Por Bitler Paulo
O Brasil não é um pais de viés terrorista, até hoje nunca foi alvo de ações terroristas salvos
em tempos de ditadura, anos de exceção, inclusive terrorismo oficial dos próprios
militares como no caso Rio Centro. Leviano e ficar insinuando que esse tipo de
movimento atrelado a uma pauta especifica incentive atos de vandalismo e “terror"
o que decididamente não acontece.
“Confesso que li muito
pouco do Kim. “Esse texto em particular” (o primeiro dele na folha) é de um equívoco total. Não que eu defenda os Black blocs, pelo
contrário. Desde o seu surgimento, repudiei sua atuação. Eles sequestram as
manifestações, impõem a sua pauta e tem uma tática única: dar porrada na
policia e quebrar o que puderem. Assassinaram um repórter da Band. Eles
deveriam ser tratados como o que acabam sendo: provocadores. Dito isso, uma
coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não dá para confundir
manifestantes legítimos com Black blocs. O MPL, equivocado ou não, tem uma
pauta, tem lideranças que falam por ele, está aberto à negociação. É um
movimento legítimo. Já os blacks são uma versão revista e piorada dos
movimentos que surgiram na Itália, na década de 70. Sendo que o Prima Línea,
pelo menos tinha uma pauta. Os Black são uma fusão entre universitários
radicalizados, tipo Sininho e alguns professores e o lumpen proletariado. Essa
lógica de causar para chamar atenção é um sinal da degradação que tomou conta
dos movimentos populares.”
(Marco Lisboa).
O missivista
de maneira tendenciosa e medíocre faz uma comparação completamente sem sentido
entre um atentado no metro de Istambul na Turquia, pais que tem conflitos étnicos
e religiosos historicamente falando e que já foi alvo de grupos terroristas,
inclusive recentemente como no atentado de Ancara com mais de 100 mortes, com o
Brasil, um pais de grandes conflitos políticos, mas longe de ser alvo de
terroristas. O missivista e isso sim e leviandade, tenta imputar ao movimento
um alinhamento ao terror que claramente não existe e que atos como o da bomba
caseira que feriu uma pessoa, esta longe de ser um ato vinculado ao Terror ou
por motivações deste e sim um ato de vândalos inconsequentes e que não tem
nenhuma organização para tal, e isso e claro demais.
O missivista também
de maneira equivocada e que demonstra todo o seu desconhecimento e ignorância,
tenta comparar a forma como e tratado um caso desses em outros países e aqui no
Brasil, como um ato de terror, insinuando que só aqui nessas manifestações desse
determinado grupo acontece isso, isso sim e muito leviano. Como nas grandes manifestações
populares aqui e no mundo desenvolvido, o povo se comportasse exemplarmente no
calor dos acontecimentos o que não é verdade, mostramos aqui que em países de
primeiro mundo acontecem atos extremos de bombas incendiarias, violência, vandalismo
e tudo mais, porem apesar de lá se ter leis antiterror, pois sofrem e são alvos
de atentados terroristas, nenhum manifestante preso será enquadrado como terrorista
ha diferenças claras, porem se cometerem atos de vandalismo e forem presos serão
condenados por isso, ou seja, lá como aqui existem manifestantes que passam dos
limites e que tanto lá como aqui também serão punidos se forem identificados
como já aconteceu recentemente. Então o que posso opinar sobre esse texto e que
além de tendencioso e fraco, demonstra desconhecimento e ignorância, ou seja, e
um texto medíocre na forma e na essência.
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