Fabíola
Sinimbú
O novo
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá à sua frente inúmeros
desafios à frente da maior economia do planeta. Ele assumiu o cargo no mesmo
dia do encerramento do Fórum Econômico Mundial, na Suíça, onde, ao longo de
quatro dias, autoridades de todo o mundo debateram a economia global e muitas
das atenções se voltaram para os possíveis passos do novo mandatário americano.
Durante o
fórum, foram muitos protestos e também manifestações de apoio à política
protecionista e nacionalista de Trump. E, já em seu discurso de posse, o novo
presidente deixou claro que pretende manter boas relações com as outras nações,
mas que os Estados Unidos virão em primeiro lugar em seu governo.
Como
presidente de um país que detém um PIB de quase 18 trilhões, sobre Trump recai
a responsabilidade de levantar a economia norte-americana, que passa por um dos
períodos de menor crescimento dos últimos anos. De acordo com os dados do Fundo
Monetário Internacional, os EUA fecharam o ano de 2015 com um crescimento do
PIB de 2,6%. O balanco econômico do ano de 2016 ainda não foi fechado, mas a
estimativa é que o PIB tenha avançado apenas 1,6% e a projeção para 2017, de
2,3%, não é muito otimista.
Desemprego
cai, mas desigualdade aumenta
Segundo uma
pesquisa encomendada pelo Departamento de Trabalho da Casa Branca, a taxa de
desemprego no país caiu consideravelmente em 2016, para 4,7%, no entanto, o
número de pessoas que trabalham apenas meio período por razões econômicas ainda
é grande. Elas somam 5,6 milhões de trabalhadores que gostariam de trabalhar em
período integral, mas não têm oportunidade.
A média
salarial por hora também cresceu nos últimos anos, atingindo 21,7 dólares em
dezembro de 2016, mas a produção industrial caiu consideravelmente. Mesmo
assim, encerrou 2016 com um crescimento de 0,5% no mês de dezembro, o primeiro
desde 2014, de acordo com dados do Federal Reserve Bank, o Banco Central
norte-americano.
Uma das
bandeiras de campanha do novo presidente é uma reforma tributária na qual ele
promete grandes cortes nos impostos de empresas e cidadãos. Outro foco de sua
campanha, foi a melhoria e manutenção na infraestrutura.
Além desses
desafios, a desigualdade social vem aumentando nos EUA consideravelmente. De
acordo com dados divulgados recentemente pela Oxfam (organização que atua
na busca de soluções para a pobreza e a injustiça), a renda dos 50% mais pobres permaneceu inalterada, enquanto a do 1% mais rico da população aumentou 300% nos últimos 30 anos nos Estados
Unidos.
De forma
geral, o novo presidente ainda terá um longo caminho a percorrer para ganhar a
confiança tanto da população americana como a do mercado financeiro e da
comunidade internacional.
Agência Brasil
se ele fizer tudo
ResponderExcluirque falou a favor do seu Pais !!!
vai ser um otimo Presidente.