Se não fosse
trágico seria cômico, mas é trágico.
Alguém precisa
avisar ao ministro Henrique Meirelles que foi exatamente essa falta de empenho,
sabotagem mesmo, do Congresso, em não aprovar as medidas econômicas propostas
pelo governo anterior, que fez com que a economia estagnasse, o desemprego
aumentasse e a população se revoltasse, criando dessa forma um ambiente
propicio para a implantação do impeachment do governo petista.
A crise
econômica decorre do desequilíbrio fiscal, não da situação política do país,
disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele, no entanto, cobrou
empenho do Congresso e declarou que a economia só voltará a crescer se os
parlamentares aprovarem as medidas econômicas de interesse do governo.
“A crise
econômica foi gerada pela crise fiscal e só será resolvida pela questão fiscal.
Vamos prosseguir o nosso trabalho normalmente. Acredito que, se as medidas forem
aprovadas no devido tempo, e acreditamos que serão pelo Congresso, certamente o
Brasil voltará a crescer dentro do potencial que merece e que tem para crescer
e voltar a gerar emprego”, disse o ministro.
Meirelles não
se comprometeu com uma estimativa de quando a economia vai se recuperar. Disse
apenas que o governo está trabalhando para que seja o mais rápido possível.
Segundo ele, a arrecadação voltará a crescer somente depois que o Congresso
aprovar o projeto que cria um teto para o crescimento dos gastos públicos, o
que permitirá a retomada da confiança em relação à economia brasileira.
Em relação à
renegociação da dívida dos estados, Meirelles disse que recebeu a proposta das
unidades da Federação, mas que só fará uma contraproposta depois de se reunir
com a equipe econômica e com os próprios governadores. “Prosseguiremos para a
confecção da nossa proposta final aos estados. Não só equacionando a questão
atual, mas também, visando a evitar que existam problemas futuros iguais a
este, eliminar a recorrência desse tipo de situação”, acrescentou. O encontro
entre o ministro e os governadores está previsto para esta quinta-feira (9).
O ministro fez
as declarações ao sair de reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), Ricardo Lewandowski. Segundo Meirelles, os dois conversaram sobre a nova
meta de déficit fiscal de R$ 170,5 bilhões e não trataram do reajuste dos
ministros do Supremo, tema que pode ser vetado pelo presidente interino Michel
Temer.
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Dag Vulpi