quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A Folha e o Kim com seus alhos e bugalhos


Por Bitler Paulo

O Brasil não é um pais de viés terrorista, até hoje nunca foi alvo de ações terroristas salvos em tempos de ditadura, anos de exceção, inclusive terrorismo oficial dos próprios militares como no caso Rio Centro. Leviano e ficar insinuando que esse tipo de movimento atrelado a uma pauta especifica incentive atos de vandalismo e “terror" o que decididamente não acontece.

Confesso que li muito pouco do Kim. “Esse texto em particular” (o primeiro dele na folha) é de um equívoco total. Não que eu defenda os Black blocs, pelo contrário. Desde o seu surgimento, repudiei sua atuação. Eles sequestram as manifestações, impõem a sua pauta e tem uma tática única: dar porrada na policia e quebrar o que puderem. Assassinaram um repórter da Band. Eles deveriam ser tratados como o que acabam sendo: provocadores. Dito isso, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não dá para confundir manifestantes legítimos com Black blocs. O MPL, equivocado ou não, tem uma pauta, tem lideranças que falam por ele, está aberto à negociação. É um movimento legítimo. Já os blacks são uma versão revista e piorada dos movimentos que surgiram na Itália, na década de 70. Sendo que o Prima Línea, pelo menos tinha uma pauta. Os Black são uma fusão entre universitários radicalizados, tipo Sininho e alguns professores e o lumpen proletariado. Essa lógica de causar para chamar atenção é um sinal da degradação que tomou conta dos movimentos populares.” (Marco Lisboa).

O missivista de maneira tendenciosa e medíocre faz uma comparação completamente sem sentido entre um atentado no metro de Istambul na Turquia, pais que tem conflitos étnicos e religiosos historicamente falando e que já foi alvo de grupos terroristas, inclusive recentemente como no atentado de Ancara com mais de 100 mortes, com o Brasil, um pais de grandes conflitos políticos, mas longe de ser alvo de terroristas. O missivista e isso sim e leviandade, tenta imputar ao movimento um alinhamento ao terror que claramente não existe e que atos como o da bomba caseira que feriu uma pessoa, esta longe de ser um ato vinculado ao Terror ou por motivações deste e sim um ato de vândalos inconsequentes e que não tem nenhuma organização para tal, e isso e claro demais.

O missivista também de maneira equivocada e que demonstra todo o seu desconhecimento e ignorância, tenta comparar a forma como e tratado um caso desses em outros países e aqui no Brasil, como um ato de terror, insinuando que só aqui nessas manifestações desse determinado grupo acontece isso, isso sim e muito leviano. Como nas grandes manifestações populares aqui e no mundo desenvolvido, o povo se comportasse exemplarmente no calor dos acontecimentos o que não é verdade, mostramos aqui que em países de primeiro mundo acontecem atos extremos de bombas incendiarias, violência, vandalismo e tudo mais, porem apesar de lá se ter leis antiterror, pois sofrem e são alvos de atentados terroristas, nenhum manifestante preso será enquadrado como terrorista ha diferenças claras, porem se cometerem atos de vandalismo e forem presos serão condenados por isso, ou seja, lá como aqui existem manifestantes que passam dos limites e que tanto lá como aqui também serão punidos se forem identificados como já aconteceu recentemente. Então o que posso opinar sobre esse texto e que além de tendencioso e fraco, demonstra desconhecimento e ignorância, ou seja, e um texto medíocre na forma e na essência.

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