A vereadora Professora Ana Maria (PT), da
cidade de Ponta Grossa, no interior do Paraná, teve alta do hospital na tarde
desta quinta-feira após ficar quase 24 horas internada. Ela desapareceu depois
da cerimônia de posse no dia 1° de janeiro e a Polícia Civil passou a
investigar o suposto sequestro após uma ligação feita para a família da
vereadora.
Segundo a polícia, a vereadora Professora Ana Maria forjou o próprio sequestro por interesses pessoais e políticos Foto: Reprodução |
Ana Maria foi voluntariamente ao hospital
no final da tarde de ontem, onde permaneceu em observação alegando
instabilidade emocional e desidratação. Para a polícia, a vereadora forjou o
próprio sequestro por interesses pessoais e políticos.
O delegado Danilo Cesto, da 13ª subdivisão
policial de Ponta Grossa, informou que a vereadora chegou à delegacia acompanhada
do advogado e da filha. Em razão de seu estado de saúde, ainda sob medicação,
Ana Maria optou por falar apenas em juízo. "Por esta razão de saúde, ela
está em um sala reservada na subdivisão, sob observação. Assim que tiver
condições, ela será encaminhada para o estabelecimento próprio", explicou
Cesto.
De acordo com ele, a comunicação do
flagrante feito para a vereadora já foi levada para a Justiça, que vai decidir
se mantém Ana Maria presa ou se ela pode deixar a prisão sob fiança. Cesto
lembrou que a vereadora tem bons antecedentes criminais. "Ela não comentou
nada sobre a motivação. O ponto central é a votação que elegeria a Mesa
Diretora da Câmara Municipal", comentou Cesto. O delegado esclareceu que
ainda será apurado se houve a participação de outras pessoas relacionadas à
Câmara de Ponta Grossa.
Policiais deram a voz de prisão para a
vereadora ainda no hospital, mesmo sedada. Ela foi autuada em flagrante por
comunicação falsa de crime, fraude processual e formação de quadrilha. Ana
Maria ficou internada sob escolta policial.
De acordo com o delegado Luiz Aberto
Cartaxo, do Grupo Tigre, especializado em sequestros da Polícia Civil, a
vereadora forjou o sequestro com a ajuda de um funcionário e seus familiares.
Três pessoas foram presas ontem suspeitas de participação no suposto sequestro.
Os outros três presos ontem -
Idalécio Valverde da Silva, Adauto Valverde da Silva e Susicleia Rocha Valverde
da Silva - já foram encaminhados para o sistema prisional, segundo o delegado.
Reginaldo da Silva, que teria participação no falso sequestro, segue foragido.
Terra.com
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