Esse foi o total gasto pelos candidatos a prefeito e vereador do
Estado. O dinheiro daria para construir 515 casas populares.
Em pouco mais de dois meses de uma campanha
que foi considerada escassa no início quanto a recursos financeiros, os
candidatos a prefeito e a vereador dos 78 municípios capixabas já gastaram,
juntos, R$ 17.515.971,67.
O valor é referente à segunda parcial das
prestações de contas dos candidatos, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE).
Os dados compreendem o período de 6 de
julho a 6 de setembro.
Do total, a maior parte, R$ 12.222.179,42,
é referente às despesas dos 239 candidatos a prefeito.
Já as 9.248 pessoas que buscam espaço nas
câmaras gastaram, juntas, pouco mais de R$ 5 milhões.
Tendo pela frente pouco mais de 15 dias de
busca pelo voto do eleitor, o cientista político Mauro Paiva estima que as
despesas vão aumentar gradativamente.
“Na
reta final, o custo da campanha é ainda maior. Já é bastante expressivo para o
tamanho do Estado. Parece que não tem essa história que está difícil arrecadar”,
considerou o especialista.
No ranking dos gastos, foram desembolsados
R$ 5.039.667,18 para publicidade por materiais impressos. Já a contratação de
prestadores de serviços representou R$ 2,3 milhões, e as tradicionais placas,
R$ 2.066.979,98.
Em um estado com Orçamento de R$ 12,5
bilhões, a corrida eleitoral já custou mais do que o valor empenhado durante
este ano para a área da habitação (R$ 11.920.768,70) ou mais do que para programas
como “Atenção ao Adolescente em Conflito
com a Lei” (cerca de R$ 11,5 milhões).
Com o dinheiro gasto pelos candidatos até o
início deste mês, também poderiam ser construídas 515 casas populares do
programa Minha Casa, Minha Vida, comprados 700 carros populares e 26.459
pessoas poderiam ser contratadas ganhando um salário mínimo.
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