O ex-ministro José Dirceu ficou “aliviado”
com a decisão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa,
de rejeitar o pedido de prisão imediata de condenados do mensalão. A informação
foi passada por assessores do petista
O ex-ministro José Dirceu ficou “aliviado”
com a decisão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa,
de rejeitar o pedido de prisão imediata de condenados do mensalão. A informação
foi passada por assessores do petista.
Segundo eles, Dirceu recebeu a notícia com
“tranquilidade e serenidade” e estava pronto para acatar qualquer uma das duas
possibilidades.
Dirceu ouvia em MPB na sala de seu
apartamento quando soube da decisão pelo UOL (empresa controlada pelo Grupo
Folha, que edita a Folha) e logo após procurou noticiário na televisão. A
decisão foi brindada com vinho e um desabafo do petista: “Agora é tempo da
família”.
Dirceu foi condenado no julgamento do
mensalão por corrupção ativa e formação de quadrilha, e a uma pena de 10 anos e
10 meses de prisão, mais o pagamento de R$ 676 mil em multas.
O ex-ministro deve passar o Natal com sua
mãe, em Santa Rita do Passa Quatro em Minas Gerais. Deve viajar hoje ou amanhã.
“Essa foi mais uma etapa, atrás dela vem
outra”, disse Marco Aurélio Carvalho, do setor jurídico do PT, se referindo a
execução das penas dos condenados pelo mensalão.
Ainda segundo os assessores, Dirceu recebeu
diversos telefonemas de apoio. O ex-presidente da CUT (Central Única dos
Trabalhadores), Arthur Henrique, visitou o ex-ministro por cerca de 15 minutos
no início da tarde. Segundo ele, o petista ficou muito feliz com a decisão.
Henrique também afirmou que se o STF tivesse tomado a decisão de prender Dirceu
hoje seria um “absurdo”.
Se a prisão dos condenados fosse decretada
neste momento não era avaliada como ruim por réus do mensalão porque ajudaria a
reforçar a tese de arbitrariedade do Judiciário, uma vez que ainda cabe recurso
da pena. Como todos já estão conscientes de que serão presos, o fato ajudaria a
politizar a questão.
Ontem, José Luis Oliveira Lima, advogado do
petista, afirmou que caso o STF decretasse a prisão imediata dele, Dirceu
deveria se entregar.
“Ele vai se apresentar e depois vamos tomar
as medidas [recursos] cabíveis”, disse à Folha o advogado ao sair de
uma reunião de duas horas com o petista, em São Paulo.
(Do UOL)
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