Presidente do
Supremo Tribunal Federal embarcou no último sábado para uma semana de encontros
com autoridades de Gana, Benin e Angola, para profundar as relações entre a
Corte brasileira e países africanos; derrotado na fase dos embargos
infringentes da AP 470, magistrado deixou o país após admitir que penas foram
elevadas artificialmente para evitar a prescrição; acusado de desmoralizar o
Supremo, Barbosa cogita, mais do que nunca, carreira política; está mais
propenso a aceitar filiação ao PV, de José Luiz de França Penna, para disputar
em 2014 vaga ao Senado pelo Rio de Janeiro
Longe do
braseiro que provocou ao reconhecer que penas da AP 470 foram elevadas
artificialmente para evitar a prescrição, o presidente do STF, Joaquim Barbosa,
cumpre agenda oficial na África.
Enquanto
advogados cobram sua saída da Corte e a possibilidade de um novo julgamento, o
magistrado tem outra preocupação em mente. Declaradamente interessado em se
engajar na política e com intenção de se aposentar este ano, ele tem sido
cortejado por partidos políticos como arma de oposição à reeleição de Dilma
Rousseff.
Em pesquisas
nacionais para presidente, ele chega a 15% das intenções de voto. O PSB, do
presidenciável Eduardo Campos, e o PDT, de Carlos Lupi, estão no páreo para
lançar o polêmico juiz em 2014.
No entanto,
Barbosa parece mais propenso a aceitar o convite do PV. Segundo Ilimar Franco,
do Globo, ele começou conversas informais com dirigentes do partido e prometeu
pensar, na África, na possível filiação.
A ideia é
Barbosa disputar o Senado pelo Rio de Janeiro, na chapa de Alfredo Sirkis,
candidato verde ao governo estadual.
O presidente
do STF deve retornar ao Brasil no dia 10 de março, já com a decisão. Ele
embarcou no último sábado (1º) para uma semana de encontros com autoridades de
Gana, Benin e Angola, para aprofundar as relações entre o Supremo brasileiro e
países africanos.
Na volta,
comandará a continuação do julgamento dos recursos do processo do chamado
“mensalão”. Derrotado na última fase dos embargos infringentes - Supremo
absolveu oito acusados do delito de formação de quadrilha, Barbosa levará ao
plenário a decisão se mantém ou não condenações a três acusados do crime de
lavagem de dinheiro, entre eles o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT).
Do Brasil 247
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