Dicas essenciais para começar a
apreciação de vinhos com o pé direito, aproveitando ao máximo o prazer
proporcionado por esta bebida. Cuidados e dicas especiais poderão ser
aprendidas com o tempo, em guias
de degustacao ou em literatura específica, e serão complementares ao
exposto aqui.
Armazenando o vinho
As garrafas devem permanecer
inclinadas ou deitadas, pois de pé a rolha de cortiça seca e permite a entrada
de ar externo, o que acelera a oxidação do vinho. Faz-se necessário manter o
vinho em lugar fresco, longe da luz direta (preferencialmente no escuro) e da
umidade excessiva. Vibrações como as de geladeiras são prejudiciais à boa
conservação do vinho. Ficou difícil encontrar um lugar ideal na sua casa?
Consulte então a Geladega®.
Abrindo o vinho
Corte a tampinha do gargalo e limpe
possíveis impurezas em volta. Use os tipos mais modernos de saca-rolhas, que
dispensam o uso de força e o apoio no bico da garrafa e possuem uma espiral
helicoidal sem o “pino” central (semelhante a um prego com espiral em volta).
Prefira os abridores com espiral de teflon flexível. O cuidado na escolha do
abridor é realmente muito importante, pois evita que a rolha seja danificada
(ou arrombada) na abertura do vinho!
Quando a rolha se partir
Isto não é o fim! Segure a garrafa
com firmeza e use de delicadeza e ângulo para ir tirando aos poucos a rolha.
Assim, você evita que outros pedaços caiam dentro da garrafa. Verifique se a
rolha está deteriorada - e possivelmente o vinho também, ou é somente uma rolha
de baixa qualidade.
Quando a rolha cair no vinho
Acontece! Pedaços de rolha não
estragam o vinho, mas atrapalham a degustação e o prazer dos bebedores. O mais
indicado neste caso é coar o vinho, utilizando um filtro de papel de café e um
vasilhame bem limpo. Se desejar, pode devolver o vinho à garrafa, mas sem
agita-lo demais nos dois processos. Jamais utilize o coador de café (que
certamente está do lado do filtro), pois ele já está impregnado com sabor e
odor de café.
Reconhecendo o bom vinho
Em geral, verifique se a cor está
transparente (límpido), com brilho, se existem quaisquer aromas desagradáveis,
se a rolha está preservada e se produz lágrimas nas laterais do copo (ou seja,
se o vinho escorre devagar no vidro formando filetes). Em seguida, confirme
sentindo o paladar, pois o vinho é uma bebida bastante sensível e qualquer
alteração se torna evidente. É justamente por este motivo que o garçom, ao
abrir e servir uma nova garrafa, oferece uma pequena quantidade para aprovação
de um dos presentes. Para degustações mais apuradas, consulte um bom guia
de degustação.
A taça ideal
Acredite, a taça é muito importante:
você gosta de tomar cerveja em copos lavados de requeijão? Imagine então beber
um vinho bem elaborado neste mesmo copo ...
A combinação entre o vinho e o prato
está perfeita. E isso merece uma taça adequada: o ideal é o de bojo amplo,
cujos lados afinem em direção à borda. Preferencialmente lisa e transparente,
sem detalhes. Assim, você pode contemplar e sentir melhor os aromas do vinho.
Temperatura correta
É importante você desfrutar um vinho
na temperatura correta. Gelar demais esconde os sabores e aromas, e torna os
vinhos tintos mais adstringentes. Servi-lo quente ressalta mais o álcool,
desequilibrando-o. Veja as temperaturas ideais: Espumantes (vulgo champagnes):
de 5 a 7 graus; Brancos: de 7 a 10 graus; Tintos: de 15 a 18 graus (o que
corresponde à temperatura ambiente na Europa). O vinho pode até ser colocado na
geladeira, mas não por muito tempo. O ideal é ter uma adega climatizada, ou
então uma geladega®. Para servi-los, tanto os brancos como os tintos, é
melhor colocá-los em um balde com gelo pelo tempo necessário para que atinja a
temperatura acima mencionada.
Bebendo vinhos diferentes
Brancos antes dos tintos. Beba os
secos antes dos encorpados: vinhos fortes ou fortificados irão sobrepor-se aos
mais leves. Vinhos envelhecidos merecem ser bebidos sozinhos. E lembre-se:
troque as taças ao mudar o tipo de vinho servido.
Estações do ano
Os vinhos mais encorpados devem ser
tomados no inverno, quando você poderá apreciá-los melhor, ou quando a
harmonização com o prato a ser servido assim o pedir. No verão, quando a comida
é mais leve, os melhores são os vinhos de baixo teor alcoólico: leves, brancos
e rosés refrescantes ou até mesmo tinto leve são excelentes para essa época do
ano.
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Dag Vulpi