O
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto se
posicionou hoje (22) que nos casos de empate de julgamento dos réus
da Ação Penal 470, o processo do mensalão, a dúvida opere a favor
do réu.
“Eu
tenho me pronunciado neste sentido que o in
dubio pro reo opera.
Eu, em pronunciamentos outros, já me manifestei nesse sentido, que o
empate opera em favor do réu como projeção do princípio da
não-culpabilidade”, disse o presidente da Corte, no intervalo da
sessão de julgamento.
O
ministro avaliou que os debates em torno da definição das penas dos
réus, a dosimetria, devem começar amanhã (22). A ideia é que a
Corte encerre ainda hoje o julgamento do último item do processo,
que trata da formação de quadrilha envolvendo 13 réus dos núcleos
político, operacional e financeiro. “Estamos afunilando agora para
a decisão final e, aí sim, esses temas têm que ser resolvidos”,
esclareceu Britto.
No
momento, o ministro Marco Aurélio Mello apresenta seu voto. Em
seguida, serão proferidos os votos do decano da Corte, Celso de
Mello, e o presidente do STF, Carlos Ayres Britto.
Heloisa
Cristaldo (Agência
Brasil) Edição: Carolina Pimentel
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