sábado, 28 de julho de 2012

Violência no país está fora de controle e governo não faz nada


A violência rola solta no país e os governos, federal e estaduais, não fazem nada para contê-la. Ou fazem, isoladamente, muito pouco. 

São Paulo é o retrato do Brasil. No maior estado do país houve aumento de 47% em mortes no mês de junho.Só ontem, dia 25/7 foram seis assassinatos num só dia. 
E mais:22,05% nos roubos a banco, 1,17% nos furtos, 8,26% nos homicídios culposos e 32,35% no número de sequestros. Isso tudo sem contar julho, mês de férias, de mais assaltos e mais violência.
Alagoas é um dos estados mais violentos, fica justo na região mais beneficiada pelos programas sociais do governo Lula — 46% das famílias do Nordeste recebem o benefício do Bolsa Família — para cada 100 mil habitantes são registrados 59, 5 homicídios. 

AL, ES e PA lideraram em 2010 a taxa de homicídios no país. Ranking elaborado com informações dos ministérios da Saúde e Justiça. Entre as cidades, Simões Filho (BA) encabeça lista do Mapa da Violência. 
Quando se analisa o ranking por estados, Alagoas lidera o ranking da taxa de homicídios em 2010 - foram 66,8 casos por 100 mil habitantes. 
Em seguida estão os estados de Espírito Santo (50,1), Pará (45,9), Pernambuco (38,8) e Amapá (38,7). Santa Catarina foi o estado que registrou o menor índice no ano passado (12,9).

Já dentre as capitais, Maceió aparece como a mais violenta: foram 109,9 homicídios/100 mil habitantes em 2010. Em seguida estão, João Pessoa (80,3), Vitória (67,1), Recife (57,9) e São Luis (56,1). 
O Mapa da Violência 2011, relatório divulgado pelo Ministério da Justiça, revela que o Pará ocupa o quarto lugar no ranking dos estados mais violentos do país. 
Com relação ao crescimento do número de homicídios, o Estado desponta em terceiro lugar, com 273% de aumento em 10 anos avaliados nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. 

No Maranhão até um deputado foi agredido pela PM. Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Domingos Dutra participava de uma "barreira humana" com moradores da Vila de Vinhais Velho, para impedir a destruição do patrimônio histórico, cultural e arqueológico da localidade. 
"Eles (os policiais) torceram o meu braço, chutaram minha canela, amassaram o meu carro. Me agrediram com gás lacrimogêneo, bala de borracha, produtos químicos, empurrões e me imobilizaram", afirmou o deputado. 
Enquanto jorra sangue em solo nacional, o país se volta para uma eleição municipal que interessa muito mais aos políticos do que ao povo. 
Serão eleitos prefeitos e vereadores que nada ou pouco poderão fazer para conter a violência, ou oferecer melhores condições de saúde e educação para a população. 

Essas são políticas públicas que dependem fundamentalmente de ações e recursos do governo federal.
As campanhas de desarmamento fracassaram, o controle das fronteiras é incompetente, e mesmo presos em cadeias de segurança máxima, chefes do tráfico continuam a operar. Até a conta bancária via celular. 

Não dá para ver luz no fim do túnel, só o zumbido de um tiro de fuzil.

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Dag Vulpi

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