O cientista político da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), André Pereira, fez a análise de cada candidato.
Na Serra, quatro candidatos disputam a vaga para a prefeitura. Por ordem alfabética, estão o deputado federal Audifax Barcelos, do Partido Socialista Brasileiro (PSB); José Nicodemos Venturini do Partido Pátria Livre (PPL), que não foi localizado pelo G1; o professor Renato Almeida do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e o atual prefeito do município, Sérgio Vidigal, do Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Para o comentarista de política da TV Gazeta, Radanezi Amorim, a Serra vai ter, provavelmente, a eleição mais disputada do Espírito Santo. “A disputa será entre Sérgio Vidigal (PDT), que tenta a reeleição, e o deputado Audifax Barcelos (PSB), que também já foi prefeito. Os dois vão medir forças pela primeira vez nas urnas e o resultado é imprevisível”, disse.
Audifax Barcelos
O atual deputado federal, Audifax Barcelos, também está na disputa pela prefeitura da Serra, na Grande Vitória. Audifax é candidato pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Ele é formado em economia e já foi eleito prefeito do município em 2004. Após ser prefeito, assumiu o comando da Secretaria Estadual de Planejamento e de Economia, a convite do então governador Paulo Hartung.
Para o cientista político da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), André Pereira, o candidato tem perfil ideológico. “Ele é do tipo social-democrata, com bases orgânicas no meio evangélico. É duvidoso se será capaz de tomar atitudes agressivas na campanha, explorando as denúncias de corrupção e os problemas administrativos derivados da queda de arrecadação”, disse André.
O candidato declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) que possui bens no total de R$ 511.380,11 entre duas casas, duas salas comerciais e carro. O limite de gastos de campanha é de R$ 3 milhões.
José Nicodemos Venturini
De acordo com André Pereira, esse candidato registrou a campanha em cima da hora. “É mais uma pessoa desconhecida que quer aparecer, sem intenção de sair vitorioso nesta disputa. Com esta candidatura ele pode se lançar para deputado estadual daqui a dois anos”, explicou André.
De acordo com André Pereira, esse candidato registrou a campanha em cima da hora. “É mais uma pessoa desconhecida que quer aparecer, sem intenção de sair vitorioso nesta disputa. Com esta candidatura ele pode se lançar para deputado estadual daqui a dois anos”, explicou André.
José Nicodemos Venturini é o vice presidente do Vitória Futebol Clube (VFC). O candidato declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) que possui bens no total de R$ 75.000,00 entre um terreno e dois carros. O limite de gastos de campanha é de R$ 300 mil.
Sérgio Vidigal
O atual prefeito quer manter sua vaga na administração da cidade. Sérgio Vidigal disputa a prefeitura pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Vidigal já foi prefeito em 1996, reeleito em 2000, candidato a governador do Espírito Santo, e voltou a ganhar as eleições na Serra em 2008. Ele é médico e especialista em psiquiatria.
“Ele é o candidato que desenvolveu uma ampla rede de apoios nos bairros da cidade e no meio evangélico. Apesar dos problemas administrativos, concentrou inaugurações para o fim do mandato e tem uma trajetória consolidada na cidade. Em termos programáticos e ideológicos, não tem inimigo à altura, já que ele e Audifax são semelhantes neste aspecto”, analisou o cientista político.
Sérgio Vidigal declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) que possui bens no total de R$ 785.482,76 entre casa, sala comercial, terreno e três carros. O limite de gastos de campanha é de R$ 3 milhões.
Professor Renato Almeida
O assistente social e professor universitário Renato Almeida também disputa a prefeitura do município. Ele já foi candidato ao senado em 2010 e teve 270 mil votos. Disse que já participou de movimentos sociais e da federação da Associação de Moradores da Serra. Já foi filiado ao PT e saiu em 2005 na época das denúncias do mensalão.
André Pereira disse que o partido que o professor faz parte é muito pequeno. “Além de ser pequeno tem com pouca estrutura e baixa penetração no eleitorado devido à posição ideológica extremada. Lança suas esperanças na lembrança da eleição para o Senado, mas que é bem diferente de uma para prefeitura, numa cidade sem recurso à televisão”, disse.
Respondendo a análise do cientista político, professor Renato Almeida disse que a intenção é popularizar o partido. “Vamos passar em todos os bairros da Serra. Não teremos a televisão e nenhum candidato terá. A partir da eleição de 2010, é o eleitor que decide quem vai ganhar”, se defendeu.
O candidato declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) que possui bens no total de R$ 190.000,00 entre terreno, apartamento e dois carros. O limite de gastos de campanha é de R$ 250 mil.
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