Marcos
Chagas Agência Brasil
Brasília
– No dia 28 de outubro, data do segundo turno das eleições municipais, 31,7
milhões de eleitores, residentes em 50 cidades com mais de 200 mil
votantes, retornarão às urnas. Estas pessoas residem em 17 capitais e 33
municípios.
O
Democratas perdeu espaço nessas eleições. Não fosse a disputa em Salvador (BA),
terceiro colégio eleitoral entre as capitais, com 1.881.554 votantes, o DEM
teria se igualado a pequenas legendas. Além de Salvador, disputará disputará o
segundo turno em Vila Velha (ES) e Londrina (PR). O DEM elegeu, em primeiro
turno, o prefeito de Aracaju (SE), João Alves Filho.
PT,
PMDB e PSDB demonstraram a força de seus partidos tanto nas capitais quanto nos
maiores municípios. O PT vai para o segundo turno em cinco capitais, entre elas
Salvador (BA) e 17 outras cidades do interior. O partido disputará em confronto
direto com o PSDB o comando de São Paulo, capital com o maior número de
eleitores (8.619.170 votantes).
O
PSDB, principal partido de oposição, além de ter a oportunidade de eleger o
prefeito de São Paulo, disputará em segundo turno o comando de outras 15
prefeituras – seis capitais e nove municípios do interior com mais de 200 mil
eleitores.
O
PMDB, um dos maiores do país desce sua criação, reelegeu em primeiro turno o
prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, segundo maior colégio eleitoral com
4.719.607 votantes. Os peemedebistas disputarão o segundo turno em Campo Grande
(MS), Natal (RN) e Florianópolis (SC), além de outras 13 grandes cidades do
interior.
O
PSB, reelegeu Márcio Lacerda para mais quatro anos de administração de Belo
Horizonte (MG), quarta capital com maior número de eleitores, com 1.860.172
votantes. Os socialistas disputarão o segundo turno em Fortaleza (CE), Cuiabá
(MT) e Porto Velho (RO) e em outros três municípios de Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo.
O
PSD, que participou de seu primeiro teste eleitoral depois da sua criação, vai
para o segundo turno em Florianópolis (SC) e outras quatro cidades do interior
nas regiões Sul e Sudeste. O partido foi criado em uma articulação que envolveu
o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e lideranças políticas de diferentes
legendas, como o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, principal expoente
do PSB. Para o novo partido migraram políticos com e sem mandatos de várias
outras legendas, principalmente do DEM.
O PDT
disputará o segundo turno em Curitiba (PR), Natal (RN) e Macapá (AP), além de
outros cinco municípios do interior. Desses, três são do Rio de Janeiro, estado
onde a legenda tem um forte desempenho. O PP irá concorrer em quatro cidades
com mais de 200 mil eleitores, entre elas, a capital Campo Grande (MS).
O PTB
é outro partido de tradição eleitoral que saiu fraco das urnas. Para o segundo
turno, concorrerá apenas em Teresina (PI) e Santo André (SP). O PCdoB terá
candidatos em Manaus (AM) e outros três municípios. O PPS e o PR também concorrerão
com três candidatos no segundo turno. O PPS disputará a prefeitura de Vitória
(ES) e dois municípios e o PR outros três municípios do interior.
O
PSOL tem candidatos nas capitais Belém (PA) e Macapá (AP), mas não concorre em
cidades do interior. Outros partidos que disputarão o comando de capitais
figuram o PSC, em Curitiba (PR); o PTC, em São Luís (MA); o PV em Porto Velho
(RO), além do município paulista de Diadema. O PRB pode ganhar em Montes Claros
(MG) e o PRTB em Belford Roxo (RJ). (Edição Beto Coura)
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