quarta-feira, 5 de março de 2014

JB decide na África se será ou não candidato


Presidente do Supremo Tribunal Federal embarcou no último sábado para uma semana de encontros com autoridades de Gana, Benin e Angola, para profundar as relações entre a Corte brasileira e países africanos; derrotado na fase dos embargos infringentes da AP 470, magistrado deixou o país após admitir que penas foram elevadas artificialmente para evitar a prescrição; acusado de desmoralizar o Supremo, Barbosa cogita, mais do que nunca, carreira política; está mais propenso a aceitar filiação ao PV, de José Luiz de França Penna, para disputar em 2014 vaga ao Senado pelo Rio de Janeiro

Longe do braseiro que provocou ao reconhecer que penas da AP 470 foram elevadas artificialmente para evitar a prescrição, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, cumpre agenda oficial na África.

Enquanto advogados cobram sua saída da Corte e a possibilidade de um novo julgamento, o magistrado tem outra preocupação em mente. Declaradamente interessado em se engajar na política e com intenção de se aposentar este ano, ele tem sido cortejado por partidos políticos como arma de oposição à reeleição de Dilma Rousseff.

Em pesquisas nacionais para presidente, ele chega a 15% das intenções de voto. O PSB, do presidenciável Eduardo Campos, e o PDT, de Carlos Lupi, estão no páreo para lançar o polêmico juiz em 2014.

No entanto, Barbosa parece mais propenso a aceitar o convite do PV. Segundo Ilimar Franco, do Globo, ele começou conversas informais com dirigentes do partido e prometeu pensar, na África, na possível filiação.

A ideia é Barbosa disputar o Senado pelo Rio de Janeiro, na chapa de Alfredo Sirkis, candidato verde ao governo estadual.

O presidente do STF deve retornar ao Brasil no dia 10 de março, já com a decisão. Ele embarcou no último sábado (1º) para uma semana de encontros com autoridades de Gana, Benin e Angola, para aprofundar as relações entre o Supremo brasileiro e países africanos.

Na volta, comandará a continuação do julgamento dos recursos do processo do chamado “mensalão”. Derrotado na última fase dos embargos infringentes - Supremo absolveu oito acusados do delito de formação de quadrilha, Barbosa levará ao plenário a decisão se mantém ou não condenações a três acusados do crime de lavagem de dinheiro, entre eles o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT).

Do Brasil 247

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