Em nota divulgada
no fim da tarde de ontem (9), o Instituto Lula questionou a legitimidade do
promotor responsável pela denúncia e ressaltou que não há fato novo na denúncia
oferecida pelo Ministério Público de São Paulo. "Não há nenhuma novidade
na denúncia do Ministério Público de São Paulo, que já havia sido anunciada na
revista Veja, em 22 de janeiro de 2016, pelo promotor Cássio Conserino.
De acordo com
a nota, Cássio Conserino não é o promotor natural do caso e prejulgou antes de
ouvir o ex-presidente, mostrando que é parcial. "O ex-presidente Lula não
é proprietário nem de tríplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e não cometeu
nenhuma ilegalidade. Ele apresentou sua defesa e documentos que provam isso ao
promotor", acrescentou o documento.
Também por
meio de nota, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, informou que a
denúncia do Ministério Público foi antecipada no dia 22 de janeiro à revista
Veja pelo promotor de Justiça Cássio Roberto Conserino, antes, portanto, da
conclusão do procedimento investigatório e que hoje apenas formalizou a
denúncia.
Segundo
Martins, a apuração não foi isenta e decorreu da “parcialidade e da intenção
deliberada de macular a imagem de Lula, imputando crime a pessoa que o promotor
sabe ser inocente”.
“A família do
ex-presidente Lula nunca escondeu que detinha uma cota-parte de um
empreendimento da Bancoop, tendo solicitado o resgate desta cota no final de
2015”, afirmou a nota.
O advogado
disse ainda que a conduta do promotor confirmaria que o Ministério Público
paulista e o MPF estão investigando os mesmos fatos e aponta, segundo Martins,
a necessidade de o Supremo Tribunal Federal decidir sobre qual órgão do MP tem
competência para tratar do assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi