O PT convocou sua militância a apoiar os protestos que se repetem nesta quinta-feira em vários pontos do país contra a administração dos serviços públicos.
Os protestos tiveram como estopim o aumento das tarifas do transporte, mas foram se somando inumeráveis reivindicações, como a luta contra a corrupção, a degradação da saúde e da educação e dos gastos realizados para receber grandes eventos.
Frente a essa pressão, que mobilizou centenas de milhares de pessoas, várias Prefeituras revogaram o aumento das tarifas, inclusive São Paulo, do prefeito petista Fernando Haddad.
Após o anúncio feito por Haddad, o presidente do PT, Rui Falcão, divulgou uma nota na qual manifestou sua solidariedade aos movimentos sociais e estimulou a militância do partido a apoiá-las.
"O PT saúda as manifestações da juventude e de outros setores sociais que ocupam as ruas em defesa de um transporte público de qualidade e barato", diz a nota.
Falcão afirmou que "a presença de filiados do PT, com nossas cores e bandeiras neste e em todos os movimentos sociais, tem sido um fator positivo não só para o fortalecimento, mas, inclusive, para impedir que a mídia conservadora e a direita possam influenciar, com suas pautas, as manifestações legítimas".
O presidente do PT também ressaltou sua "certeza" que o partido "saberá lidar com atos isolados de vandalismo e violência, de modo que não sirvam de pretexto para tentativas de criminalização" das manifestações.
Em outro parágrafo de sua nota, Falcão expressou que "repudiamos a violência policial que marcou a repressão aos movimentos em várias praças do país, sobretudo em São Paulo, onde cenas de truculência, inclusive contra jornalistas no exercício da profissão".
Segundo o presidente do PT, "a insatisfação de parcelas da juventude em relação às instituições e aos partidos políticos revela a necessidade de uma ampla reforma do sistema político e eleitoral", dois pontos já colocados pelo partido no Congresso.
Apesar da revogação da alta do preço do transporte em várias cidades, o movimento Passe Livre ratificou sua convocação para voltar a tomar as ruas hoje, quando espera-se que haverá protestos em mais de cem cidades.
Terra
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