O
presidente Michel Temer recebeu hoje (12) o relator da reforma trabalhista na
Câmara, Rogério Marinho (PSDB-RN). Temer informou ao deputado que a Câmara
participará da criação da medida provisória (MP) que vai alterar pontos
polêmicos da reforma aprovada ontem no Senado. “A MP será fruto de
negociação entre a Câmara e o Senado”, disse Marinho à reportagem da Rádio
Nacional.
Marinho
negou que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tenha
fechado as portas da Casa para alterações em pontos polêmicos da reforma. Na
madrugada de hoje, Maia postou uma mensagem em sua conta no Twitter dizendo
que deputados não aceitarão mudanças na reforma trabalhista.
“Ele
não ia se comprometer com uma MP sem ter participado da negociação do texto.
Mas não vai se furtar a discutir uma MP no congresso”, disse o deputado.
Marinho também garantiu que será mantido o caráter opcional do Imposto
Sindical, conforme a reforma que seguiu ontem para sanção presidencial.
Temer vai sancionar o texto da reforma trabalhista amanhã (13), às 15h, em uma solenidade no Palácio do Planalto. Ainda não há uma data para envio da MP que altera pontos polêmicos.
A
reforma altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
permitindo, dentre as mudanças, que o acordado entre patrões e empregados
prevaleça sobre o legislado nas negociações trabalhistas. A aprovação da
reforma trabalhista é considerada essencial pelo governo para a recuperação da
economia e a queda do desemprego.
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