"Esquecer, não. Mas a revanche também não ajuda. As Forças Armadas poderiam ajudar a botar uma pedra final nisso"; 'Olha aqui. Nós fizemos isso e foi errado', disse o ex-presidente tucano, filho de militares, ao analisar os 50 anos do golpe militar de 1964; segundo ele, o caminho do Brasil não é o de outros países que puseram na cadeia líderes e agentes da repressão; e sim o da reconciliação, semelhante à da África do Sul pós-apartheid
Ao analisar os 50 anos do golpe militar, de 1964, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que as Forças Armadas devem um pedido de desculpas à sociedade.
"Esquecer, não. Mas a revanche também não ajuda. As Forças Armadas poderiam ajudar a botar uma pedra final nisso"; 'Olha aqui. Nós fizemos isso e foi errado'.
Segundo ele, o caminho do Brasil não é o de tantos outros países (Argentina, Chile, Peru, Uruguai) que, uma vez terminada a ditadura, puseram na cadeia líderes e agentes da repressão; e sim o da reconciliação, semelhante à da África do Sul pós-apartheid. Mas, para isso, ainda falta um passo: o reconhecimento do erro pelos militares.
Em entrevista ao Valor, ele também critica o governo federal, entre outras razões, pelo aparelhamento da Petrobras, e vê indícios de um propinoduto na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Sobre as eleições deste ano, descarta a possibilidade de ser o vice na chapa de Aécio, mas sinaliza sua preferência por um nome de São Paulo (leia mais).
Do Brasil 247
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