Gilberto Dimenstein
As
dificuldades para fazer avançar a Educação no Brasil são tão grandes quanto as
enfrentadas para abolição definitiva da escravidão no país. É o que pensa o
jornalista e comentarista da Rede CBN, Gilberto Dimenstein. Ele abriu, nesta
quinta-feira (31), o ciclo de debates "Cidade Nota 10", promovido
pela Rádio CBN Vitória (93,5 FM) com o objetivo de reunir propostas em áreas
estratégicas para serem apresentadas aos candidatos a prefeito da Região
Metropolitana.
"A Educação no Brasil só tem um único nível de comparação, em termos de desafios nacionais, que é com a escravidão. Assim como tínhamos um déficit com a escravidão no país, também temos um déficit com a Educação", frisou.
Para Dimenstein, a solução do que considera um "quadro de injustiça" passa pela ampliação e integração do leque de atores envolvidos nos processos educativos. Por isso, os desafios da área educacional deveriam ser responsabilidades de todas as secretarias, e não apenas uma atribuição restrita a professores e às secretarias de educação
"Se eu pudesse deixar uma mensagem aos prefeitos, diria: não criem mais uma secretaria de Educação, criem uma prefeitura do conhecimento e coloquem ali gestores do conhecimento. Vocês vão ver que, num prazo muito curto, vai reduzir a violência, vai melhorar a educação e, certamente, as notas vão melhorar", orientou.
Na opinião de Gilberto Dimenstein, os atores que precisam se envolver na produção de conhecimento das crianças e de adolescentes também estão nos núcleos familiares e na comunidade onde a escola está inserida. Caberia às prefeituras envolver no processo de aprendizagem as áreas de Saúde, Cultura, Lazer e Assistência Social.
"O prefeito tem que criar um sistema de gestão em que essas entidades todas conversem. Secretarias municipais com as estaduais, com entes federais e com a comunidade, para que monte uma rede toda integrada. É dificíl, claro, mas vai fazer reduzir a taxa de desperdício que a Educação tem hoje", afirmou.
"A Educação no Brasil só tem um único nível de comparação, em termos de desafios nacionais, que é com a escravidão. Assim como tínhamos um déficit com a escravidão no país, também temos um déficit com a Educação", frisou.
Para Dimenstein, a solução do que considera um "quadro de injustiça" passa pela ampliação e integração do leque de atores envolvidos nos processos educativos. Por isso, os desafios da área educacional deveriam ser responsabilidades de todas as secretarias, e não apenas uma atribuição restrita a professores e às secretarias de educação
"Se eu pudesse deixar uma mensagem aos prefeitos, diria: não criem mais uma secretaria de Educação, criem uma prefeitura do conhecimento e coloquem ali gestores do conhecimento. Vocês vão ver que, num prazo muito curto, vai reduzir a violência, vai melhorar a educação e, certamente, as notas vão melhorar", orientou.
Na opinião de Gilberto Dimenstein, os atores que precisam se envolver na produção de conhecimento das crianças e de adolescentes também estão nos núcleos familiares e na comunidade onde a escola está inserida. Caberia às prefeituras envolver no processo de aprendizagem as áreas de Saúde, Cultura, Lazer e Assistência Social.
"O prefeito tem que criar um sistema de gestão em que essas entidades todas conversem. Secretarias municipais com as estaduais, com entes federais e com a comunidade, para que monte uma rede toda integrada. É dificíl, claro, mas vai fazer reduzir a taxa de desperdício que a Educação tem hoje", afirmou.
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