Por Alice Melo e Vivi Fernandes de Lima
O acervo pessoal de Luiz Carlos
Prestes, que será doado por sua viúva, Maria Prestes, ao Arquivo Nacional [isso
aconteceu em janeiro de 2012], traz entre cartas trocadas com os filhos e a
esposa, fotografias e documentos que mostram diferentes momentos da história
política do Brasil. Entre eles, o “Relatório da IV Reunião Anual do Comitê de
Solidariedade aos Revolucionários do Brasil”, datado de fevereiro de 1976.
Neste período Prestes vivia exilado na
União Soviética e, como o documento não revela quem são os membros deste
Comitê, não se pode afirmar que o líder comunista tenha participado da
elaboração do relatório. De qualquer forma, é curioso encontrá-lo entre seus
papéis pessoais.
O documento é dividido em seis
capítulos, entre eles estão “Mais desaparecidos”, “Novamente a farsa dos
suicídios”, “O braço clandestino da repressão” e “Identificação dos
torturadores”, que traz uma lista de 233 militares e policiais acusados de
cometer tortura durante a ditadura militar. Esta lista foi elaborada em 1975,
por 35 presos políticos que cumpriam pena no Presídio da Justiça Militar
Federal. Na ocasião, o documento foi enviado ao presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), Caio Mário da Silva Pereira, mas só foi noticiado
pela primeira vez em junho de 1978, no semanário alternativo “Em Tempo”.
Segundo o periódico, “na época em que foi escrito, o documento não teve grandes
repercussões, apenas alguns jornais resumiram a descrição dos métodos de
tortura”. O Major de Infantaria do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra é o
primeiro da lista de torturadores, segundo o relatório. A Revista de História
tentou ouvi-lo, mas segundo sua esposa, Joseita Ustra, ele foi orientado pelo
advogado a não dar entrevista. “Tudo que ele tinha pra dizer está no livro
dele”, diz ela, referindo-se à publicação “A verdade sufocada: a história que a
esquerda não quer que o Brasil conheça” (Editora Ser, 2010)
A
repercussão da lista em 1978
A Revista de Históriaconversou com um
jornalista que integrava a equipe do “Em Tempo”. Segundo a fonte – que prefere
não ser identificada – a redação tinha um documento datilografado por presos
políticos. Era uma “xerox” muito ruim do texto, reproduzido em uma página A4.
Buscando obter mais informações sobre o documento, os jornalistas chegaram ao
livro “Presos políticos brasileiros: acerca da repressão fascista no Brasil”
(Edições Maria Da Fonte, 1976, Portugal). Depois desta lista, o “Em Tempo”
publicou mais duas relações de militares acusados de cometerem tortura.
Na época, a tiragem do semanário era
de 20 mil exemplares, rapidamente esgotada nas bancas, batendo o recorde do
jornal. A publicação fechou o tempo para o jornal, que sofreu naquela semana
dois atentados. A sucursal de Curitiba foi invadida e pichada. Na parede, os
vândalos deixaram a marca em spray “Os 233”. O outro atentado aconteceu na
sucursal de Belo Horizonte: colocaram ácido nas máquinas de escrever. Na
capital mineira, a repercussão foi maior porque os militantes de esquerda
saíram em protesto a favor do jornal. O próprio “Em Tempo” publicou esses dois
casos, com fotos.
Os
autores da lista
As assinaturas dos 35 que assumem a
autoria também foram publicadas no “Em Tempo”. Hamilton Pereira da Silva é um
deles. O poeta – conhecido pelo pseudônimo Pedro Tierra e hoje Secretário de
Cultura do Distrito Federal – fez questão de conversar com a Revista de
História sobre o assunto, afirmando que a lista não foi fechada em conjunto. Os
nomes e funções dos torturadores do documento teriam sido informados pelas
vítimas da violência militar em momentos distintos de suas vidas durante o
cárcere.
“Essas informações saíam dos presídios
por meio de advogados ou familiares. A esquerda brasileira, neste período, não
era unida, era formada por vários grupos isolados, que não tinham muito contato
entre si por causa da repressão”, conta Tierra. “Quando a lista foi publicada
no ‘Em Tempo’, eu já estava em liberdade. Sei que colaborei com dois nomes: o
major, hoje reformado, Carlos Alberto Brilhante Ustra, e o capitão Sérgio dos
Santos Lima – que torturava os presos enquanto ouvia música clássica”.
Hamilton lembra ainda que, após a
publicação da lista no periódico, a direita reagiu violentamente realizando
ataques a bomba em bancas de jornal e até uma bomba na OAB, além de ameaças à
sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
Em 1985, já em tempos de abertura
política, a equipe do projeto Brasil: Nunca mais divulgou uma lista de 444
nomes ou codinomes de acusados por presos políticos de serem torturadores.
Organizado pela Arquidiocese de São Paulo, o trabalho se baseou em uma pesquisa
feita em mais de 600 processos dos arquivos do Superior Tribunal Militar de
1964 a 1979. Os documentos estão digitalizados e disponíveis no site do Grupo
Tortura Nunca Mais.
Entre os autores da lista de acusados
de tortura feita em 1975, além de Hamilton Pereira da Silva, estão outros
ex-presos políticos que também assumem cargos públicos, como José Genoino Neto,
ex-presidente do PT e assessor do Ministério da Defesa, e Paulo Vanucchi,
ex-ministro dos Direitos Humanos e criador da comissão da verdade. Os outros
autores da lista são: Alberto Henrique Becker, Altino Souza Dantas Júnior,
André Ota, Antonio André Camargo Guerra, Antonio Neto Barbosa, Antonio Pinheiro
Salles, Artur Machado Scavone, Ariston Oliveira Lucena, Aton Fon Filho, Carlos
Victor Alves Delamonica, Celso Antunes Horta, César Augusto Teles, Diógenes
Sobrosa, Elio Cabral de Souza, Fabio Oascar Marenco dos Santos, Francisco
Carlos de Andrade, Francisco Gomes da Silva, Gilberto Berloque, Gilney Amorim
Viana,Gregório Mendonça, Jair Borin, Jesus Paredes Soto, José Carlos Giannini,
Luiz Vergatti, Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, Manoel Porfírio de Souza, Nei
Jansen Ferreira Jr., Osvaldo Rocha, Ozeas Duarte de Oliveira, Paulo Radke,
Pedro Rocha Filho, Reinaldo Moreno Filho e Roberto Ribeiro Martins.
A seguir, a reprodução de parte do
“Relatório do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil”, com os
233 nomes dos acusados de praticarem tortura direta ou indiretamente:
RELATÓRIO DA IV REUNIÃO ANUAL DO COMITÊ DE SOLIDARIEDADE AOS
REVOLUCIONÁRIOS DO BRASIL
CONFIRA ABAIXO A LISTA COM 233 TORTURADORES
CONFIRA ABAIXO A LISTA COM 233 TORTURADORES
1.
ABEL - cabo do exército “Foguino”,
responsável pelo “rancho” do CODI/DOI (OBAN) em 1971. Em 1972 passou à equipe
de busca. É pernambucano de Canhotinho.
2.
ABÍLIO PEREIRA - Investigador – da
Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco em 1965.
3.
ACRA - delegado de polícia – do
DEOPS/SP no período de 1971/72.
4.
ADÃO – carcereiro do DEOPS/SP desde
1969.
5.
ADEMAR AUGUSTO DE OLIVEIRA,
“Fininho” - investigador – do Departamento Estadual de Investigações Criminais
(DHIC) de São Paulo. Torturou presos políticos no DEOPS/SP; em 1971, quando lá
se encontrava oficialmente preso. É tido como membro do Esquadrão da morte.
6.
ADERVAL MONTEIRO, “Carioca” – Equipe
C de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72. No segundo
semestre de 1972 foi transferido para o DEOPS/SP.
7.
AFONSO MARCONDES - segundo tenente
do exército – do Serviço Secreto do Exército, Serviu no Quartel de Lins-SP em
1973.
8.
AGOSTINHO DOS SANTOS NETO - tenente
do exército – chefe da equipe de torturas do PIC do Batalhão de Polícia
do Exército de São Paulo (BPE/SP) em 1971.
9.
ALCIBÍADES - sargento do exército –
do PIC do BPE/SP em 1971.
10. ALCIDES
SINGILIO - delegado de polícia – da Delegacia de Ordem Social o DEOPS/SP no
período de 1970/75.
11. AMADOR
NAVARRO PARRA, “Parrinha” - Investigador – da Delegacia de Ordem Social do
DEOPS/SP no período de 1969/72.
12. AMÉRICO
- agente da polícia federal –
comissionado no CODI/DOI (OBAN) em 1969, em equipe de interrogatório.
Posteriormente foi chefe de carceragem no DPF/SP.
13. AMUEL
PEREIRA BORBA - escrivão – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP no período
de 1969/71.
14. ANTONIO
BANDEIRA - general de divisão – do PIC de Brasília no período de 1970/73.
Atualmente é comandante da 4ª RM (Juiz de Fora – MG).
15. ANTONIO
LÁZARO CONSTÂNCIA, “LAZINHO” - investigador – da Delegacia de Ordem Social do
DEOPSSP em 1969. Ex-jogador de futebol profissional.
16. ANTONIO
VILELA - delegado de polícia – equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de
1971/72.
17. ARI
- coronel do exército – do BPE/Brasília no período de 1970/72.
18. ARIOVALDO
- escrivao – do DVS (ex-DOPS/MG) em 1968.
19. ARRAES
- sargento do exército – do quartel de Lins (SP em 1973).
20. ASTORIGE
CORREA DE PAULA E SILVA, “Correinha” - investigador – do DOPS/SP em 1971, onde
auxiliava nos interrogatórios. É tido como membro do esquadrão da morte.
21. ASTROGILDO
PEREIRA SAMPAIO - capitão da polícia militar do Piauí – diretor do DOPS/Piauí
no período de 1968/69.
22. ÁTILA
- major do exército – do Centro de Informação do Exército (CIEx/RS, atualmente
em Brasília).
23. AUGUSTO
– carcereiro do DEOPS/SP desde 1970.
24. AVRO
- SARGENTO DO EXÉRCITO – do 10º BC de Goiânia (GO) em 1972.
25. BENEDITO
NUNES DIAS - delegado - diretor do DEOPS/SP em 1969 foi
substituído por Ivahir de Freita Garcia.
26. BENONI
DE ARRUDA ALBERNAZ - capitão de artilharia do exército – Chefe da Equipe A de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/71. Anteriormente
serviu no 2º Ccan 90.
27. CAETA,
“NANGABEIRA” - escrivão de polícia – da equipe C de interrogatório do CODI/DOI
(OBAN) desde 1969.
28. CALEGARI
- cabo do exército – do PIC do BPE/Brasília em 1972.
29. CAPITÃO
CASTILHO – da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de
1971/73.
30. CARDOSO,
“Cardosinho” - investigador – do DOPS/RS no período de 1970/73.
31. CARLOS
“NARIO” - sargento do exército – da equipe C do CODI/DOI (OBAN) no período de
1970/74. Em 1971 foi chefe de equipe de busca. Campeão de tiro ao alvo em
torneiro militar. É gaucho.
32. CARLOS
ALBERTO BRILHANTE USTRA, “Dr. Tibiriça” - major de infantaria do exército –
comandante do CODI/DOI (OBAN) no período 1970/74. Atualmente é tenente-coronel
na 9ª RN Campo Grande.
33. CAVALLART
- delegado – delegado do DEOPS/SP comissionado no CODI/DOI (OBAN) em 1970.
34. CÉSAR
“CHISPA” - investigador – do DOPS/RS o período de 1970/72.
35. CHAVES
- sargento do exército – do PIC do BPE/SP em 1971.
36. CLÁUDIO
– do CINEMAR/GB há vários anos.
37. CLÁUDIO
ROCA - delegado de polícia – do DOPS/RS no período de 1970/72.
38. CLEYDE
GAIA - delegado de polícia – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP desde
1970.
39. DALMATURGO
- major do exército – da Brigada de Paraquedistas do Rio de Janeiro, Participou
de atividades repressivas na região de Xambioá (GO) em 1972.
40. DALMO
LUIZ CIRILO, “Major Hermenegildo”, “Licio”, “Garcia” - capitão de
intendência do exército – atual comandante do CODI/DOI (OBAN) no período de
69/71. Anteriormente serviu no 4º BI. Estudou, em 1970, no Instituto de
História e Geografia da USP.
41. DAVI
DOS SANTOS ARAÚJO, “Capitão Lisboa” - delegado de polícia – Equipe B de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1970; em meados de 1971
passou à equipe de busca. Atualmente lotado numa delegacia na zona sul da
cidade de São Paulo.
42. DAVID
HAZAN - DELEGADO DE POLÍCIA– do Departamento de Vigilância Social (DVS ex-DOPS)
, em Minas Gerais, no período de 1964/72.
43. DÉCIO
NEGDA - DELEGADO DE POLÍCIA – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1971.
Posteriormente foi preso por corrupção.
44. DELEGADO
RAUL – da equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/70.
Já foi delegado de polícia em São Carlos – SP.
45. DEVANIR
ANTOINO DE CASTRO QUEIROZ, “BEZERRA” -
TENENTE DA POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO – coordenação das equipes de busca do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1970/1973. Atualmente é major.
46. DIMIURGO
- MAJOR DO EXÉRCITO – do CODI/GB em 1970.
47. DINALMO
DOMINGOS - MAJOR E CAVALARIA DO EXÉRCITO – chefe de equipe de tortura na 7ª
Cia. De guardas de Recife em 1964.
48. DINIZ,
“QUINCAS” - SOLDADO DA PM DE SP – auxiliar de carceragem do CODI/DOI
(OBAN) desde 1970.
49. DIRCEU
– carcereiro do DEOPS/SP desde 1969.
50. DIRCEU,
“JESUS CRISTO”, “JC” – da equipe A de interrogatório do CODI/DOi (OBAN) no
período de 1971/72. Anteriormente foi fotógrafo de interrogatório no DEOPS/SP
em 1970.
51. DULCÍDIO
VANDERLEI BOCHILA, “JUIZ” - SARGENTO DA PM DE SP – do CODI/DOI (OBAN) no
período de 1972/73, onde exercia a função de escriturário. É juiz de futebol.
52. EDSEL
MAGNOTTI - DELEGADO DE POLÍCIA – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP desde
1969.
53. EDSON
FARORO – “BOMBEIRO” - PRIMEIRO TENENTE DO CORPO DE BOMBEIROS DA PM DE SP – da
Equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1970.
54. EDUARDO
– da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1973.
55. EGON
- CABO DO EXÉRCITO – do PIC do BPE/Brasília em 1972.
56. ELÓI
– carcereiro do DEOPS desde 1970.
57. ENERINO
DAIXET , “CONFESSÁRIO GALÔ – do DOPS/RS no período de 1970/72.
58. ÊNIO
HELICH COELHO, “TIO ÊNIO” – do DOPS/RS no período de 1970/72. É
investigador.
59. ENY
DE OLIVEIRA CASTRO - CORONEL DE INFANTARIA DO EXÉRCITO – comandante do 10º BC,
em Goiânia em 1972.
60. ERNESTO
NILTON DIAS - DELEGADO DE POLÍCIA – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em
1970. É tido como membro do esquadrão da morte.
61. ESCOLARIC
– do DVS (ex-DOPS) MG, no período de 1968/70.
62. FÁBIO
– da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.
63. FÁBIO
LESSA - DELEGADO DE POLÍCIA – do DEOPS/SP, no período de 1969/71. Atualmente é Diretor
do Presídio para policiais civis detidos, localizada anexo à Penitenciária do
Estado de São Paulo.
64. FABRÍCIO
BELTRÃO - MAJOR DO EXÉRCITO INOCÊNCIO –
CODI/DOI (OBAN) em 1969. Desempenhava a tarefa de oficial de ligação entre a
2ª Seção do Exército e o CODI/DOI. Posteriormente foi Assessor Militar da
Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
65. FAUSTO
MADUREIRA PARÁ - DELEGADO DE POLÍCIA – do DEOPS/SP no período de 1971/72.
66. FELIPE,
“BOCO NOCO” - INVESTIGADOR – do DOPS/RS no período de 1970/72.
67. FERRONATO
- SARGENTO DO EXÉRCITO – do quartel de Lins (SP) em 1973.
68. FIRMINO
LOPES CARDOSO - DELEGADO DE POLÍCIA – do DOPS/RS no período de 1971/72.
69. FIÚZA
DE CASTRO - CORONEL DO EXÉRCITO – Comandante do CODI/GB em 1975. Posteriormente
foi Secretário de Segurança Pública do Estado da Guanabara. Atualmente é
General.
70. FLEURY
- TENENTE DO EXÉRCITO – do 3º BEC NEC em Porto Alegre (RS) no período de
1970/72.
71. FRANCISCO
ANTOINO COUTINHO DA SILVA - CAPITÃO DA
POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO – equipe de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no
período de 1969/70. Atualmente é major. Foi comandante da Polícia Rodoviária do
Estado de SP em 1973.
72. FREDERICO
- INVESTIGADOR – do DVS (ex-DOPS) /MG, no período de 1964/70.
73. GABRIEL,
SOLDADO DA PM DE SÃO PAULO – auxiliar de carceragem do CODI/DOI (OBAN)
desde 1970.
74. GIL
- CABO DO EXÉRCITO – carcereiro do CODI/DOI (OBAN) em 1970.
75. GOMES
CARNEIRO - MAJOR DO EXÉRCITO – do CODIGE em 1970. Era tenente em 1968, quando
serviu no 12º BI (Belo Horizonte – MG).
76. HENRIQUE
PERRONE - INVESTIGADOR – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP. Chefe dos
Investigadores da equipe do delegado Fleury desde 1969.
77. HOMERO
CÉSAR MACHADO - CAPITÃO DE ARTILHARIA DO EXÉRCITO – chefe da Equipe B de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/1970.
78. ITACY
OLIVEIRA, “MÃO DE FERRO”, “MÃO DE ONÇA” – do DOPS/RS no período de
1970/72. É investigador.
79. ÍTALO
ROLIM - CAPITÃO DE EXÉRCITO – chefe de equipe de interrogatório do CODI/DOI
(OBAN) em 1971. Professor da Fundação Getúlio Vargas. Anteriormente serviu no
4º BI.
80. IVANIR
DE FREITAS GARCIA - DELEGADO DE POLÍCIA – diretor do DEOPS/SP em 1969.
Atualmente é deputado federal por São Paulo.
81. IVO
SEBASTIÃO FISCHER – do DOPS/RS no período de 1970/72.
82. JESUS
FLEURY - DELEGADO DE POLÍCIA – do DPF/GO no período de 1964/72.
83. JOÃO
CARLOS TRALLI - INVESTIGADOR – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP desde
1969. É tido como membro do esquadrão da morte.
84. JOAQUIM
- INSPETOR – do DOPS/RS no período de 1970/72.
85. JOSÉ
CAMPOS CORREA FILHO, “CAMPÃO”- INVESTIGADOR – da Delegacia de Ordem Social do
DEOPS/SP em 1969/70. É tido como membro do esquadrão da morte.
86. JOSÉ
XAVIER BONFIM - DELEGADO DE POLÍCIA – do DPF/GO desde 1964. Atual chefe desse
departamento.
87. JOSECYR
CUOCO - DELEGADO DE POLÍCIA – chefe de equipe de interrogatório da Delegacia de
Ordem Social do DEOPS/SP desde 1970.
88. JULIO
CÉSAR RIBEIRO CAMPOS - INVESTIGADOR – da delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP,
em 1969.
89. KELO
– do DOPS/RS no período de 1970/72.
90. LAUDELINO
COELHO - DELEGADO DE POLÍCIA – diretor do DPF/Ceará no período de 1968/72.
91. LEÃO
– carcereiro do DEOPS/SP no período de 1970/74.
92. LELIS
- CABO DO EXÉRCITO – recrutado para o CODI/GB quando servia no BPE/GB em
1970. É catarinense.
93. LIMA
– da equipe de análise do CODI/DOI (OBAN) em 1972. É do Exército.
94. LUIS
CARLOS NUNES - INSPETOR – do DOPS/RS no período de 1970/72.
95. LUIS
DA SILVA - INVESTIGADOR – da Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco em
1965.
96. LUÍZ
- INVESTIGADOR – do DEOPS/SP em 1971.
97. LUIZ
GONZAGA SANTOS BARBOSA - DELEGADO DE POLÍCIA – diretor de carceragem do
DEOPS/SP no período de 1970/71. Atualmente diretor da Penitenciária do Estado
de São Paulo.
98. MACHADO
– do DOPS/RS no período de 1970/72.
99. MADRUGA,
“MEIRELES” - CAPITÃO DO EXÉRCITO – do PIC do BPE/Brasília em 1972.
100.
MAGALHÃES - CAPITÃO PARAQUEDISTA DO
EXÉRCITO – da Brigada de Páraquedistas do Rio de Janeiro. Encarregado de
atividades repressivas na região do Xambioá (GO), em 1972.
101.
MARANHÃO - DELEGADO – do DEOPS/em
1974.
102.
MARCELO, TENENTE DO EXÉRCITO – do
12º RI, em Belo Hirozonte, MG, em 1971.
103.
MÁRCIO - INVESTIGADOR – do DEOPS/SP
em 1971.
104.
MARCO AURÉLIO - DELEGADO DE POLÍCIA
– do DOPS/RS no período de 1970/72.
105.
MARIO BORGES - COMISSIONÁRIO – do
DOPS/GB em 1970.
106.
MARTINS - CABO DO EXÉRCITO – do PIC
do BPE/Brasília em 1972.
107.
MAURÍCIO JOSÉ DE FREITAS, “LUNGA”,
“LUNGARETI” - AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – Equipe A de interrogatório do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/71. Carcereiro no período de 1972/74.
108.
MAURÍCIO LOPES LIMA - CAPITÃO DE INFNATARIA DO EXÉRCITO – chefe
de equipe de busca e orientador de interrogatórios do CODI/DOI (OBAN). Foi
subcomandante deste destacamento no período de 1969/74. Hoje é major.
109.
MAURÍCIO, “ALEMÃO” - SOLDADO DA
POLÍCIA MILITAR DE SP – auxiliar de carcereiro e interrogatório da equipe C do
CODI/DOI (OBAN) desde 1970. Residia em Osasco/SP.
110.
MAURÍLIO – carcereiro do DEOPS/SP no
período de 1969/71. Atualmente é guarda da Penitenciária do Estado de São
Paulo.
111.
MIGUEL JOSÉ OLIVEIRA - INVESTIGADOR
– da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1971, onde fazia parte da equipe
do delegado Fleury.
112.
MONTEIRO – do DEOPS/SP em 1974. É
investigador.
113.
NALHÃES – do CIEx/RS, com atividades
também em outros Estados, no período de 1970/72. É oficial do Exército.
114.
NARRA - SARGENTO DA POLÍCIA MILITAR
DE GO. – delegado de polícia em Xambioá (GO) em 1972.
115.
NARTELI – enfermeiro da equipe A do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/74. É do Exército.
116.
NAZARENO - CABO DO EXÉRCITO – do PIC
do BPE/Brasília em 1972.
117.
NELSON SARMENTO – do CINEMAR e DVS
(ex-DOPS) MG, desde 1964.
118.
NILO HERVELHA, “SILVESTRE” -
INSPETOR – do DOPS/RS no período de 1970/72.
119.
NISMACK BARACUÍ ANÂNCIO RAMALHO -
CAPITÃO DE ARTILHARIA DO EXÉRCITO – da 7ª Cia. De guardas do Recife em 1964.
120.
NOGUEIRA, SARGENTO DO EXÉRCITO – do
PIC do BPE/Brasília em 1972.
121.
ODILON RIBEIRO CAMPOS FILHO – da
Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1969.
122.
OMAR GILBERTO GUEDES FERNANDES -
INSPETOR – do DOPS/RS no período de 1970/72.
123.
ORESTES, “CAPITAO RONALDO”, “FARIA”
- CAPITÃO DE ARTILHARIA DO EXÉRCITO – chefe da equipe B de interrogatório do
CODI/DOI (OBAN) no período 1971/73. Oficial da turma de 1957. Atualmente é
major.
124.
ORLANDO - CAPITÃO DO EXÉRCITO – do
12º BI em Belo Horizonte (MG) em 1968.
125.
OTÁVIO GONÇALVES MOREIRA JUNIOR,
“VAREJEIRA”, “OTAVINHO” - DELEGADO DE POLÍCA – delegado do DOEPS/SP
comissionado no CODI/DOI (OBAN) desde 1969 até 25 de fevereiro de 1973. Era da
coordenação geral das investigações e participava dos interrogatórios.
Pertenceu ao Comando de Caça aos Comunistas (CCC) e à Sociedade Brasileira de
Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).
126.
OTHON - MAJOR DO EXÉRCITO –
comandante do PIC do BPE/Brasília em 1972.
127.
PAULO ARTUR, “INPETOR EDUARDO”
“MANECO” – do DOPS /RS em 1970. Serve a vários outros órgãos repressivos em
outros estados.
128.
PAULO BORDINI, “AMERICANO”,
“RISADINHA” - SARGENTO DA POLÍCIA
MILITAR DE SÃO – Equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de
1969/71. Equipe de busca desde 1971.
129.
PAULO HENRIQUE SAWAIA JUNIOR – da
Coordenação do CODI/DOI (OBAN). Arrecadou finanças entre os industriais para a
sustentação daquele órgão. Participou de equipes de buscas.
130.
PAULO ROSA, “PAULO BEXIGA” -
INVESTIGADOR – Equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de
1969/70.
131.
PEDRO CARLOS SELLIC “MAJOR” -
DELEGADO DE POLÍCIA – do DOPS/RS no período de 1970/72.
132.
PEDRO IVO MOÉZIA LIMA - CAPITÃO DO
EXÉRCITO – responsável pela Secção Administrativa do CODI/DOI (OBAN) no período
de 1971/72.
133.
PEDRO RAMIRO, “TENENTE RAMIRO” -
INVESTIGADOR – Equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) desde 1969. Tem
uma âncora tatuada num dos braços.
134.
PIRES - INVESTIGADOR – do DOPS/RS no
período de 1970/72.
135.
PIRNINIANO PACHECO NETO - DELEGADO
DE POLÍCIA – da Delegaria de Ordem Social do DEOPS/SP em 1969.
136.
PORTUGAL - SEGUNDO TENENTE DO
EXÉRCITO – do PIC do BPE/SP; comandante interino desse pelotão em 1971.
137.
RAUL FERREIRA, “PUDIM” - DELEGADO DE
POLÍCIA – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP no período de 1969/70. É
tido como membro do Esquadrão da Morte.
138.
RAUL NOGUEIRA, “RAUL CARECA” -
DELEGADO DE POLÍCIA – Delegado do DEOPS/SP, comissionado no CODI/DOI (OBAN) em
1969. Pertenceu ao CCC.
139.
RENATO D’ANDREA - DELEGADO DE
POLÍCIA – delegado do DOPS/SP comissionado no CODI/DOI (OBAN) desde 1970. Em
alguns períodos atua no DEOPS/SP, onde foi chefe de uma equipe de
investigadores na Delegacia de Ordem Social. Em outros, atua no CODI/DOI
(OBAN), onde atualmente é responsável pelo setor de apreensão de material.
140.
RIBEIRO - SARGENTO DO EXÉRCITO
– do PBE/Brasília em 1972.
141.
ROBERTO CARDOSO DE MELLD TUCUNDUVA -
DELEGADO DE POLÍCIA – do DEOPS/SP no período de 1969/70.
142.
ROBERTO GUIMARÃES - DELEGADO DE
POLÍCIA – do DEOPS/SP no período de 1969/71.
143.
ROBERTO PONTUSCHLOA FILHO - CAPITÃO
DO EXÉRCITO - do CODI/DOI
(OBAN) no período de 1969/70. No segundo semestre de 1971 foi do Conselho
Permanente da 2ª Auditoria da 2ª CJN.
144.
ROBERTO, “PADRE” - SOLDADO DA
AERONÁUTICA – carcereiro do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/71.
Posteriormente passou à equipe B de interrogatório desse destacamento, onde
permaneceu até 1972. Hoje é cabo. Membro do CCC.
145.
ROSSI, SOLDADO DA PM DE S. PAULO –
“Luiz” – auxiliar de carceragem do CODI/DOI (OBAN) desde 1971.
146.
RUBENS DE SOUZA PACHECO –
“PACHEQUINHO” - INVESTIGADOR – da Delegacia de Ordem Social em 1969.
147.
SAKAI, SARGENTO DO EXÉRCITO – do PIC
do EPE/SP em 1971.
148.
SÁLVIO FERNANDES MONTES -
INVESTIGADOR – da Delegacia de Ordem Social da DEOPS/SP em 1970. É tido como membro
do esquadrão da morte.
149.
SARMENTO – carcereiro do DEOPS/SP
desde 1969.
150.
SÉRGIO FERNANDO PARANHOS FLEURY –
“COMANDANTE BARRETO” - DELEGADO DE POLÍCIA – da Delegacia de Ordem Social do
DEOPS/SP desde 1969. Atualmente é titular dessa delegacia e tido Omo chefe do
esquadrão da morte.
151.
SÉRGIO SANTOS LIMA - CAPITÃO DE
INFANTARIA DO EXÉRCITO – do 10º BC/GO em 1972.
152.
SIDNEI – carcereiro do CODI/DOI
(OBAN) em 1971.
153.
SILAS BISPO FECH, “FLECHA” - CABO DA
PM DE SP – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) até 20 de janeiro de 1972.
154.
SODRÉ, SOLDADO DA PM DE SÃO PAULO –
auxiliar de carceragem e torturas no CODI/DOI (OBAN) desde 1971.
155.
SOLIMAR – do CINEMAR/GB há vários
anos. É oficial da Marinha.
156.
SOUZA, SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DE
SÃO PAULO – auxiliar de carceragem do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.
157.
TACIR MENEZES SIA - DELEGADO DE
POLÍCIA – do Departamento de Vigilância Social (DVS, ex DOPS) em Minas
Gerais no período de 1964/70.
158.
TENENTE LOTT, DA PM DE SP – chefe de
busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72. Anteriormente foi comandante da
guarda de Recolhimento de Presos Tiradentes.
159.
THOMPSON, TENENTE DO EXÉRCITO – do
10º BC, em Goiânia, em 1972.
160.
TOMAS, “TIBÚRCIO” - CAPITÃO DA
POLÍCIA DE SP – da equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de
1969/70. Em 1971 passou a coordenador geral das equipes de busca.
161.
TORREZAN - CABO DO EXÉRCITO – do PIC
do BPE/Brasília em 1972.
162.
UBIRATAN LIMA - AGENTE – do
DPF/Ceará no período de 1964/70.
163.
VALDIR COELHO - TENENTE-CORONEL DO EXÉRCITO – comandante do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/70. Posteriormente esteve no comando do BEC
de Pindamonhangaba.
164.
VALDIR SIMONETI - DELEGADO DE
POLÍCIA – do DEOPS/SP em 1969.
165.
VALTER - DELEGADO DE POLÍCIA – do
DOPS/RS no período de 1971/72.
166.
VALTER FERNANDES - DELEGADO DE
POLÍCIA – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1969.
167.
VASCONCELOS - SARGENTO DO EXÉRCITO –
do PIC do BPE/Brasília em 1972.
168.
VENCESLAU SÁ SOBRINHO - INVESTIGADOR
– da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1971, onde desempenhava a função
de escrivão. Posteriormente preso por corrupção.
169.
ZAMICH - CORONEL DO EXÉRCITO –
comandante do CODI/DGB em 1970.
170.
“ALCEDÍADES” – carcereiro do
DEOPS/SP desde 1969.
171.
“ÁTILA” – chefe da equipe C de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1972.
172.
“BAIANO” – investigador do DOPS/GB
comissionado no CODI/DOI (OBAN) em 1970.
173.
“BAMBU” – da equipe de busca do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/73.
174.
“BEÊ JOHNSON” – investigador do
DEOPS/SP comissionado no CODI/DOI (OBAN) em 1970.
175.
“BISMACK” – da equipe B de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/73. Oficial da Marinha.
176.
“BUGRE” – do PIC do BPE/Brasília em
1972. É tenente do Exército.
177.
“CAIO”, “ALEMÃO” – chefe da equipe
de busca do CODI/DOI (OBAN) em 1971; equipe A de interrogatório no período de
1972/74. É delegado de polícia.
178.
“CAIORCA” – chefe dos investigadores
do DEOPS/SP a partir de 1970.
179.
“CAPITÃO AMACI” – da equipe B de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de fevereiro de 1971 a fevereiro
de 1972.
180.
“CAPITÃO CABRAL” – da equipe B de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1973. Em 1974 passou para a equipe C.
181.
“CAPITÃO HOMERO” – chefe da equipe C
de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974.
182.
“CAPITÃO LISBOA” – chefe da equipe B
de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1971. Não se trata do Delegado Davi dos
Santos Araújo, citado anteriormente.
183.
“CAPITÃO PAULO” – chefe da equipe A
de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974 foi capitão do exército.
Descendente de coreanos.
184.
“CAPITÃO UBIRAJARA” – chefe da
equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) desde 1972. E capitão do
Exército.
185.
“CARAJÁ” – agente do DPF/Goiás, em
1972.
186.
“CARLINHOS METRALHA” – da equipe de
investigadores do delegado Fleury na Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP
desde 1969.
187.
“CASADEI”, “NUNEZ”, “ALTAIR” –
carcereiro da equipe B do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/ 74.
Em 1971 foi da equipe de busca do mesmo órgão.
188.
“CASCAVÉL” – agente do DPF/Goiás, em
1972.
189.
“CHANO” – auxiliar de carceragem do
CODI/DOI (OBAN) desde 1972.
190.
“CHAPEU” – do DOPS/RS no período de
1970/72. É investigador de polícia.
191.
“CRISTOVÃO” – da equipe de busca do
CODI/DOI (OBAN) em 1971.
192.
“DOUGLAS” – da equipe A de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974.
193.
“DR. CÉSAR” – do CODI/GB em 1972.
194.
“DR. JORGE” – chefe da equipe C de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/74.
195.
“DR. JOSÉ” – chefe da equipe A de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/74.
196.
“DR. NEI” – chefe de investigação e
análise do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/73.
197.
“DR. NOBURO”, “KUNG FU” – da equipe
B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974. É nissei.
198.
“DR. TOMÉ”, “CAPIVARA”, GAGUINHO” –
da equipe A de interrogatório do CODI/DOI
199.
“DUROK” – da equipe A de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974.
200.
“EDGAR” – da equipe de análise do
CODI/DOI (OBAN) desde 1972. Em 1971 usava o nome de “Capitão André” e
participava dos interrogatórios
naquele mesmo destacamento. É capitão do exército.
201.
“ÊNIO”, “MATOS” – da equipe B de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1971. Em 1972 passou à equipe A de
interrogatório, é tenente da PM de São Paulo.
202.
“FELIPÃO” – do DVS (ex-DOPS/MG) em
1971. É investigador de polícia.
203.
“FINOS” – do DEOPS/SP em 1971. É
investigador de polícia.
204.
“FLAVIO”, “ROBERTO” – do
CODI/GB em 1970 . Veio para São Paulo em 1973, onde assumiu a
chefia do “Grupo Especial” do CODI/DOI (OBAN). Esse grupo acumula as funções de
interrogatório, análise, investigação e captura. É capitão do Exército.
205.
“GALVÃO” – da equipe de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974
206.
“GAUCHO” – chefe de investigação (de
investigadores) do DEOPS/SP em 1969.
207.
“GOIANO” – do DEOPS/SP em 1971. É
investigador de polícia.
208.
“INDIO” – enfermeiro da equipe B do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1970/74 . É do exército, e do Estado do Acre.
209.
“JACÓ” – da equipe A de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/74. É cabo da Aeronáutica.
210.
“LEÃO” – chefe da equipe de busca do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.
211.
“LOPES” – da equipe de busca do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/73.
212.
“MARCHAL” – carcereiro da equipe C
do CODI/DOI (OBAN) desde 1969.
213.
“MARINHEIRO” – da equipe de busca do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.
214.
“MICHURA” – auxiliar de carceragem
do CODI/DOI (OBAN) desde 1972.
215.
“OBERDAN”, “ZÉ BONETINHO” – da
equipe C de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) desde 1970. É cearense.
216.
“PADRE” – do DPF/SP em 1970.
217.
“PEDRO”, “DKW” – carcereiro e
interrogador do CODI/DOI (OBAN) no período de 1970/71. É soldado da Polícia
Militar de São Paulo.
218.
“PENINHA” – escriturário do CODI/DOI
(OBAN) e carcereiro substituto em março de 73.
219.
“PIAUI” – do CODI/Brasília em 1972.
220.
“RINCO” – da equipe de busca do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.
221.
“ROMUALDO” – da equipe B de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1973/74.
222.
“RUBENS” – da equipe A de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/74.
223.
“SAMUEL”, “SAMUCA”, “BENJAMIN” –
carcereiro da equipe do CODI/DOI (OBAN) desde 1974. Anteriormente foi
auxiliar de carceragem. É soldado da Polícia Militar de São Paulo.
224.
“SANTANA” – da equipe de busca do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/73. Também auxiliava nas torturas.
225.
“SATANÁS” – da equipe de busca do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72. Também auxiliou nos
espancamentos.
226.
“SÍLVIO” – da equipe B de
interrogatório no período de 1972/73 no CODI/DOI (OBAN).
227.
“SIMAS” – da equipe de busca do
CODI/DOI (OBAN) em 1972. É vendedor de livros.
228.
“TENENTE FORMIGA” – da equipe C de interrogatório
do CODI/DOI (OBAN em 1970/71.
229.
“TENENTE SAMUEL” – da equipe B de
interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974.
230.
“TONHO” – agente do DPF/Goiás, em
1972.
231.
“TONIO”, “CATARINA”, “GOURMET” – do
DOPS/RS no período de 1970/72. É investigador.
232.
“TURCO” – da equipe de busca do
CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/74 e também auxiliar de carceragem. É
soldado da Polícia Militar de São Paulo.
233.
“ZORRO” – do DEOPS/SP em 1971. É
investigador de polícia.
Via blog do Grupo de Estudos e Arquivos Hanna
Arendt
HojeIndignação! A unica motivação desses tiranos era negar a Liberdade de Expressão e a Igualdade! Nada mais! Uma grande maioria dos militares não se envergonha de toda a história, odeiam Lula, Dilma, Dirceu e Genoino aos quais chamam de "canalhas". Sonham retomar o Governo para"combater a corrupção", compartilham e-mails incitando movimentos contra a Democracia e difundindo a informação de que o governo está "petizando" as Escolas Militares. Chego a ficar receosa pois vivi numa vila militar em que uma sirene tocava para nos acordar (6:00h) para os operarios começarem a trabalhar, almoçar, final do expediente e horário de apagar as luzes. Um major (Neto) vez por outra circulava pelas ruelas identificando as casas que permaneciam com as luses acesas. No dia seguinte seus donos eram eram chamados para explicações. No cinema as primeiras cadeiras eram reservadas aos militares e seus filhos. No andar de cima do Clube os civis não tinham acesso. Hoje o Municipio não tem identidade propria, vocações, culturas e tradições. As pessoas não de mobilizam diante do errado,não se expressam e não são solidárias. E esse espirito, essa maneira de ser tem caracterizado gerações. Não sofremos torturas fisicas, mas morais e psicológicas.Uma grande maioria nem tem consciência disso e negam essa realidade! Pouquissimos são politizados. O Mnicípio não se desenvolve e tem uma Dinastia que se perpetua no poder. E até hoje as sirenes tocam das segundas às sextas feiras!Esse lugar foi a REPI, em Wenceslau Brás,sul de Minas Gerais.
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