Jornal francês afirma em
editorial que as perspectivas para as próximas eleições mudaram e a reeleição
de Dilma Rousseff não está garantida
As manifestações que têm
levado multidões às ruas das grandes cidades brasileiras nas últimas semanas
virou tema do editorial do jornal francês Le Monde. Em uma prévia da versão que
deve chegar às bancas na terça-feira, já disponível em seu site, o jornal
afirma que “o mal-estar social que começou em 13 de junho está se transformando
em crise política”.
O texto versa ainda sobre
as mudanças no cenário para a próxima eleição presidencial: “O questionamento
dos partidos, gangrenados pela corrupção, e a revolta contra a mediocridade dos
serviços públicos, indignos de uma potência emergente, modificaram as
perspectivas para as eleições presidenciais de 2014”. De acordo com o Le Monde,
apesar da popularidade ainda elevada, a reeleição de Dilma Rousseff não está
garantida.
O jornal diz ainda que
“lulistas históricos preconizam a volta do carismático ex-presidente (Luiz
Inácio Lula da Silva), em substituição a uma chefe de Estado que se revelou
demasiado gestora, mas pouco política na diplomacia”.
Embora destaque os
programas sociais, em especial no combate à fome, o Le Monde aponta que o País
pensa em importar médicos e engenheiros estrangeiros “porque nenhum governo fez
da educação prioridade absoluta, nem mesmo Fernando Henrique Cardoso, que foi
um brilhante universitário”.
Aos partidos políticos
brasileiros, o jornal se refere como “escritórios de negócios” e lembra a
dificuldade de se realizar uma reforma política.
Terra
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