Justiça acatou
parcialmente denúncia do MPF proposta em dezembro de 2014
Com
informações do site do Ministério Público Federal - 06/08/2015
A Justiça
Federal do Paraná condenou, nessa quarta-feira, 5 de agosto, executivos da OAS
que foram denunciados, em dezembro de 2014, pela Força-Tarefa Lava Jato do
Ministério Público Federal (MPF) por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e
organização criminosa. As penas vão de 16 anos e 4 meses de reclusão até 4 anos
de prisão - esta última substituída por uma pena restritiva de direito
(prestação de serviços comunitários). Também foram condenados o ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. O juízo adotou em
relação aos dois últimos, no entanto, as penas que foram ajustadas com o MPF
nos acordos de colaboração premiada celebrados no ano de 2014.
Condenados e penas:
Agenor Franklin Magalhães
Medeiros (ex-diretor-presidente da área internacional da OAS) – 16 anos e
4 meses de reclusão e multa;
Mateus Coutinho de Sá
Oliveira (ex-diretor financeiro da OAS) – 11 anos de reclusão e multa;
José Ricardo Nogueira
Breghirolli (executivo da OAS) – 11 anos de reclusão e multa;
Fernando Augusto Stremel
Andrade (executivo da OAS) – 4 anos de penas restritivas de direito
(prestação de serviços à comunidade);
Paulo Roberto Costa - 6
anos e 6 meses de reclusão e multa, posteriormente ajustada nos termos do
acordo de colaboração premiada que celebrou com o MPF.
O Ministério Público Federal, apesar das condenações alcançadas, não descarta, no prazo legal, de recorrer da sentença em pontos específicos.
Relembre o caso – Em dezembro de 2014, o MPF ofereceu cinco denúncias contra 36 pessoas elos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os denunciados foram executivos de seis das maiores empreiteiras do país: as empresas Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Junior, OAS e UTC. As acusações são relativas à segunda etapa da Operação Lava Jato, que apurou desvios de recursos da Petrobras. Neste momento, as denúncias são restritas a pessoas físicas.
Processo Penal nº 5083376-05.2014.404.7000, chave de acesso 330733364414.
Veja a íntegra da sentença.
agora e ver qanto tempo ficarao presos
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