Delegado de
Vitória ES - Fabiano Contarato
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Esta
semana, o cantor Bruno, do grupo KLB, se tornou mais uma vítima do álcool no
trânsito. Foi atropelado por uma amiga que dirigia bêbada, de acordo com a
polícia. Acidentes como este são comuns em todo o país. Mas um delegado de Vitória
ES resolveu dar um basta na situação. Ele está conseguindo suspender a carteira
dos motoristas que dirigem embriagados.
Bruno,
um dos cantores do KLB, ainda está se recuperando do acidente. Ele levou trinta
pontos nos braços e poderia ter sido pior. “Foi muito violento”, diz
Bruno.
O acidente aconteceu, há uma semana, em São Paulo. Eram 4h30 de segunda-feira, Bruno tinha saído de uma boate e estava ao lado de uma van de comida. Um carro, que estava na rua em frente, começou a dar ré. “Foi questão de segundos. Só olhei pra frente, e me protegi”, diz o cantor. Bruno ficou prensado entre o carro e a van. Ele conta que o impacto foi forte.
O acidente aconteceu, há uma semana, em São Paulo. Eram 4h30 de segunda-feira, Bruno tinha saído de uma boate e estava ao lado de uma van de comida. Um carro, que estava na rua em frente, começou a dar ré. “Foi questão de segundos. Só olhei pra frente, e me protegi”, diz o cantor. Bruno ficou prensado entre o carro e a van. Ele conta que o impacto foi forte.
“Deslocou a van pra cima da calçada e andou
pra frente. Foi a hora que eu falei: meu deus, morri!”, conta o cantor.
A
motorista do carro que provocou o acidente é amiga de Bruno e tinha tirado a carteira
de motorista apenas onze dias antes de atropelar o cantor. De acordo com teste
do bafômetro, ela havia bebido mais do que o permitido naquela noite.
“Agora ela será processada pelo crime de embriaguez ao volante”, diz o delegado Jesus de Carvalho Júnior.
“Agora ela será processada pelo crime de embriaguez ao volante”, diz o delegado Jesus de Carvalho Júnior.
Para Bruno, ela deixou uma mensagem. Perguntou se ele estava melhor e queria se desculpar pelo que aconteceu.
Nesta semana, outro grave acidente aconteceu em Florianópolis. Michel Girardi, de 32 anos, está neste carro. Neste outro, a noiva dele. Os dois saíram separados de uma festa depois de uma discussão.
Imagens mostraram o carro dele cruzando a pista e acertando em cheio o dela, que capota. Uma segunda câmera mostra que várias pessoas tentam ajudar a vitima. O motorista infrator sai cambaleando e tenta se aproximar. Mas é afastado.
“Ele apresentava aparentemente alguns sinais de embriaguez, como dificuldade na fala, não tinha fluência”, diz o bombeiro Tenente Mateus Corradini.
O motorista não fez o teste do bafômetro e está sendo investigado. Ele poderá ser indiciado por lesão corporal. A jovem passa bem, mas o casal terminou o noivado depois do acidente.
Já outro caso é diferente: Luiza, de Vitória, Espírito Santo, faz questão de ser gravada. A estudante de direito, de 19 anos, é motorista de um carro, mas não tem carta.
“Eu bebi um pouco como qualquer pessoa que bebeu”, diz a estudante.
A estudante foi parada pelos policiais na manhã de 17 de agosto e reagiu: “Estou indo embora, eu tenho que pegar
estrada eu vou me locomover agora, bebê”!
O carro estava quase sem pneus. E tinha perdido peças no caminho. Luiza até quis dar a partida, mas usou um canudo no lugar da chave. Depois, ainda tentou fumar uma nota de R$ 50.
A estudante voltava de uma festa. E não explicou à polícia por que o carro estava neste estado. Ela não fez o teste do bafômetro e foi levada para casa pelos policiais. Quase escapou dessa. Mas acabou na mira de um delegado que não quer mais tolerar casos de embriaguez ao volante.
Os
motoristas que se recusam a fazer o teste do bafômetro estão sendo
identificados. O delegado de trânsito de Vitória está conseguindo suspender, de
maneira bem rápida, a carteira de habilitação dessas pessoas. Isso é feito por
meio de uma medida cautelar.
Esta medida é uma decisão de urgência da Justiça e é com ela que Fabiano Contarato tira os motoristas infratores das ruas.
Esta medida é uma decisão de urgência da Justiça e é com ela que Fabiano Contarato tira os motoristas infratores das ruas.
“Em menos de um mês esse motorista já esta
com a carteira suspensa”, afirma o delgado. Sem a medida, o processo
demoraria meses, até anos, segundo o delegado.
“Nesse período todo ele continuaria dirigindo, fazendo, cometendo outras transgressões. E é isso que a gente evita”, afirma ele.
“Nesse período todo ele continuaria dirigindo, fazendo, cometendo outras transgressões. E é isso que a gente evita”, afirma ele.
Fabiano se baseia no código de trânsito. O artigo 294 diz que, para a garantia da ordem pública, o juiz pode decretar a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir. Esta é uma boa estratégia, segundo o departamento nacional de transito.
“O que ele esta fazendo lá provavelmente vai
mostrar pra população que existe a possibilidade dessa ação da autoridade de
transito e as pessoas possam começar a pensar um pouco mais antes de beber e
dirigir”, diz
Em quatro anos, Fabiano já conseguiu suspender a carteira de quarenta motoristas. Luiza é a próxima na lista de Fabiano. Mesmo ela não tendo carta, o delegado quer impedir que ela nem consiga tirar a habilitação.
“O motorista fica na rua praticando atrocidades e outras infrações, às vezes ate matando no transito. Ele tem não a sensação, mas a certeza da impunidade.”, diz o delegado.
“Essa questão de beber e dirigir. Qual a eficácia da lei? Não existe eficácia”, diz Luiza.
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Dag Vulpi