O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou variação de 0,54% na terceira semana do mês de abril. O resultado é 0,11 ponto percentual abaixo da taxa registrada na semana anterior.
O índice do grupo alimentação, principal responsável pela redução do IPC-S, passou de 1,37% para 1,13%. Nessa classe de despesa, destacou-se o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 11,93% para 9,77%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos habitação (de 0,62% para 0,50%); educação, leitura e recreação (de -0,05% para -0,4%); transportes (de 0,28% para 0,24%); comunicação (de 0,24% para -0,04%) e despesas diversas (de 0,28% para 0,24%).
Já os grupos que apresentaram acréscimo foram os de saúde e cuidados pessoais (de 0,6% para 0,79%) e vestuário (de 0,4% para 0,56%).
IPC-S recua em cinco capitais na terceira semana de abril, diz FGV
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre a segunda e a terceira semanas de abril. A maior queda foi observada em Porto Alegre: 0,29 ponto percentual, já que a taxa de inflação caiu de 0,83% para 0,54% no período.
Em seguida, aparece a cidade de Salvador, com queda de 0,25 ponto percentual (ao passar de 0,9% para 0,65%). Outras cidades que tiveram queda no IPC-S foram Rio de Janeiro (0,1 ponto percentual, ao passar de 0,84% para 0,74%), São Paulo (0,08 ponto percentual, ao passar de 0,45% para 0,37%) e Belo Horizonte (0,03 ponto percentual, ao passar de 0,71% para 0,68%).
Duas cidades tiveram alta na taxa: Recife (0,09 ponto percentual, ao passar de 0,34% para 0,43%) e Brasília (0,07 ponto percentual, ao passar de 0,4% para 0,47%).
Inflação na capital paulista sobe para 0,17% na terceira prévia de abril
A inflação na capital paulista medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) registrou alta de 0,17% na terceira prévia do mês. Na prévia anterior, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,08% depois de registrar deflação nas quatro divulgações anteriores.
A maior variação ocorreu no grupo saúde, com alta de 0,86%. Na última apuração, o item havia registrado alta de 0,45%. As despesas com vestuário também aumentaram, com o índice em 0,39%. A taxa, no entanto, é inferior à observada na segunda medição de abril, quando o índice desse item ficou em 0,45%.
Também apresentaram variação positiva os grupos alimentação (0,26%), transportes (0,2%) e educação (0,19%). O item habitação (0,11%) interrompeu o movimento de deflação que se seguiu por sete meses. Apenas o grupo despesas pessoais registrou IPC negativo nesta apuração, com taxa de -0,45%.
Confiança do consumidor fica estável em abril e interrompe sequência de quedas
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas, ficou estável de março para abril deste ano em 113,9 pontos. O resultado interrompeu seis quedas consecutivas do indicador, que se manteve no menor nível desde março de 2010 (111,6 pontos).
Segundo a FGV, houve piora nas avaliações do momento presente, com queda de 2,3% no subíndice da Situação Atual. A principal causa para foi um pessimismo maior do consumidor brasileiro em relação à situação econômica local atual. A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa caiu de 19,9% em março para 17,4% em abril. Ao mesmo tempo, aqueles que a julgam ruim aumentaram de 29,1% para 32,7%.
Já o subíndice de Expectativas cresceu 1,5%, mostrando uma confiança maior do consumidor em relação aos próximos meses. A melhora da expectativa em relação à situação financeira das famílias foi um dos motivos que levaram ao aumento do subíndice. Os consumidores que projetam melhora da situação financeira das famílias aumentaram de 39% em março para 41,3% em abril. Já a parcela dos que preveem piora caiu de 5,1% para 4,3% no período.
Agência Brasil
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