Reportagem de VEJA mostrou que o presidente teve um encontro fora da agenda oficial com Walter Delgatti no Palácio da Alvorada.Por Da Redação
O ex-procurador Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sergio Moro preferiram o silêncio diante do encontro do presidente Jair Bolsonaro (PL) com Walter Delgatti Neto, o hacker responsável pelo vazamento de mensagens trocadas por membros da operação Lava-Jato no Telegram.
Como VEJA mostrou na edição desta semana, o chefe do Executivo teve uma reunião fora da agenda oficial com o hacker no Palácio da Alvorada na manhã da última quarta-feira, 10, em Brasília. A reportagem apurou que a ideia é usar Delgatti para reforçar os ataques infundados à credibilidade das urnas eletrônicas, algo que já vem sendo feito por Bolsonaro na campanha pela reeleição.
Deltan, que era coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, que teve diálogos vazados por Delgatti, e Moro, que teve a sua reputação abalada com a revelação de comportamentos inadequados para um juiz durante o processo, não se pronunciaram sobre o encontro nas redes sociais. Procurados por VEJA, eles também disseram que não vão se manifestar.
Os vazamentos promovidos por Delgatti foram determinantes para a derrocada da Lava-Jato e de seus principais expoentes, entre eles Deltan e Moro. As reportagens sobre os diálogos entre o então juiz e os procuradores da operação pesaram no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que declarou Moro suspeito para julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em uma decisão mais recente, nesta semana, o Tribunal de Contas da União condenou Deltan a devolver R$ 2,8 milhões gastos na Lava-Jato. Em um dos diálogos vazados pelo hacker, o então procurador incentivou os colegas a gastarem com hospedagens e passagens. “Quanto mais gastarmos, melhor”, disse.
Apesar dos desentendimentos com Bolsonaro quando deixou o Ministério da Justiça, Moro evita fazer críticas diretas ao presidente. Quando questionado sobre seu voto em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, prefere não responder, mas já disse que a eleição do petista seria “uma tragédia” para o país. Já Deltan declarou, em junho, que votará no atual presidente caso esse cenário se confirme.
Moro é candidato ao Senado pelo União Brasil no Paraná. Já Deltan vai tentar pelo Podemos uma vaga na Câmara dos Deputados. O primeiro deixou de ser juiz em 2019 quando virou ministro de Bolsonaro; o segundo pediu demissão do cargo de procurador da República em novembro de 2021.
Como VEJA mostrou na edição desta semana, o chefe do Executivo teve uma reunião fora da agenda oficial com o hacker no Palácio da Alvorada na manhã da última quarta-feira, 10, em Brasília. A reportagem apurou que a ideia é usar Delgatti para reforçar os ataques infundados à credibilidade das urnas eletrônicas, algo que já vem sendo feito por Bolsonaro na campanha pela reeleição.
Deltan, que era coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, que teve diálogos vazados por Delgatti, e Moro, que teve a sua reputação abalada com a revelação de comportamentos inadequados para um juiz durante o processo, não se pronunciaram sobre o encontro nas redes sociais. Procurados por VEJA, eles também disseram que não vão se manifestar.
Os vazamentos promovidos por Delgatti foram determinantes para a derrocada da Lava-Jato e de seus principais expoentes, entre eles Deltan e Moro. As reportagens sobre os diálogos entre o então juiz e os procuradores da operação pesaram no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que declarou Moro suspeito para julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em uma decisão mais recente, nesta semana, o Tribunal de Contas da União condenou Deltan a devolver R$ 2,8 milhões gastos na Lava-Jato. Em um dos diálogos vazados pelo hacker, o então procurador incentivou os colegas a gastarem com hospedagens e passagens. “Quanto mais gastarmos, melhor”, disse.
Apesar dos desentendimentos com Bolsonaro quando deixou o Ministério da Justiça, Moro evita fazer críticas diretas ao presidente. Quando questionado sobre seu voto em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, prefere não responder, mas já disse que a eleição do petista seria “uma tragédia” para o país. Já Deltan declarou, em junho, que votará no atual presidente caso esse cenário se confirme.
Moro é candidato ao Senado pelo União Brasil no Paraná. Já Deltan vai tentar pelo Podemos uma vaga na Câmara dos Deputados. O primeiro deixou de ser juiz em 2019 quando virou ministro de Bolsonaro; o segundo pediu demissão do cargo de procurador da República em novembro de 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi