Aumento de 9,4% é equivalente à soma das
variações da inflação e do Produto Interno Bruto paulista no último ano;
reajuste vale a partir de fevereiro
O governo de São Paulo anunciou o aumento
do salário mínimo do Estado de R$ 690 para R$ 755 - um reajuste de 9,4%,
equivalente à soma das variações da inflação e do Produto Interno Bruto
paulista no último ano. Serão beneficiados os trabalhadores da iniciativa
privada em setores que não são regidos por acordos sindicais, como empregados
domésticos, serventes, mensageiros e motoboys.
Também foram elevados os pisos de outras
duas faixas salariais. Trabalhadores como cabeleireiros, telefonistas e
operadores de telemarketing de São Paulo terão aumento de R$ 700 para R$ 765.
Chefes de serviços de transporte, supervisores de compras e operadores de
estações de rádio terão reajuste de R$ 710 para R$ 775.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB)
aproveitou o anúncio para comparar o novo piso do Estado com o salário mínimo
nacional, estabelecido pelo governo federal, que passou para R$ 678 este ano.
"Você tem um salário mínimo para o
Brasil inteiro, mas Estados que têm uma economia mais forte podem estabelecer
um piso mais elevado", disse Alckmin. "Isso não impede que os
sindicatos trabalhem para ter um valor mais alto, mas esse é o piso do Estado.
Fortalece o mercado interno, melhora a questão social e melhora a questão
econômica."
Os reajustes passam a valer em 1.º de fevereiro
e, segundo o governo, beneficiam 8 milhões de trabalhadores. O aumento deve
injetar R$ 264 milhões por mês no mercado consumidor paulista, segundo previsão
da Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho paulista.
Funcionalismo. Alckmin também anunciou o
aumento do piso do funcionalismo público estadual, de R$ 720 para R$ 785. O
reajuste incide sobre 61 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas do
Estado. O impacto na folha de pagamento será de R$ 32,6 milhões ao ano.
O Estado de S.Paulo
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