segunda-feira, 17 de junho de 2013

Manifestantes entram no prédio da Alerj no Rio


O Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa fluminense, foi invadido há pouco por um grupo de manifestantes que se concentram em frente ao prédio, na Avenida Primeiro de Março, no centro do Rio. Eles entraram por uma janela lateral.
Ao mesmo tempo, outro grupo colocou fogo em mais um carro. O veículo estava no estacionamento localizado no fundo do prédio. Os manifestantes também ateiam fogo, usando resto de móveis retirados de agências bancárias depredadas, em uma das portas laterais do Palácio Tiradentes.
Policiais militares apenas usam bombas de gás para tentar dispersar os manifestantes.

Manifestantes fazem fogueira em frente à Alerj com móveis e equipamentos de agências bancárias depredadas

Manifestantes fizeram uma fogueira em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Eles usaram móveis, como cadeiras e armários, e equipamentos eletrônicos de agências bancárias invadidas durante o protesto. Praticamente todas as agências próximas do prédio tiveram vidraças e caixas eletrônicos quebrados.
A manifestação começou pacífica na Candelária e seguiu em passeata até a Cinelândia sem registrar conflitos. De lá, um grupo partiu para a região da Assembleia Legislativa. Os manifestantes tentam entrar no prédio, mas encontram dificuldades por causa das grades de ferro na entrada.
No momento, praticamente não há policiais militares em frente à Alerj. Os manifestantes permanecem concentrados no local.

Tiro fere manifestante em frente ao Palácio Tiradentes no Rio

Um jovem que participava da manifestação em frente ao Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi baleado há pouco. O tiro atingiu o braço do rapaz que foi imediatamente socorrido por outros manifestantes. Ele foi levado para uma área distante da manifestação onde foi atendido por médicos e estudantes de medicina que estavam no local.
Depois de receber os primeiros socorros, o jovem, cujo o nome não foi divulgado, foi levado consciente para um hospital próximo. Ninguém soube informar de onde partiu o tiro que feriu o rapaz.
Os manifestantes permanecem em frente ao Palácio Tiradentes. Eles colocaram fogo em uma das portas laterais e incendiaram mais um carro estacionado nos fundos do prédio.

Sobe para 20 o número de policiais militares feridos por manifestantes no centro do Rio

A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro acabou de informar à Agência Brasil que subiu de cinco para  20 o número oficial de policiais militares feridos depois que manifestantes começaram a jogar coquetéis molotov na porta do Paço Imperial e da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Eles também tentaram entrar no prédio da Alerj.
Segundo a secretaria, um dos policiais teve o braço quebrado após ser espancado por um grupo de manifestantes. Mais um foi ferido na cabeça.  Os 20 feridos foram socorridos no local e alguns tiveram que ser removidos para hospitais da cidade. Ainda de acordo com a secretaria, policiais militares estão dentro da Alerj para garantir a integridade do prédio. No entorno, agências bancárias e lojas tiveram os vidros quebrados.
O Estado-Maior da Polícia Militar continua reunido fazendo o monitoramento da situação no centro do Rio. O comando faz também um planejamento de ações que possam garantir a volta para casa de pessoas que estavam no trabalho ou na região onde houve o conflito. Ainda há manifestantes em volta da assembleia. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, também acompanha a situação. 
Não há previsão de um pronunciamento do secretário e nem do governador do estado, Sérgio Cabral.

Manifestantes no Rio deixam rastro de destruição nas proximidades da Alerj

Um rastro de destruição foi deixado pelos manifestantes que seguiram para o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e ruas próximas à Rua Primeiro de Março.
Na Rua da Assembleia, pelo menos cinco agências bancárias foram totalmente destruídas. Os atos de vandalismo não ficaram apenas na destruição dos vidros das fachadas dos prédios. Um grupo pichou as paredes com palavras de ordem, arrancou mesas e cadeiras, destruiu os caixas eletrônicos e ainda colocou parte do mobiliário no meio da rua.
Várias lojas comerciais foram arrombadas, um carro estacionado na Rua da Assembleia foi completamente destruído, pichado e teve as portas amassadas. Vários bares e restaurantes foram obrigados a fechar as portas rapidamente, com medo de depredações.
Algumas barricadas de material plástico colocadas pela PM em frente às escadarias da Assembleia Legislativa foram arrastadas pela multidão até a esquina da Rua da Assembleia, que fica cerca de 100 metros de distância, e muitas delas foram incendiadas. Muitas lixeiras foram arrancadas e sacos plásticos com lixo deixados pelos comerciantes para recolhimento pela limpeza urbana foram colocados na rua, onde os manifestantes atearam fogo. Um rolo de fumaça negra podia ser visto de longe.
A situação continua tensa com os manifestantes permanecendo ainda em frente ao Palácio Tiradentes. O Batalhão de Choque da Polícia Militar permanece no quartel da Rua Salvador de Sá, no centro, sem ser acionado. A tropa é especializada em acabar com distúrbios.
Agencia Brasil

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