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Dag Vulpi – As projeções de instituições financeiras
para o crescimento da economia em 2013 e no próximo ano caíram pela segunda
semana seguida. Para este ano, a estimativa de expansão do Produto Interno
Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país, passou
de 2,35% para 2,30%. No próximo ano, a economia deve crescer 2,01%, ante 2,10
previstos anteriormente.
Essas
projeções são do relatório semanal, elaborado com base em estimativas do
mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. A pesquisa é
feita pelo Banco Central (BC).
A estimativa
para a expansão da produção industrial foi alterada de 1,63% para 1,61%, este
ano, e de 2,25% para 2,31%, em 2014.
A projeção
para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em
34,6%, tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
A previsão das
instituições financeiras para o saldo negativo em transações correntes
(registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil
com o exterior) foi mantida em US$ 80 bilhões este ano e passou de US$ 72,35
bilhões para US$ 71,30 bilhões, em 2014.
A projeção
para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 2,30 para R$ 2,33, este ano, e de R$
2,40 para R$ 2,43, no fim de 2014.
A estimativa
para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) segue em 5,70%,
este ano, e foi ajustada de 5,92% para 5,95%, em 2014.
As projeções
estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite
superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o
centro da meta.
Um dos
instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por
consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Copom
aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos
nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança.
A Selic
encerra 2013 em 10% ao ano, depois de passar por seis elevações seguidas. Para
o final de 2014, a projeção das instituições financeira é que a taxa esteja em
10,5% ao ano.
Da Agência
Brasil
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Dag Vulpi