que operam esses campos.
Segundo elas, a mudança significaria quebra de contrato e desestimularia novos investimentos no país.
Para a diretora da ANP, porém, o desfecho do embate sobre os royalties não terá qualquer efeito nas novas licitações, já que o veto presidencial trata apenas de contratos vigentes.
"No nosso entendimento, o assunto está pacificado", ela diz. Segundo Chambriard, a explicação do governo tem sido "bastante aceita" pelas petroleiras.
Após o encontro em Londres, a diretora da ANP deve voltar aos Estados Unidos.
No dia 4, ela fará apresentação em Houston, no Texas, sede das principais petrolíferas americanas.
Chambriard ainda deve visitar a Ásia para tratar das novas licitações, em data ainda não definida.
Terra
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Petrobras anuncia recorde de produção de petróleo na camada pré-sal
Rio de Janeiro - A Petrobras informou hoje (28) que a produção de petróleo nos campos operados pela empresa na região do pré-sal nas bacias de Santos e Campos atingiu, no último dia 20, a marca diária de 300 mil barris. Desse volume, 83% - 249 mil barris – correspondem à parcela da Petrobras e o restante, à das empresas parceiras da companhia nas diversas áreas de produção da camada pré-sal.
De acordo com a nota divulgada pela empresa, a produção de 300 mil barris por dia foi alcançada sete anos após a primeira descoberta de petróleo na camada pré-sal, ocorrida em 2006. Esse intervalo de tempo, segundo a Petrobras, é inferior ao que foi necessário para se chegar ao mesmo patamar em outras importantes áreas de produção marítima no mundo, como o Golfo do México e o Mar do Norte.
Ainda de acordo com a nota, a produção média mensal de petróleo na camada pré-sal, este mês de fevereiro, já atinge diariamente 281 mil barris, o que representa um crescimento de 138% em apenas 12 meses.
Agência Brasil
Petrobras tem dificuldade para concluir refinaria no Maranhão, diz ministro
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (28) que a Petrobras encontra “certa dificuldade financeira” para concluir as obras da Refinaria Premium 1, no Maranhão. A presidenta da estatal, Graça Foster, está na China em busca de parcerias.
“Há uma certa dificuldade financeira da Petrobras. A presidenta [Graça Foster] foi à China completar uma negociação com uma grande empresa estatal para que possa se associar à refinaria do Maranhão e completá-la com esses recursos”, destacou durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Segundo Lobão, a construção dessa refinaria e de outras, como a de Pernambuco e a do Rio de Janeiro, é importante para a reduzir as importações de diesel e gasolina no país. “Esse projeto não pode acabar porque é uma necessidade para o país. Estamos importando gasolina e diesel em grande quantidade, não porque não temos petróleo, mas porque não temos refinaria.”
Apesar de reconhecer a dificuldade financeira da Petrobras, o ministro garantiu que a rodada de negócios na China ocorre a convite do país. “Ela [Graça Foster] recebeu convite para isso. Ela não está lá à procura de investidores”, destacou Lobão. Caso consiga fechar parceria, os recursos também podem ser usados nas obras da refinaria do Ceará.
O titular da pasta atribuiu o pedido de “socorro” da Petrobras aos projetos gigantescos que serão feitos pela estatal. “Os investimentos no pré-sal são de grandes proporções, daí ela precisa de recursos e de parceiros”, explicou.
O lucro líquido da Petrobras em 2012, de R$ 21,18 bilhões, foi o menor dos últimos oito anos, de acordo com balanço divulgado pela empresa no dia (5). Segundo a estatal, a redução do lucro resulta de fatores como o aumento dos custos operacionais, uma produção de petróleo menor, a desvalorização cambial e o aumento da importação de derivados.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Petrobras é condenada a pagar royalties a donos de fazendas em Sergipe
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE), que havia condenado a Petrobras a pagar royalties a proprietários de cinco fazendas do estado nas quais a empresa tem extraído petróleo há cerca de 20 anos.
A empresa havia recorrido da decisão no STJ alegando que a decisão do TJSE feria os artigos 43, 51 e 52 da Lei 9.478/97, a chamada Lei do Petróleo. Segundo a Petrobras, a ausência de um contrato de concessão entre a empresa e os proprietários excluiria a possibilidade de um acerto sobre royalties.
Em sua decisão, o TJSE argumentou que “se a ausência de contrato fosse razão suficiente para a estatal deixar de pagar a retribuição financeira aos particulares, também deveria ser justificativa mais que razoável para que ela nem mesmo chegasse a explorar a área”. Tal argumento foi reiterado pelo ministro Luiz Felipe Salomão, do STJ.
Apesar de a Petrobras explorar as áreas há cerca de 20 anos, o pagamento dos royalties deverá ser retroativo a 1998, ano no qual a Lei do Petróleo passou a ter vigência. A Petrobras terá 15 dias, a partir da publicação da decisão do STJ, para recorrer.
Os valores devidos pela empresa em royalties deverão ser apurados nos termos do Artigo 52 da Lei Lei do Petróleo, combinado com o Artigo 28 do Decreto 2.705/98, que regulamentou a norma.
Até o momento de publicação desta matéria, a Petrobras não havia respondido à Agência Brasil sobre pedido de posicionamento quanto à decisão.
Agência Brasil
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Membro da Comissão da Verdade quer revisão da história
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE), que havia condenado a Petrobras a pagar royalties a proprietários de cinco fazendas do estado nas quais a empresa tem extraído petróleo há cerca de 20 anos.
A empresa havia recorrido da decisão no STJ alegando que a decisão do TJSE feria os artigos 43, 51 e 52 da Lei 9.478/97, a chamada Lei do Petróleo. Segundo a Petrobras, a ausência de um contrato de concessão entre a empresa e os proprietários excluiria a possibilidade de um acerto sobre royalties.
Em sua decisão, o TJSE argumentou que “se a ausência de contrato fosse razão suficiente para a estatal deixar de pagar a retribuição financeira aos particulares, também deveria ser justificativa mais que razoável para que ela nem mesmo chegasse a explorar a área”. Tal argumento foi reiterado pelo ministro Luiz Felipe Salomão, do STJ.
Apesar de a Petrobras explorar as áreas há cerca de 20 anos, o pagamento dos royalties deverá ser retroativo a 1998, ano no qual a Lei do Petróleo passou a ter vigência. A Petrobras terá 15 dias, a partir da publicação da decisão do STJ, para recorrer.
Os valores devidos pela empresa em royalties deverão ser apurados nos termos do Artigo 52 da Lei Lei do Petróleo, combinado com o Artigo 28 do Decreto 2.705/98, que regulamentou a norma.
Até o momento de publicação desta matéria, a Petrobras não havia respondido à Agência Brasil sobre pedido de posicionamento quanto à decisão.
Agência Brasil
sábado, 15 de dezembro de 2012
AP 470 Leia o voto de Gilmar Mendes sobre perda de mandato
Por
Elton Bezerra
O site do Supremo Tribunal Federal divulgou
nesta sexta-feira (14/12) o voto do
ministro Gilmar Mendes sobre a perda de mandato dos deputados condenados na
Ação Penal 470, o processo do mensalão. Na segunda-feira (10/12), houve quatro
votos favoráveis à tese de que cabe ao STF determinar a perda do mandato e
quatro pela competência da Câmara dos Deputados. Falta apenas o voto do
ministro Celso de Mello para o ponto final na questão.
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Dag Vulpi
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Vinho
sábado, 22 de setembro de 2012
Revisor e relator divergem em temas centrais do mensalão como o conceito de lavagem de dinheiro
Um
dos pontos de divergência é sobre o crime de lavagem de dinheiro, questão
central por envolver os 13 réus cujas condutas são analisadas agora pelo STF
Supremo Tribunal Federal (STF)
entra no vigésimo sétimo dia de julgamento da Ação Penal 470 na próxima
segunda-feira (24), com a continuação do voto do revisor, Ricardo
Lewandowski, sobre os pagamentos a parlamentares entre 2003 e 2004.
Embora seu voto ainda esteja no
começo, Lewandowski, na sessão de quinta-feira (20), já mostrou discordar da
versão apresentada pelo relator Joaquim Barbosa, que condenou 12 réus desta
etapa, entre eles sete parlamentares. Um dos pontos de divergência é sobre o
crime de lavagem de dinheiro, questão central por envolver os 13 réus cujas
condutas são analisadas agora pelo STF.
Enquanto o relator defende que os
parlamentares lavaram dinheiro ao receber em espécie ou ao mandar terceiros
sacarem na boca do caixa, Lewandowski acredita que a dissimulação faz parte do
próprio ato de corrupção. Para o revisor, se o parlamentar não sabia do caminho
sujo do dinheiro até chegar a suas mãos, ele não pode ser condenado por
lavagem.
Outro ponto de discordância é o
motivo do recebimento da verba pelos parlamentares. Enquanto Joaquim Barbosa
corrobora a tese do Ministério Público, afirmando que o pagamento era para
compra de apoio político para o governo, Lewandowski disse, na última sessão,
que o dinheiro se destinava ao pagamento de dívidas de campanha, aproximando-se
da tese dos advogados.
“Houve
um acordo entre partidos para financiamento de campanhas, os representantes dos
diversos partidos telefonaram para o partido que financiava essas campanhas e
disseram ‘Olha, vai e recebe dinheiro no banco tal’, e essas pessoas mandam um
intermediário que assina um recibo e a pessoa, em princípio, não sabe se o
dinheiro veio da SMP&B [empresa de Marcos Valério], do próprio banco ou de
uma empresa qualquer”, disse Lewandowski.
Logo após a sessão, ao falar com
jornalistas, o revisor deu uma nova versão sobre o destino dos recursos e disse
que não vai detalhar em seu voto qual o objetivo do pagamento a parlamentares
porque “não há necessidade de entrar
nesse tipo de elocubração”. Para Lewandowski, a corrupção já fica
configurada se o político aceitar receber vantagem, independentemente do motivo
que levou o corruptor a oferecer dinheiro.
Até agora, Lewandowski absolveu o
deputado federal Pedro Henry (PP-MT) de todos os crimes e o ex-deputado federal
e ex-presidente do PP Pedro Corrêa, do crime de lavagem de dinheiro. Ele
continuará seu voto nesta segunda analisando as acusações sobre o réu João
Cláudio Genu, assessor do PP na época dos fatos, e os réus Breno Fischberg e
Enivaldo Quadrado, da corretora Bônus Banval. Em seguida, falará sobre os réus
do PL (atual PR), PTB e PMDB.
Confira placar parcial da primeira
parte do Capítulo 6 – corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de
dinheiro entre os partidos da base aliada do governo:
1) Núcleo
PP
a)
Pedro Corrêa
- corrupção passiva: 2 votos pela condenação
- lavagem de dinheiro: empate de 1 a 1
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
b)
Pedro Henry
- corrupção passiva: 1 voto a 1
- lavagem de dinheiro: 1 voto a 1
- formação de quadrilha: 1 voto a 1
c)
João Cláudio Genu
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
d)
Enivaldo Quadrado
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
e)
Breno Fischberg
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
2) Núcleo
PL (atual PR)
a)
Valdemar Costa Neto
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
b)
Jacinto Lamas
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
c)
Antônio Lamas
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela absolvição
- formação de quadrilha: 1 voto pela absolvição
d)
Bispo Rodrigues
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
3) Núcleo
PTB
a)
Roberto Jefferson
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
b)Emerson
Palmieri
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
c)
Romeu Queiroz
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
4) Núcleo
PMDB
a)
José Rodrigues Borba
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
Fonte: Agência
Estado
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Dag Vulpi
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
De quem é o petróleo?
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Segundo a sua lógica, se o petróleo é um produto estratégico, motor da economia moderna, como pode ser tratado como mais um produto regulado pelo mercado? Nacionalista à antiga, não entende como se deixou a situação da Petrobras chegar a este ponto de indiferença para com as necessidades da nação.
Epaminondas acha que o mais sensato seria buscar a auto-suficiência e utilizar o petróleo nacional, extraído pela estatal, justamente para garantir um abastecimento interno a preços razoáveis. Afinal, a preocupação do governo deveria ser com o desenvolvimento do país, e não com a lucratividade dos acionistas da Petrobras. Os derivados do petróleo nacional deveriam circular dentro do país praticamente ao preço do custo de tirá-lo do fundo da bacia de Campos, e não com o preço definido nas bolsas européias.
"Nem nos tempos dos milicos!", brada ele revoltado, entre os antigos colegas do partidão. Epaminondas até desconfia que tem mais por trás desta história: "Deve ter dedo da OPEP e dos capitalistas de Washington."
Para sua decepção, até o novo presidente da estatal, moço do PT, já pelegou e defende que o preço da commodity seja subsidiado pelo governo federal, para garantir a lucratividade da empresa e seus acionistas. Epaminondas acha um absurdo: "Tem que ter subsídio não. Tem só que garantir a lucro básico para manter os investimentos da empresa. Quem não tiver satisfeito que vá comprar ação de outra coisa." Ele já até escreveu uma carta para o JB, denunciando os novos entreguistas.
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Mas Epaminondas não acha que vai ter jeito não. Agora vai ter a guerra do Bush, o preço do petróleo vai aumentar lá fora, e o da Petrobras, que não tem nada a ver com a guerra, também vai aumentar aqui dentro. Depois, como conseqüência, o preço de tudo sobe no seu rastro. Mais inflação para comer a sua aposentadoria.
Epaminondas Palmério sabe que não pode fazer nada. E, lá no fundo, fica até torcendo para os entreguistas virem de novo com a história de privatizar a Petrobras. Desta vez ele até apóia. Por enquanto, ele só faz o seu protesto solitário, se recusando a abastecer sua Parati 83 nos postos BR.
(texto de Mario Barbatti)
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