Por
Gilberto Nascimento no Brasil Econômico
Encontro
desagradou boa grande parte dos militantes e parlamentares do partido por fugir
de temas polêmicos
O 5º.
Congresso do PT, encerrado no sábado (14) em Brasília, desagradou grande parte
dos militantes e parlamentares do partido. A organização do encontro procurou
evitar discussões mais acaloradas sobre temas polêmicos, como o apoio aos
presos petistas condenados no mensalão, as críticas aos grandes meios de
comunicação e a formação de alianças com partidos considerados conservadores,
como o PMDB. No caso do mensalão, temia-se a aprovação de propostas que viessem
a ser consideradas uma afronta ao STF, pelo partido da presidente da República.
O objetivo também era evitar prejuízos eleitorais à campanha de Dilma. Ao
final, em rápida votação, o congresso acatou um texto mais light,
contrariamente ao que pretendia os grupos à esquerda.
Foi aprovado o
apoio às iniciativas “da militância e movimentos sociais em favor da reparação
das injustiças e ilegalidades cometidas contra os companheiros
condenados". Para o deputado Paulo Teixeira (SP), ex- secretario-geral, o
congresso deixou a desejar. “Foi um congresso esvaziado no debate político.
Teve a metade dos delegados pretendidos e foi bem abaixo do esperado”, afirmou.
“Há um receio de discutir questões que não estão bem resolvidas. O objetivo era
evitar focos de tensão”, observou o deputado Fernando Ferro (PE). “Em vez de
trazer soluções, poderia criar mais problemas. Mas não vamos escapar dessa
discussão. Se não fizermos no partido, vamos fazer com os adversários”,
acrescentou. Edinho Silva, ex-presidente do PT de São Paulo, disse que as eleições
internas não permitiram as discussões preliminares de temais mais complexos.
Discípulo do
Silvinho
Pouco antes da
visita de Dilma ao congresso do PT, a equipe de segurança da PF foi vistoriar o
auditório do Hotel Brasil 21, em Brasília. Agentes pediram o encerramento de
reunião de petistas em uma das salas para ser realizada a varredura. Disposto,
um militante do Maranhão disparou: “Não precisa parar a reunião. Manda as
vassouras aí que a gente varre tudo”.
Grupo de
intelectuais se desencanta com Marina
Um grupo de
intelectuais e executivos que havia aderido à Rede em São Paulo desencantou-se
com o partido de Marina após a aliança com o PSB. Formado por cerca de 50
pessoas “que procuram pensar o País daqui a 20 anos”, como observou um dos
integrantes, o grupo avalia que Marina não conseguirá mais “fazer política de
uma maneira diferente”.
Nada a perder
O vereador
Jean Madeira (PRB) aproveitou a eleição da mesa diretora da Câmara paulistana
para distribuir aos colegas o segundo volume da autobiografia do bispo Edir
Macedo. Alguns esqueceram seus exemplares.
Não deu as
caras
O vereador
Milton Leite (DEM) faltou à eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São
Paulo. Um dos líderes do grupo conhecido como Centrão, ele tentou sem sucesso
lançar sua candidatura a presidente da Casa.
Comissão
convida Lula e Tuma
A Comissão da
Verdade da cidade de São Paulo convidou o ex-presidente Lula e o delegado
aposentado Tuma Jr para depor sobre o livro em que o policial afirma que Lula
teria sido informante durante a ditadura.
“Há um mês a
imprensa está instalada no portão da minha casa, me fazendo de prisioneiro”,
Roberto Jefferson (PTB), ex-deputado condenado no mensalão, aguardando mandado
de prisão do STF
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