O
ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse, em sua conta pessoal no
Twitter, que os serviços prestados pelo publicitário João Santana durante as
campanhas da presidenta Dilma, do ex-presidente Lula e do prefeito de São
Paulo, Fernando Haddad, foram pagos de acordo com a lei. O ministro citou
um relatório da Polícia Federal que ressalta, segundo ele, “de modo
inequívoco”, que não há indícios de irregularidades nos pagamentos.
Hoje de manhã
(23), João Santana e sua esposa e sócia, Mônica Moura, foram detidos ao
desembarcar no Brasil, procedentes da República Dominicana, por terem prisão
temporária decretada pelo juiz Sergio Moro. As investigações da Operação Lava
Jato apontam que eles teriam recebido dinheiro da empreiteira Odebrecht, para
pagamento de serviços da campanha de Dilma.
“A 23ª fase da
Operação Lava Jato não investiga supostas irregularidades relacionadas à
campanha de Dilma. As contas da campanha da presidenta foram declaradas e
aprovadas pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral]. Os valores pagos pelos
serviços prestados durante as campanhas de Lula, de Haddad e Dilma obedeceram à
lei”, escreveu o ministro na rede social. Esta foi a primeira vez que um membro
do governo veio a público se pronunciar sobre o assunto.
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Dag Vulpi