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Presidente
do PPS lança dia 29 candidatos em Vitória e Cariacica
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire, confirmou sua
ida ao ES no dia 29 de maio para o lançamento das candidaturas de Luciano
Rezende para prefeitura de Vitória e de Juninho para Cariacica.
Freire chega no estado dia 28 à noite e no dia 29 participa
de eventos nas duas cidades. Ele esteve hoje em Brasília com Luciano Rezende e
com o vice-prefeito de Cariacica, Juninho.
Eles participaram da reunião da Executiva Nacional do partido
na Câmara. No encontro, falaram sobre o cenário político capixaba, sobretudo da
capital, que aguarda o posicionamento do ex-governador Paulo Hartung (PMDB).
Freire criticou nesta segunda-feira em entrevista a Agência
Congresso a postura de Hartung por ficar em cima do muro e tentar obter a
unanimidade em torno do seu nome, embora não tenha afirmado se deseja ou não
concorrer à prefeitura de Vitória.
Roberto Freire também disse que não teme que o PPS fique
isolado na capital, e que vai ao Estado apoiar o nome de Luciano "que está
bem colocado nas pesquisas".
fonte www.agenciacongresso.com.br
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Ex-secretário
José Teófilo recorre ao MPES para evitar força-tarefa da Polícia Federal
Após confirmar a participação na operação de compra
e venda de terrenos para a Ferrous Resources em Presidente Kennedy, o
ex-secretário e atual sócio do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), José Teófilo
de Oliveira, recorreu ao Ministério Público Estadual (MPES) para que comande as
investigações sobre o caso. O pedido acontece logo depois do anúncio da Polícia
Federal do recebimento das denúncias de supostas irregularidades na negociata,
transcritas na decisão do presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJES),
desembargador Pedro Valls Feu Rosa.
No final da manhã dessa segunda-feira (7), José Teófilo protocolou um documento com 616 páginas, solicitando ao novo procurador-geral de Justiça, Eder Pontes da Silva, que a instituição cuide da apuração das acusações de tráfico de influência e utilização de informações privilegiadas no negócio. O fato motivou o pedido de Pedro Valls para a vinda de uma força-tarefa federal para atuar nas investigações das suspeitas em torno da negociação.
Em seu blog, José Teófilo afirma que recorreu ao Ministério Público para que “tudo seja esclarecido”. No entanto, a entrada da instituição poderá esvaziar a vinda de uma nova força-tarefa da Polícia Federal ao Estado. Com isso, as investigações ficariam restritas ao MPES, que evitaria a necessidade de “reforço” pelas equipes da PF.
Esse caminho trilhado pelo ex-secretário da Fazenda, de restringir as apurações ao MP capixaba, não é novo. O expediente foi adotado pelo ex-governador Paulo Hartung, que tem bom movimento dentro da instituição, para minar a investigação do sumiço de autos da CPI do Grampo, que aconteceu na Assembleia Legislativa. Na época, o presidente da Casa, o atual prefeito de Linhares, Guerino Zanon (PMDB), encaminhou o caso para o Ministério Público, que nunca chegou a se pronunciar a respeito.
No blog, o atual sócio do ex-governador afirma que a documentação comprova a prestação de serviço na “identificação de áreas de interesse” da empresa, mas negou que tenha comprado “um metro quadrado sequer de terra em Presidente Kennedy”. A relação havia sido evidenciada nos trechos da denúncia transcritos por Pedro Valls, dando conta de que as áreas foram negociadas apenas com uma empresa, a ZMM Empreendimentos – criada de ocasião para a operação de compra e venda das áreas para a Ferrous.
Entre fevereiro e agosto de 2008, as transações de compra e venda alcançaram um total de R$ 121,16 milhões, sendo que em apenas 90 dias foram negociados 379,44 alqueires na região. Quase a totalidade das áreas foi adquirida pela ZMM de terceiros, pouco antes do anúncio oficial que teve direito à cerimônia no Palácio Anchieta, tendo Hartung como anfitrião, e que ocorreu no dia 31 de julho de 2008, na ocasião da assinatura do protocolo de intenções para a implantação do projeto.
Desde a época da primeira defesa do ex-secretário sobre as acusações, Teófilo aponta a legalidade das operações feitas da empresa junto a terceiros – como também destacou a nota oficial da direção da Ferrous, publicada na última semana. Entretanto, o ex-titular da Fazenda e apontado como um dos criados do atual sistema de incentivos fiscais não explica o curto espaço de tempo entre a saída dele da pasta e a contratação pela empresa.
Sobre os benefícios fiscais concedidos durante a gestão Hartung, o ex-secretário e a direção da Ferrous adotam a mesma linha de defesa: da não utilização dos incentivos e de que tal benefício não foi exclusivo da empresa. Entretanto, os envolvidos não esclarecem as circunstâncias que obrigaram a contratação de uma consultoria particular para o deferimento dos incentivos à empresa.
Na nota oficial, a direção da Ferrous confirma que os benefícios fiscais vão incidir apenas na importação de maquinário, já que a principal atividade da empresa não gera ICMS por conta da Lei Kandir, que desonerou as exportações. Em função disso, os incentivos tratam da única possibilidade de arrecadação por parte da empresa, que ainda não levantou recursos para tocar a implantação do projeto siderúrgico no litoral sul capixaba. Nerter Samora | Foto capa: Divulgaçãovia SD
No final da manhã dessa segunda-feira (7), José Teófilo protocolou um documento com 616 páginas, solicitando ao novo procurador-geral de Justiça, Eder Pontes da Silva, que a instituição cuide da apuração das acusações de tráfico de influência e utilização de informações privilegiadas no negócio. O fato motivou o pedido de Pedro Valls para a vinda de uma força-tarefa federal para atuar nas investigações das suspeitas em torno da negociação.
Em seu blog, José Teófilo afirma que recorreu ao Ministério Público para que “tudo seja esclarecido”. No entanto, a entrada da instituição poderá esvaziar a vinda de uma nova força-tarefa da Polícia Federal ao Estado. Com isso, as investigações ficariam restritas ao MPES, que evitaria a necessidade de “reforço” pelas equipes da PF.
Esse caminho trilhado pelo ex-secretário da Fazenda, de restringir as apurações ao MP capixaba, não é novo. O expediente foi adotado pelo ex-governador Paulo Hartung, que tem bom movimento dentro da instituição, para minar a investigação do sumiço de autos da CPI do Grampo, que aconteceu na Assembleia Legislativa. Na época, o presidente da Casa, o atual prefeito de Linhares, Guerino Zanon (PMDB), encaminhou o caso para o Ministério Público, que nunca chegou a se pronunciar a respeito.
No blog, o atual sócio do ex-governador afirma que a documentação comprova a prestação de serviço na “identificação de áreas de interesse” da empresa, mas negou que tenha comprado “um metro quadrado sequer de terra em Presidente Kennedy”. A relação havia sido evidenciada nos trechos da denúncia transcritos por Pedro Valls, dando conta de que as áreas foram negociadas apenas com uma empresa, a ZMM Empreendimentos – criada de ocasião para a operação de compra e venda das áreas para a Ferrous.
Entre fevereiro e agosto de 2008, as transações de compra e venda alcançaram um total de R$ 121,16 milhões, sendo que em apenas 90 dias foram negociados 379,44 alqueires na região. Quase a totalidade das áreas foi adquirida pela ZMM de terceiros, pouco antes do anúncio oficial que teve direito à cerimônia no Palácio Anchieta, tendo Hartung como anfitrião, e que ocorreu no dia 31 de julho de 2008, na ocasião da assinatura do protocolo de intenções para a implantação do projeto.
Desde a época da primeira defesa do ex-secretário sobre as acusações, Teófilo aponta a legalidade das operações feitas da empresa junto a terceiros – como também destacou a nota oficial da direção da Ferrous, publicada na última semana. Entretanto, o ex-titular da Fazenda e apontado como um dos criados do atual sistema de incentivos fiscais não explica o curto espaço de tempo entre a saída dele da pasta e a contratação pela empresa.
Sobre os benefícios fiscais concedidos durante a gestão Hartung, o ex-secretário e a direção da Ferrous adotam a mesma linha de defesa: da não utilização dos incentivos e de que tal benefício não foi exclusivo da empresa. Entretanto, os envolvidos não esclarecem as circunstâncias que obrigaram a contratação de uma consultoria particular para o deferimento dos incentivos à empresa.
Na nota oficial, a direção da Ferrous confirma que os benefícios fiscais vão incidir apenas na importação de maquinário, já que a principal atividade da empresa não gera ICMS por conta da Lei Kandir, que desonerou as exportações. Em função disso, os incentivos tratam da única possibilidade de arrecadação por parte da empresa, que ainda não levantou recursos para tocar a implantação do projeto siderúrgico no litoral sul capixaba. Nerter Samora | Foto capa: Divulgaçãovia SD
Decisão sobre royalties: Enfim uma solução
favorável ao ES
"Foi a vitória
possível", disse a deputada Rose de Freitas (PMDB) após a penúltima
reunião da Comissão Especial dos Royalties na Câmara Federal.
O grupo foi constituído há dois meses pela presidência da Câmara, para
encontrar uma solução sobre a polêmica divisão dos royalties do petróleo.
O parecer ao projeto de lei 2565 - divisão dos royalties - apresentado hoje
pelo relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP) não trouxe nenhuma novidade.
Mas o documento agradou a maioria dos 11 membros da comissão formada por
representantes de estados produtores e não produtores de petróleo.
O relatório mantém a receita dos estados e municípios produtores - com base na
arrecadação de 2011 - o que é bom para o ES, mas desagrada ao Rio. Os dois
estados são os maiores produtores de petróleo do país.
A alteração de contratos já licitados foi o item mais polêmico do relatório e
deve ser vetado pela presidenta Dilma. Zarattini disse que vai buscar um
entendimento no Senado para que a proposta da Câmara seja aprovada lá sem
alterações.
Zarattini disse ainda que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) ainda não
definiu a data de votação da proposta no Plenário da Casa. De acordo com o
relator, a proposta final dos royalties só será apresentada após a votação ser
marcada.
"Assim que o presidente Marco Maia marcar a votação do projeto
entregaremos a proposta final feita pela comissão para que possa ser estudada e
discutida
antes
de ser votada pelo Plenário", disse Zarattini. fonte
www.agenciacongresso.com.br
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Acordo garante candidaturas do PSDB e
PPS até o fim do período pré-eleitoral
A menos
de um mês para o início das convenções partidárias, a confluência das
lideranças para um palanque único em torno do ex-governador Paulo Hartung
(PMDB) torna-se cada vez mais difícil. Além da resistência da deputada federal
Iriny Lopes (PT) em manter a candidatura à prefeita de Vitória, os outros dois
candidatos mais fortes na disputa também não vão entregar os pontos tão
facilmente.
A tendência é que, tanto o ex-prefeito da Capital, Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), quanto o deputado estadual Luciano Rezende (PPS), devem manter suas candidaturas, pelo menos até o fim do período pré-eleitoral. Caso haja desistência em favor de Hartung, ela deve acontecer com as convenções partidárias, que acontecem em junho próximo.
Essa configuração do cenário por parte dos aliados deve depender também da definição do PT. Se o partido recuar da candidatura própria, o PSDB e o PPS têm resistências a aderir ao grupo de Hartung, já que a promessa é de que o PT venha a compor a vice na chapa do ex-governador, movimentação inaceitável tanto para os tucanos quanto para o PPS.
Se o PT mantiver o nome na disputa, os dois partidos têm a justificativa ideal para não recuarem, afinal, tanto PSDB quanto PPS são oposição ao partido e o PMDB de Hartung não garante o palanque de oposição em Vitória.
Outra alternativa para os dois pré-candidatos é uma composição PSDB-PPS. Os partidos vêm conversando sobre a possibilidade de união, que já aconteceu em 2008. A parte difícil é definir quem será o cabeça de chapa.
Os tucanos querem apostar na experiência e capilaridade de Luiz Paulo, que foi prefeito por dois mandatos na cidade. Luciano apresenta a menor rejeição e o bom desempenho nas pesquisas eleitorais.
A tendência é que, tanto o ex-prefeito da Capital, Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), quanto o deputado estadual Luciano Rezende (PPS), devem manter suas candidaturas, pelo menos até o fim do período pré-eleitoral. Caso haja desistência em favor de Hartung, ela deve acontecer com as convenções partidárias, que acontecem em junho próximo.
Essa configuração do cenário por parte dos aliados deve depender também da definição do PT. Se o partido recuar da candidatura própria, o PSDB e o PPS têm resistências a aderir ao grupo de Hartung, já que a promessa é de que o PT venha a compor a vice na chapa do ex-governador, movimentação inaceitável tanto para os tucanos quanto para o PPS.
Se o PT mantiver o nome na disputa, os dois partidos têm a justificativa ideal para não recuarem, afinal, tanto PSDB quanto PPS são oposição ao partido e o PMDB de Hartung não garante o palanque de oposição em Vitória.
Outra alternativa para os dois pré-candidatos é uma composição PSDB-PPS. Os partidos vêm conversando sobre a possibilidade de união, que já aconteceu em 2008. A parte difícil é definir quem será o cabeça de chapa.
Os tucanos querem apostar na experiência e capilaridade de Luiz Paulo, que foi prefeito por dois mandatos na cidade. Luciano apresenta a menor rejeição e o bom desempenho nas pesquisas eleitorais.
Renata
Oliveira | Foto capa: Arquivo SD
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Entregar
partido a Hartung não solucionará problemas do PT
O prefeito
de Vitória João Coser vem adotando um discurso para dentro do PT de que a
retirada da candidatura da deputada federal Iriny Lopes vai favorecer as
alianças para os demais candidatos do partido no Estado na eleição deste ano.
Essa justificativa, porém, não convence os meios políticos.
Isso porque a situação dos candidatos petistas não se resolverá apenas com as alianças e a expectativa é de que o partido não repita o desempenho de 2008, quando terminou o ano eleitoral com um saldo de seis prefeituras no Espírito Santo.
Entre observadores, a candidatura com mais condições de disputa é justamente a da deputada federal Iriny Lopes. As pesquisas realizadas na Capital não correspondem ao real potencial do partido na cidade e a possibilidade de a disputa ser decidida em dois turnos é real.
Já nos outros municípios a expectativa em relação aos candidatos petistas não é promissora. Em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, o prefeito Carlos Casteglione aparece em terceiro na corrida eleitoral e o presidente do PMDB local, Roberto Valadão, refuta a possibilidade de aliança para apoiar a reeleição do prefeito.
A principal ameaça ao palanque do PT é a candidatura do presidente da Assembleia, deputado Theodorico Ferraço (DEM). Nos bastidores, o comentário é de que o demista não dispute a eleição, mas pode colocar peso no palanque do deputado estadual Glauber Coelho (PR), segundo na corrida eleitoral, o que coloca em sério risco a reeleição de Casteglione.
Já em Colatina, no noroeste do Estado, o prefeito Leonardo Deptulski vinha de um grande desgaste e conseguiu recuperar parte de sua capilaridade, mas o nome da oposição é o deputado federal Paulo Foletto (PSB), que é favorito na disputa. Depois de um tempo mergulhado, aguardando uma definição do partido, o deputado federal começa a intensificar suas movimentações e a possibilidade de vitória do socialista é grande.
Já no município de Cariacia, o PT tenta fazer a sucessão do prefeito Helder Salomão, com a deputada estadual Lúcia Dornellas, mas a parlamentar não tem conseguido um bom desempenho nas sondagens feitas no município. O favorito no município é o peemedebista Marcelo Santos e o deputado não dá sinais de recuo na candidatura.
Em Castelo, no sul do Estado, o prefeito Cleones Nascimento chega ao final do segundo mandato sem preparar um sucessor de dentro do PT. O socialista Jair Ferraço é a aposta do PSB para garantir uma vitória para o governador Renato Casagrande em sua terra natal.
No município de Mantenópolis, no noroeste do Estado, o prefeito Eduardo Alves Carneiro (PT) foi afastado em fevereiro deste ano por denúncias de falsificação de documentos para a contratação de uma empresa para a construção de campos de futebol society.
Dentro deste cenário, dificilmente o apoio do ex-governador Paulo Hartung resolveria a situação dos prefeitos petistas e dos aliados deles em suas bases. A ideia do PT de aumentar as conquistas de 2008, nesse ritmo pode ser frustrada. A crise no PT de Vitória pode afastar a militância e enfraquecer as candidaturas em outros municípios.
Isso porque a situação dos candidatos petistas não se resolverá apenas com as alianças e a expectativa é de que o partido não repita o desempenho de 2008, quando terminou o ano eleitoral com um saldo de seis prefeituras no Espírito Santo.
Entre observadores, a candidatura com mais condições de disputa é justamente a da deputada federal Iriny Lopes. As pesquisas realizadas na Capital não correspondem ao real potencial do partido na cidade e a possibilidade de a disputa ser decidida em dois turnos é real.
Já nos outros municípios a expectativa em relação aos candidatos petistas não é promissora. Em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, o prefeito Carlos Casteglione aparece em terceiro na corrida eleitoral e o presidente do PMDB local, Roberto Valadão, refuta a possibilidade de aliança para apoiar a reeleição do prefeito.
A principal ameaça ao palanque do PT é a candidatura do presidente da Assembleia, deputado Theodorico Ferraço (DEM). Nos bastidores, o comentário é de que o demista não dispute a eleição, mas pode colocar peso no palanque do deputado estadual Glauber Coelho (PR), segundo na corrida eleitoral, o que coloca em sério risco a reeleição de Casteglione.
Já em Colatina, no noroeste do Estado, o prefeito Leonardo Deptulski vinha de um grande desgaste e conseguiu recuperar parte de sua capilaridade, mas o nome da oposição é o deputado federal Paulo Foletto (PSB), que é favorito na disputa. Depois de um tempo mergulhado, aguardando uma definição do partido, o deputado federal começa a intensificar suas movimentações e a possibilidade de vitória do socialista é grande.
Já no município de Cariacia, o PT tenta fazer a sucessão do prefeito Helder Salomão, com a deputada estadual Lúcia Dornellas, mas a parlamentar não tem conseguido um bom desempenho nas sondagens feitas no município. O favorito no município é o peemedebista Marcelo Santos e o deputado não dá sinais de recuo na candidatura.
Em Castelo, no sul do Estado, o prefeito Cleones Nascimento chega ao final do segundo mandato sem preparar um sucessor de dentro do PT. O socialista Jair Ferraço é a aposta do PSB para garantir uma vitória para o governador Renato Casagrande em sua terra natal.
No município de Mantenópolis, no noroeste do Estado, o prefeito Eduardo Alves Carneiro (PT) foi afastado em fevereiro deste ano por denúncias de falsificação de documentos para a contratação de uma empresa para a construção de campos de futebol society.
Dentro deste cenário, dificilmente o apoio do ex-governador Paulo Hartung resolveria a situação dos prefeitos petistas e dos aliados deles em suas bases. A ideia do PT de aumentar as conquistas de 2008, nesse ritmo pode ser frustrada. A crise no PT de Vitória pode afastar a militância e enfraquecer as candidaturas em outros municípios.
Renata
Oliveira | Foto capa: Arquivo SD
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Pimentel confirma encontros, mas nega ‘intimidade’ com envolvidos em fraudes
O conselheiro do Tribunal de Contas do
Estado (TCE), José Antônio Pimentel, confirmou a existência de encontros entre
ele e o prefeito de Presidente Kennedy, Reginaldo Quinta (PTB), que está preso,
acusado de chefiar a quadrilha que atuava em fraudes na prefeitura. Relator das
contas do petebista no TCE, Pimentel classificou os encontros – flagrados nas
escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal durante as investigações da
“Operação Lee Oswald” – como normais e uma “prática no tribunal”.
Em
entrevista à Rádio CBN Vitória na manhã desta terça-feira (8), o conselheiro afirmou
que fez apenas orientações ao prefeito e ao procurador-geral do município,
Constâncio Borges Brandão, ambos presos durante a operação policial, em relação
aos itens questionados nos editais de licitação da prefeitura.
Pimentel atribuiu o tom de intimidade nas ligações feitas pela dupla ao fato de ser conhecido pela classe política, já que antes de assumir o cargo no TCE, ele presidiu a Escelsa e chegou a ocupar a chefia da Casa Civil no governo Paulo Hartung (PMDB). Em sua defesa, o conselheiro disse que não detém “informações técnicas” sobre o processo.
Ele relatou que teve encontros apenas com Quinta, a pedido do próprio prefeito. Apesar de figurar nas conversas de Constâncio e outras pessoas acusadas pela quadrilha, Pimentel disse que sequer conhece o empresário Cláudio Ribeiro Barros – dono da Master Petro e acusado de ser o sócio oculto da Pulizie Itália – que teria utilizado o nome sem autorização.
“Não participei da reunião [onde o procurador cita a interlocutores de que Pimentel teria “aberto as pernas” ao atender os pleitos do bando]. Disse apenas que [o problema com a licitação] é fácil de resolver, basta fazer o certo”, afirmou.
O conselheiro disse ainda que Constâncio, apontado como o coordenador do esquema na denúncia do Ministério Público Estadual (MPES), foi recebido apenas pela área técnica do TCE, mesmo com o registro de duas ligações flagradas pela Polícia Federal. Em uma das ligações, Pimentel questiona o advogado se está em Vitória e se poderia “dar um pulinho” no tribunal para encontrá-lo.
Sobre a relação com o interlocutor, apontado como “Paulinho” na fala entre o ex-deputado federal Roberto Jefferson e o prefeito Reginaldo Quinta, o conselheiro afirmou que tem parentesco distante com o pai do vereador Paulo Roberto Pimentel (conhecido como Paulinho do Adílio) do PDT, em Bom Jesus do Itabapoana – e que foi apontado pelo ex-deputado como o citado em sua fala. Apesar de o vereador ter ido à posse do conselheiro, Pimentel afirma que nunca o recebeu em seu gabinete.
Em relação à polêmica em torno do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), que possui aliados com interesses em Presidente Kennedy, Pimentel voltou a se referir como amigo do peemedebista – que assinou a indicação do conselheiro –, mas negou que o tenha procurado para tratar da situação de Reginaldo Quinta: “Ele nunca se dirigiu a mim para falar de Kennedy”. O petebista é apontado como um dos principais aliados do ex-governador.
Pimentel disse que não teme ser alvo de investigações por parte do Superior Tribunal de Justiça (STJ), como indicou o agente de Polícia Federal responsável pelas escutas. Ao final do relatório, o policial aponta como a existência de “conjunto indiciário contundente” contra o conselheiro e sugere o envio do documento para o subprocurador-geral de República, já que Pimentel possui foro privilegiado por conta da função.
Pimentel atribuiu o tom de intimidade nas ligações feitas pela dupla ao fato de ser conhecido pela classe política, já que antes de assumir o cargo no TCE, ele presidiu a Escelsa e chegou a ocupar a chefia da Casa Civil no governo Paulo Hartung (PMDB). Em sua defesa, o conselheiro disse que não detém “informações técnicas” sobre o processo.
Ele relatou que teve encontros apenas com Quinta, a pedido do próprio prefeito. Apesar de figurar nas conversas de Constâncio e outras pessoas acusadas pela quadrilha, Pimentel disse que sequer conhece o empresário Cláudio Ribeiro Barros – dono da Master Petro e acusado de ser o sócio oculto da Pulizie Itália – que teria utilizado o nome sem autorização.
“Não participei da reunião [onde o procurador cita a interlocutores de que Pimentel teria “aberto as pernas” ao atender os pleitos do bando]. Disse apenas que [o problema com a licitação] é fácil de resolver, basta fazer o certo”, afirmou.
O conselheiro disse ainda que Constâncio, apontado como o coordenador do esquema na denúncia do Ministério Público Estadual (MPES), foi recebido apenas pela área técnica do TCE, mesmo com o registro de duas ligações flagradas pela Polícia Federal. Em uma das ligações, Pimentel questiona o advogado se está em Vitória e se poderia “dar um pulinho” no tribunal para encontrá-lo.
Sobre a relação com o interlocutor, apontado como “Paulinho” na fala entre o ex-deputado federal Roberto Jefferson e o prefeito Reginaldo Quinta, o conselheiro afirmou que tem parentesco distante com o pai do vereador Paulo Roberto Pimentel (conhecido como Paulinho do Adílio) do PDT, em Bom Jesus do Itabapoana – e que foi apontado pelo ex-deputado como o citado em sua fala. Apesar de o vereador ter ido à posse do conselheiro, Pimentel afirma que nunca o recebeu em seu gabinete.
Em relação à polêmica em torno do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), que possui aliados com interesses em Presidente Kennedy, Pimentel voltou a se referir como amigo do peemedebista – que assinou a indicação do conselheiro –, mas negou que o tenha procurado para tratar da situação de Reginaldo Quinta: “Ele nunca se dirigiu a mim para falar de Kennedy”. O petebista é apontado como um dos principais aliados do ex-governador.
Pimentel disse que não teme ser alvo de investigações por parte do Superior Tribunal de Justiça (STJ), como indicou o agente de Polícia Federal responsável pelas escutas. Ao final do relatório, o policial aponta como a existência de “conjunto indiciário contundente” contra o conselheiro e sugere o envio do documento para o subprocurador-geral de República, já que Pimentel possui foro privilegiado por conta da função.
Nerter Samora | Foto capa: Divulgação/Secom |
Via SD
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Funcionária pública acusa deputado Gildevan Fernandes de abuso sexual
A funcionária pública da
prefeitura de Pinheiros, Débora Cardoso Silva, acusa o deputado estadual
Gildevan Fernandes (PV) de abuso sexual. Segundo a vítima, o crime teria
acontecido em julho do ano passado, no trajeto entre os municípios de Boa
Esperança e Pinheiros. Nesta época, Débora era assessora do juiz Ronaldo
Domingues e seguia de carona com Gildevan, para uma reunião com o magistrado e
o deputado.
“O doutor Ronaldo fora transferido para Boa Esperança e queria retornar para Pinheiros, como o deputado Gildevan freqüentava a Igreja Presbiteriana de Pinheiros, da qual meu pai é o pastor há mais de 30 anos, havia proximidade suficiente para pedir ao deputado que intercedesse para que o juiz retornasse ao município. Desta maneira, eu poderia continuar trabalhando com o doutor Ronaldo em Pinheiros. Do contrário, perderia o emprego, pois não queria morar em Boa Esperança”, explica.
No depoimento que deu à Promotoria de Justiça de Pinheiros, Débora conta os detalhes do ato de assédio praticado pelo deputado. Na ida para Boa Esperança, segundo a vítima, a viagem transcorreu normalmente. No retorno, entretanto, o deputado passou a fazer perguntas maliciosas a Débora. Ela havia passado por uma cirurgia de lipoaspiração há 15 dias e, por recomendação médica, usava uma cinta abdominal, acessório que, segundo a vítima, pode ter ajudado a evitar a consumação do estupro.
“O deputado me perguntou sobre a cirurgia. Respondi que o médico já havia me liberado para o trabalho. Gildevan disse que não era para o trabalho. Ele queria saber quando eu poderia fazer sexo”. Em seguida, de acordo com o depoimento de Débora, o deputado passou a se declarar, eroticamente, para vítima. Já nas proximidades de Pinheiros, Gildevan teria parado o carro e pediu à vítima que fizesse uma massagem no seu pênis. O deputado teria pegado na mão de Débora bruscamente e a colocando no seu órgão genital.
“Na hora fiquei sem ação. Não queria acreditar que aquilo era real. O deputado conhecia meus pais, toda a minha família. A esposa dele frequentava a igreja, inclusive sempre foi muito atuante. Não poderia esperar que ele fosse capaz de tal ato. Disse-lhe que meu pai era seu líder espiritual e que ele estava completamente equivocado a meu respeito”.
Em seguida, Débora tentou sair do veículo, mas não conseguiu porque as portas estavam travadas. O deputado partiu com o carro, passou por Pinheiros e rumou sentido São Mateus. De acordo com a vítima, na altura do km 10 da estrada que liga Pinheiros a Sayonara, o deputado tentou uma nova investida. “Ele dizia que não iria perder a oportunidade de ficar comigo. Ele chegou a me fazer proposta de emprego. Prometeu me colocar na Assembleia. Disse-me que eu ganharia R$ 4 mil e poderia morar com a filha dele em Vitória”.
Nesse instante, o deputado teria colocado as mãos entre as coxas da vítima e dito palavras obscenas; que queria “ver se ela era quente”; que queria “fazer carinho nos seios da vítima”. Em seguida, o deputado teria posto o órgão genital para fora da calça obrigando novamente a vítima a acariciá-lo. Débora acredita que o ato sexual só não foi consumado porque ela estava usando duas cintas cirúrgicas que teriam dificultado a ação do agressor.
Débora relata que o deputado Gildevan a obrigou a manter tudo que acontecera naquela tarde em sigilo. “Ele me disse isso em tom ameaçador. Recordou que outras moças que tentaram acusá-lo saíram perdendo. ‘Quem fica com a reputação são elas’”, disse-me Gildevan. O deputado teria avisado ainda que, caso as informações vazassem, que ele inverteria os fatos e ainda sairia como vítima na história. O parlamentar teria também ameaçado ela e toda a sua família.
Débora, que é funcionária pública concursada da prefeitura de Pinheiros, afirma que outras mulheres no município também foram assediadas pelo deputado, mas que não tinham coragem de denunciá-lo. Débora informou que, após denunciar o deputado, outras duas mulheres que sofreram violência sexual de Gildevan levaram o caso ao Ministério Público Estadual. Inclusive uma das vítimas, que é parente do deputado, está sob proteção policial.
Débora disse que o procurador do caso, Josemar Moreira, também lhe ofereceu proteção policial. “Eu não aceitei porque acho que andar com proteção chama ainda mais atenção. Prefiro dar publicidade aos fatos na imprensa. É uma maneira de tornar os acontecimentos públicos. Só assim as pessoas vão saber quem é o deputado Gildevan Fernandes”, afirmou.
Segundo Débora, na cidade de Pinheiros, boa parte da população tem conhecimento do caso. “Já espalharam as famosas cartinhas anônimas pela cidade. Todo mundo já sabe do caso, tanto que Gildevan começou a dizer por ai que sou louca e que a denúncia tem caráter político, uma vez que ele deve se lançar candidato a prefeito de Pinheiros”.
O processo envolvendo o deputado Gildevan Fernandes já foi concluído pelo MPES. E, em breve, deve ser encaminhada à Justiça. Os casos das duas outras mulheres que também teriam sofrido abuso do deputado, também já foram documentados pela promotoria.
“O doutor Ronaldo fora transferido para Boa Esperança e queria retornar para Pinheiros, como o deputado Gildevan freqüentava a Igreja Presbiteriana de Pinheiros, da qual meu pai é o pastor há mais de 30 anos, havia proximidade suficiente para pedir ao deputado que intercedesse para que o juiz retornasse ao município. Desta maneira, eu poderia continuar trabalhando com o doutor Ronaldo em Pinheiros. Do contrário, perderia o emprego, pois não queria morar em Boa Esperança”, explica.
No depoimento que deu à Promotoria de Justiça de Pinheiros, Débora conta os detalhes do ato de assédio praticado pelo deputado. Na ida para Boa Esperança, segundo a vítima, a viagem transcorreu normalmente. No retorno, entretanto, o deputado passou a fazer perguntas maliciosas a Débora. Ela havia passado por uma cirurgia de lipoaspiração há 15 dias e, por recomendação médica, usava uma cinta abdominal, acessório que, segundo a vítima, pode ter ajudado a evitar a consumação do estupro.
“O deputado me perguntou sobre a cirurgia. Respondi que o médico já havia me liberado para o trabalho. Gildevan disse que não era para o trabalho. Ele queria saber quando eu poderia fazer sexo”. Em seguida, de acordo com o depoimento de Débora, o deputado passou a se declarar, eroticamente, para vítima. Já nas proximidades de Pinheiros, Gildevan teria parado o carro e pediu à vítima que fizesse uma massagem no seu pênis. O deputado teria pegado na mão de Débora bruscamente e a colocando no seu órgão genital.
“Na hora fiquei sem ação. Não queria acreditar que aquilo era real. O deputado conhecia meus pais, toda a minha família. A esposa dele frequentava a igreja, inclusive sempre foi muito atuante. Não poderia esperar que ele fosse capaz de tal ato. Disse-lhe que meu pai era seu líder espiritual e que ele estava completamente equivocado a meu respeito”.
Em seguida, Débora tentou sair do veículo, mas não conseguiu porque as portas estavam travadas. O deputado partiu com o carro, passou por Pinheiros e rumou sentido São Mateus. De acordo com a vítima, na altura do km 10 da estrada que liga Pinheiros a Sayonara, o deputado tentou uma nova investida. “Ele dizia que não iria perder a oportunidade de ficar comigo. Ele chegou a me fazer proposta de emprego. Prometeu me colocar na Assembleia. Disse-me que eu ganharia R$ 4 mil e poderia morar com a filha dele em Vitória”.
Nesse instante, o deputado teria colocado as mãos entre as coxas da vítima e dito palavras obscenas; que queria “ver se ela era quente”; que queria “fazer carinho nos seios da vítima”. Em seguida, o deputado teria posto o órgão genital para fora da calça obrigando novamente a vítima a acariciá-lo. Débora acredita que o ato sexual só não foi consumado porque ela estava usando duas cintas cirúrgicas que teriam dificultado a ação do agressor.
Débora relata que o deputado Gildevan a obrigou a manter tudo que acontecera naquela tarde em sigilo. “Ele me disse isso em tom ameaçador. Recordou que outras moças que tentaram acusá-lo saíram perdendo. ‘Quem fica com a reputação são elas’”, disse-me Gildevan. O deputado teria avisado ainda que, caso as informações vazassem, que ele inverteria os fatos e ainda sairia como vítima na história. O parlamentar teria também ameaçado ela e toda a sua família.
Débora, que é funcionária pública concursada da prefeitura de Pinheiros, afirma que outras mulheres no município também foram assediadas pelo deputado, mas que não tinham coragem de denunciá-lo. Débora informou que, após denunciar o deputado, outras duas mulheres que sofreram violência sexual de Gildevan levaram o caso ao Ministério Público Estadual. Inclusive uma das vítimas, que é parente do deputado, está sob proteção policial.
Débora disse que o procurador do caso, Josemar Moreira, também lhe ofereceu proteção policial. “Eu não aceitei porque acho que andar com proteção chama ainda mais atenção. Prefiro dar publicidade aos fatos na imprensa. É uma maneira de tornar os acontecimentos públicos. Só assim as pessoas vão saber quem é o deputado Gildevan Fernandes”, afirmou.
Segundo Débora, na cidade de Pinheiros, boa parte da população tem conhecimento do caso. “Já espalharam as famosas cartinhas anônimas pela cidade. Todo mundo já sabe do caso, tanto que Gildevan começou a dizer por ai que sou louca e que a denúncia tem caráter político, uma vez que ele deve se lançar candidato a prefeito de Pinheiros”.
O processo envolvendo o deputado Gildevan Fernandes já foi concluído pelo MPES. E, em breve, deve ser encaminhada à Justiça. Os casos das duas outras mulheres que também teriam sofrido abuso do deputado, também já foram documentados pela promotoria.
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Espírito Santo perde Rio de Janeiro na briga por royalties
O
Espírito Santo perdeu um forte aliado na briga dos royalties do petróleo nesta
segunda-feira (07). O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), não
aceitou o relatório final da emenda proposta pelo deputado Carlos Zarattini
(PT-SP), de manter o valor pagos pela exploração de gás e óleo tendo como
referência os valores pagos em 2011 até 2023. O acordo entre a bancada capixaba
e o deputado paulista foi considerada positiva por aliados do governo do
Estado.
Nesta terça-feira (08), o relatório final de Zarattini será apresentado na Comissão dos Royalties na Câmara dos Deputados, em Brasília. A emenda deve entrar para votação na próxima quarta-feira (09). O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) orientou a bancada fluminense a votar contra o relatório do deputado Carlos Zarattini, no grupo de trabalho criado na Câmara. A deputada Rose de Freitas esteve reunida com o governador do Rio na tarde desta segunda-feira.
"A conversa não foi positiva com Cabral, já que o Rio de Janeiro vai perder muito sua produção se manter os ganhos de 2011 até 2023, como está no relatório final", destaca Rose.
Nesta terça-feira (08), o relatório final de Zarattini será apresentado na Comissão dos Royalties na Câmara dos Deputados, em Brasília. A emenda deve entrar para votação na próxima quarta-feira (09). O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) orientou a bancada fluminense a votar contra o relatório do deputado Carlos Zarattini, no grupo de trabalho criado na Câmara. A deputada Rose de Freitas esteve reunida com o governador do Rio na tarde desta segunda-feira.
"A conversa não foi positiva com Cabral, já que o Rio de Janeiro vai perder muito sua produção se manter os ganhos de 2011 até 2023, como está no relatório final", destaca Rose.
Com
essa posição o Espírito Santo não será prejudicado, porque os campos do litoral
capixaba crescem, mas tendem a diminuir a produção por volta de 2015, segundo a
Deputada Rose de Freitas. Já os campos no litoral fluminense estarão em franca
produção nos próximos anos, sendo desvantagem manter os patamares arrecadados
em 2011.
Para o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix, o acordo é positivo. "Esse acordo nos dá uma tranquilidade de ter uma transição e de não ter uma perda rápida de receitas. Esperamos que isso vai à frente e se houver alguma discussão em termos legais, ela será feita pela via presidencial que pode vetar ou não. Mas estamos confiantes", ressalta.
O relatório foi apresentado ao governador Renato Casagrande (PSB), no Palácio Anchieta, em Vitória, pela bancada capixaba, na manhã desta segunda-feira. Após o encontro, Casagrande preferiu não comentar o assunto.
Para o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix, o acordo é positivo. "Esse acordo nos dá uma tranquilidade de ter uma transição e de não ter uma perda rápida de receitas. Esperamos que isso vai à frente e se houver alguma discussão em termos legais, ela será feita pela via presidencial que pode vetar ou não. Mas estamos confiantes", ressalta.
O relatório foi apresentado ao governador Renato Casagrande (PSB), no Palácio Anchieta, em Vitória, pela bancada capixaba, na manhã desta segunda-feira. Após o encontro, Casagrande preferiu não comentar o assunto.
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Delegado de
polícia é o primeiro a ser ouvido em julgamento
Começou na manhã desta terça-feira
(08) o júri popular dos acusados de matarem a empresária Cláudia Soneghete
Donati e a doméstica Mauricéia Rodrigues, em 2003, na Ilha do Frade. Cristiano
dos Santos Rodrigues e Renato dos Santos Rodrigues são apontados como os executores
do crime. Cristiano trabalhava como jardineiro na casa da empresária. Renato é
irmão dele. O marido de Cláudia, Jorge Donati, prefeito de Conceição da Barra,
é acusado de ser o mandante.
O delegado Cláudio Vitor, chefe da
Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi ouvido. Ele foi um dos
delegados que atuaram nas investigações do crime da Ilha do Frade e chegou a
presidir o inquérito policial na época. O delegado disse que na época fez uma
acareação entre Cristiano e Jorge Donati. Na ocasião, o agora prefeito negou
ter sido o mandante do crime, já Cristiano permaneceu calado, sob orientação do
advogado.
Ao todo são sete jurados, seis homens
e uma mulher. Familiares das duas vítimas assistem ao júri. Eles chegaram ao
Fórum Criminal de Vitória vestindo uma camisa com fotos das duas vítimas e os
dizeres "mais injusto que ser alvo da violência é ser vítima da
impunidade".
A irmã de Mauricéia, Maurina
Rodrigues, diz acreditar na Justiça. "A gente espera que a justiça seja
feita, só isso. Se Deus quiser, eles vão ser condenados".
A irmã de Cláudia, Diva Soneguete,
afirma o mesmo. "Acreditamos na justiça de Deus e hoje também na justiça
dos homens. Infelizmente, ela é lenta e por isso somente nove anos depois esse
júri está acontecendo. Mas acreditamos também no julgamento do mandante. Não
somos nós que dizemos que ele é o mandante, é a própria Justiça que o
acusa".
Jorge Donati é apontado como o
mandante do crime, mas não está no banco dos réus. Donati chegou a ser citado
pela Justiça por envolvimento nos assassinatos. Na época do crime o jardineiro
afirmou que Donati, então patrão dele, ofereceu R$ 15 mil e mais parte das
joias de Cláudia, avaliadas em cerca de R$ 100 mil, pelo assassinato da mulher.
No entanto,
Jorge Donati foi eleito prefeito em 2008 e, com isso, adquiriu direito a foro
privilegiado. Dessa forma, o processo ao qual responde está sob
responsabilidade do Tribunal de Justiça do Estado. O político somente será
submetido a júri se perder o mandato.
O filho de
Donati e Cláudia, um menino de 14 anos, também foi ao julgamento acompanhado
pela atual mulher do prefeito, Cleonice Maria Recco Donati. Entretanto, o juiz
responsável pelo júri, Marcelo Soares Cunha, não autorizou a entrada do garoto
no julgamento.
Antes do
início do júri, Cleonice Donati disse que acredita na inocência do marido e que
não houve crime de mando. Abraçada com o enteado, ela afirmou que os dois réus
são culpados pelo crime e que Donati não tem envolvimento com os assassinatos.
"Os criminosos estão ali. Já falaram mentiras e mais mentiras, vamos ver
se hoje eles falam a verdade".
O menino
disse que não mantém contato com a família da mãe. Como não pode assistir ao
júri, o garoto deixou o fórum acompanhado de um advogado.
A previsão é
que o julgamento dos acusados do crime da Ilha do Frade dure três dias. Jorge
Donati é suspeito ainda de outro crime e está preso desde o dia 14 de abril
deste ano. Ele é acusado de mandar matar uma testemunha do assassinato do
sindicalista Edson José dos Santos Barcellos.
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PPS
trabalha com hipótese de que Hartung não será candidato
O deputado estadual Luciano Rezende, presidente do PPS/ES e
o vice-prefeito de Cariacica, Geraldo Luzia Júnior, o Juninho, participaram
hoje da reunião da Executiva Nacional do partido na Câmara.
No encontro, falaram sobre o cenário político capixaba, sobretudo da capital, que aguarda o posicionamento do ex-governador Paulo Hartung (PMDB).
Parte do PT do ES não apóia a candidata Iriny Lopes, que chegou a enviar uma carta ao presidente nacional do partido cobrando apoio.
Para Juninho, a possibilidade da candidatura de Hartung está cada vez mais difícil, uma vez que alguns partidos já se manifestaram o desejo de concorrer, como o PPS e PSDB.
"Até
semana passada eu acreditava na candidatura de Hartung, mas essa possibilidade
diminuiu bastante com o posicionamento do PPS, por exemplo. Hoje acho muito
difícil que ele seja candidato", disse Juninho.
Ontem o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, que dirigiu o encontro, de hoje, criticou Paulo Hartung por ficar em cima do muro e tentar obter a unanimidade em torno do seu nome
Juninho disse
que na tarde de hoje se encontra com parlamentares para buscar apoio à sua
candidatura, além de confirmar a ida ao ES de Roberto Freire, para o lançamento
da sua candidatura para Cariacica e de Luciano Rezende para Vitória.
"Hoje o
jogo político do ES é aguardar o posicionamento de Hartung, mas vou buscar
apoio hoje em Brasília. O PPS não abre mão de candidatura própria. Vamos
confirmar a ida de Roberto Freire ao estado para o lançamento da minha
candidatura e de Luciano Rezende em Vitória. Possivelmente a data será 18 de
maio em Cariacica e dia 19 em Vitória", afirmou Juninho.
O vice-prefeito, que obteve na última eleição para deputado estadual 41.362 votos, tem o apoio do PPS para sua candidatura. De acordo com Juninho, ele aparece nas pesquisas para a prefeitura do município em situação de empate técnico com o candidato do PMDB, Marcelo Santos. "Tenho de acordo com as pesquisas a menor rejeição entre os candidatos", disse Juninho.
Via Agência Congresso
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Prefeito quer evitar intervenção em
Presidente Kennedy
Na quinta-feira vence o prazo para
apresentar argumentos de que não é preciso intervenção
Vence na quinta-feira (10) o prazo
dado pelo Tribunal de Justiça (TJES) para que o prefeito interino de Presidente
Kennedy, Jaderci Terra (PMDB), apresente argumentos para impedir o processo de
intervenção no município. A solicitação foi feita no mês passado pelo
Ministério Público Estadual após a deflagração da Operação Lee Oswald, que
levou 28 pessoas para a cadeia, entre elas o prefeito Reginaldo Quinta; e
afastou quatro dos nove vereadores.
De acordo com a assessoria da prefeitura, a tentativa é de responder ao TJES o mais rápido possível, mas não se sabe se será possível antecipar o envio da documentação.
De acordo com a assessoria da prefeitura, a tentativa é de responder ao TJES o mais rápido possível, mas não se sabe se será possível antecipar o envio da documentação.
Mesmo com alguns serviços
interrompidos, o prefeito interino acredita que o dever de casa está sendo
feito e se mostra confiante em relação aos resultados do trabalho. “Já
conseguimos resolver bastante problemas para que não seja preciso a
intervenção. São medidas muito duras, mas que estão sendo tomadas para alcançar
a normalidade”, disse.
Mesmo com o otimismo do prefeito, na opinião do presidente da Câmara, José Carlos Barreto (PSD), será preciso mais economia e mais resultados para garantir manter a administração na cidade. “
“Tem muito mais a fazer e essa é uma corrida contra o tempo. Acho que muitos cortes de gastos deverão ser feitos e há muito trabalho pela frente. Ainda existe o fantasma da intervenção, mas estamos tentando afastá-lo de vez”, afirmou.
Terra foi eleito presidente da Câmara no último dia 25 de abril e por consequência assumiu o Executivo naquele mesmo dia. De lá para cá, quatro contratos foram suspensos, mais de 30 servidores exonerados e um novo secretariado foi formado.
Como consequência, a prefeitura agora enfrenta dificuldades com execução de alguns serviços, entre eles a coleta de lixo, e a aquisição de materiais essenciais - como combustível e merenda escolar -, além do desemprego gerado pelas rescisões – cerca de 700 pessoas dispensadas.
A Operação Lee Oswald apontou fortes suspeitas de desvio de verbas em contratos em Kennedy. Haveria envolvimento de Quinta, seis secretários, empresários e servidores.
Mesmo com o otimismo do prefeito, na opinião do presidente da Câmara, José Carlos Barreto (PSD), será preciso mais economia e mais resultados para garantir manter a administração na cidade. “
“Tem muito mais a fazer e essa é uma corrida contra o tempo. Acho que muitos cortes de gastos deverão ser feitos e há muito trabalho pela frente. Ainda existe o fantasma da intervenção, mas estamos tentando afastá-lo de vez”, afirmou.
Terra foi eleito presidente da Câmara no último dia 25 de abril e por consequência assumiu o Executivo naquele mesmo dia. De lá para cá, quatro contratos foram suspensos, mais de 30 servidores exonerados e um novo secretariado foi formado.
Como consequência, a prefeitura agora enfrenta dificuldades com execução de alguns serviços, entre eles a coleta de lixo, e a aquisição de materiais essenciais - como combustível e merenda escolar -, além do desemprego gerado pelas rescisões – cerca de 700 pessoas dispensadas.
A Operação Lee Oswald apontou fortes suspeitas de desvio de verbas em contratos em Kennedy. Haveria envolvimento de Quinta, seis secretários, empresários e servidores.
Mariana Montenegro e Ana Paula Santos
- A Gazeta
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Por unanimidade, Conselho de Ética decide abrir processo contra Demóstenes
Por
unanimidade, o Conselho de Ética do Senado decidiu abrir processo disciplinar
por quebra de decoro parlamentar contra o senador Demóstenes Torres (sem
partido - GO). Em votação aberta e nominal, os integrantes do conselho
aprovaram nesta terça-feira (8) o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE).
Caso seja
decidido que Demóstenes faltou com o decoro, em sua relação com o empresário de
jogos ilegais de Goiás Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a punição
prevista é a cassação do mandato de senador.
Carlinhos
Cachoeira está preso desde o dia 29 de fevereiro, acusado de comandar uma rede
criminosa envolvendo políticos. Essas ligações foram investigadas nas operações
Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, que flagraram conversas entre
Demóstenes e Cachoeira.
A
representação contra Demóstenes no Conselho de Ética foi apresentada pelo PSOL.
O parecer enfatizou o caráter político do processo no Conselho de Ética e as
contradições identificadas nas posturas adotados pelo parlamentar em diferentes
momentos de sua defesa.
Humberto
Costa, no relatório, também fundamentou que o que está em jogo é a imagem do
Senado e não só a do senador. Ele argumentou ainda que Demóstenes entrou em
contradição ao se dizer contrário à legalização dos jogos e defender, nas
votações do Senado, a legalização dos bingos.
Também hoje,
na parte da tarde, a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) instalada
para investigar os negócios de Cachoeira com agentes públicos e privados tomará
o primeiro depoimento.
Os deputados
e senadores da comissão ouvirão o delegado da Polícia Federal Raul Alexandre
Marques Sousa, responsável pela investigação da Operação Vegas, que desvendou
um esquema de exploração de caça-níqueis e contratos públicos comandado por
Cachoeira.
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Pau que dá
em Chico...
Ao adotar as medidas que foram tomadas pelo
próprio Tribunal de Contas para afastar os conselheiros Humberto Messias e
Marcos Madureira tudo indica que o procedimento com o conselheiro José Antônio
Pimental será o mesmo. Pau que dá em Chico, dá em Francisco. Nunca esquecendo
que a relação flagrada pela Polícia Federal é de uma cumplicidade
imensa entre um prefeito, acusado de chefiar uma das maiores quadrilhas de
assalto aos cofres públicos, e o relator das suas próprias contas, que é
justamente o Pimental. É uma trama coloca em xeque esse novo momento de
moralidade no Tribunal de Contas. Um tropeço aí e a vaca vai pro brejo.Via SD
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Acusados de morte de mulher de empresário vão a júri popular no ES
Esposa
de Donati e empregada doméstica foram mortas na Ilha do Frade.
Jardineiro e irmão são acusados do assassinato.
Jardineiro e irmão são acusados do assassinato.
Nove anos após o assassinato da
empresária Cláudia Soneghete Donati, na época com 28 anos, e da empregada doméstica
Mauricéia Rodrigues Donato, de 20, os acusados pelo chamado "Crime da Ilha
do Frade" serão julgados nesta terça-feira (8), Espírito Santo. Irão a
julgamento pelo Tribunal do Júri Popular de Vitória o jardineiro Cristiano dos
Santos Rodrigues e seu irmão, Renato dos Santos Rodrigues, acusados de matar as
duas mulheres.
Segundo Tribunal de Justiça
(TJ-ES), o acusado de ser o mandante do crime é o empresário e prefeito de Conceição
da Barra, município da região Nordeste do Espírito Santo, Jorge Donati, que
está preso pela acusação de ser também mandante de mais dois assassinatos. Os
dois irmãos alegam ter sido contratados por Donati para matar Cláudia.
Mauricéia acabou sendo assassinada como queima de arquivo por ter visto o morte
da patroa, dentro da mansão do casal, na Ilha do Frade, na capital.
Pelo crime, cometido no dia 15
de janeiro de 2003, foram pronunciados pela Justiça o empresário Jorge Donati,
Cristiano e Renato. Entretanto, depois do pronunciamento, Jorge Donati foi
eleito prefeito em 2008 e, com isso, adquiriu direito a foro privilegiado.
Enquanto for prefeito, Donati só poderá ser julgado pelo Pleno do TJ-ES. Ele
somente será submetido a júri popular se perder o mandato de prefeito.
O julgamento dos dois acusados,
segundo previsão da 1ª Vara Criminal de Vitória, termina na próxima
quinta-feira (10). Cláudia e a empregada doméstica do casal foram espancadas,
assassinadas por asfixia e tiveram seus corpos parcialmente carbonizados. O
caso ficou conhecido como "Crime da Ilha" por ter ocorrido na Ilha do
Frade.
Outro crime
Donati está preso desde o dia 14 de abril, quando se apresentou após ter sua prisão decretada pelo desembargador Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça, relator do processo que apura as responsabilidades do prefeito de Conceição da Barra sobre a morte de um sindicalista. Jorge Donati foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) como responsável pelo assassinato.
Donati está preso desde o dia 14 de abril, quando se apresentou após ter sua prisão decretada pelo desembargador Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça, relator do processo que apura as responsabilidades do prefeito de Conceição da Barra sobre a morte de um sindicalista. Jorge Donati foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) como responsável pelo assassinato.
De acordo com a denúncia, o
crime foi executado por outras três pessoas. Uma delas disse, em depoimento à
polícia, no dia 15 de junho de 2010, que foi contratado para matar o
sindicalista a pedido do prefeito, e teria recebido R$ 7 mil para executar o
crime. Via G1/ES
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Dag Vulpi