segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Primeira viagem oficial do novo presidente da Argentina será para o Brasil


O Brasil será o destino da primeira viagem internacional do presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, após tomar posse. A intenção do argentino foi manifestada hoje (23) durante um telefonema com a presidenta Dilma Rousseff, que ligou para cumprimentá-lo pela vitória na eleição de ontem (22).

A posse de Macri está marcada para o dia 10 de dezembro. Na conversa, que durou menos de 10 minutos, de acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Dilma convidou o presidente eleito argentino para vir ao Brasil antes de assumir oficialmente a Casa Rosada. Macri disse que vai tentar conciliar as agendas para se reunir com Dilma antes do próximo dia 10.

O presidente eleito também disse a Dilma que seu governo pretende dar “nova vitalidade ao Mercosul” e ter uma relação “fluida e dinâmica” com o Brasil. Nos últimos anos, políticas protecionistas dos governos de Néstor Kirchner e Cristina Kirchner enfraqueceram estratégias econômicas do bloco. No dia 21 de dezembro, Macri vai representar a Argentina na Cúpula do Mercosul, no Paraguai.

Mauricio Macri foi eleito ontem (23), em segundo turno, com 51,4% dos votos, derrotando o candidato governista Daniel Scioli e pondo fim a 12 anos de governo da família Kirchner.



Lama avança 40 quilômetros acima do litoral de Regência, em Linhares


Segundo o secretário de Meio Ambiente de Linhares, Rodrigo Panetto, como há expectativa de mudança do vento para nordeste, a lama poderá descer também no sentido sul

A lama de rejeitos proveniente do rompimento de barragem da Samarco já avançou 10 quilômetros mar a dentro no litoral de Regência, em Linhares, assim como também já se espalhou por outros 40 quilômetros ao norte, já chegando na região de Pontal do Ipiranga, também em Linhares.


Em entrevista para a Rádio CBN Vitória, na manhã desta segunda (23), o secretário de Meio Ambiente da cidade, Rodrigo Panetto, afirmou que, como há expectativa de mudança do vento para nordeste, a lama poderá descer também no sentido sul. A prefeitura decidiu criar uma barragem no canal do Rio Pequeno, afluente do Rio Doce, para evitar que a lagoa Juparanã seja atingida pela lama.

A prefeitura também já ingressou na Justiça contra a Samarco por danos morais coletivos, danos ambientais e pedindo todo o ressarcimento do que está sendo gasto na cidade com o problema.

Terceira onda de rejeitos está para chegar
A prefeitura da cidade já aguarda uma nova leva da lama, mais densa, ainda sem previsão.

“No final da tarde de hoje (domingo) já percebemos uma turbidez – número de partículas na água – maior na foz. Pode ser que a turbidez aumente, mas é difícil prever. O grande problema é: onde é o fim dessa lama? Não sabemos até quando vamos receber esse material”, afirma o biólogo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Luciano Cabral.

Praias
A administração orienta a população a não frequentar as praias de Linhares. “Já coletamos amostras da água. Por precaução, pedimos que as pessoas evitem o contato até que tenhamos os laudos. Orientamos a não ir a nenhuma praia de Linhares, seja Regência, Povoação, Barra Seca ou Pontal do Ipiranga”, destacou o biólogo.
Lama de rejeitos minerais proveniente da barragem do Fundão, rompida no último dia 5, chega ao oceano no distrito de Regência, em Linhares (ES), neste domingo (22). A lama chegou ao mar após percorrer o leito do Rio Doce - Crédito: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

Instituições financeiras projetam inflação acima do teto da meta em 2016


A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2016 ultrapassou o limite da meta. Na 16ª alta consecutiva, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 6,50% (teto da meta de inflação) para 6,64%. Essa projeção faz parte de pesquisa semanal feita pela Banco Central (BC) com instituições financeiras.

Para este ano, a estimativa subiu pela 10ª vez seguida, ao passar de 10,04% para 10,33%. O BC abandonou o objetivo de alcançar o centro da meta de inflação (4,5%) em 2016. Devido às indefinições e alterações na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC diz que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.

Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Na reunião de setembro e de outubro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano. A expectativa das instituições financeiras para a última reunião do Copom deste ano, marcada para amanhã e quarta-feira (25), é de manutenção da Selic no atual patamar.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,54% para 10,90%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,26% para 10,38%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 10,26% para 10,32%, este ano.

A projeção para a alta dos preços administrados passou de 17% para 17,43%, este ano, e segue em 7%, em 2016.

A inflação alta vem acompanhada de encolhimento da economia. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, chegou a 3,15%, contra 3,10%, previstos na semana passada. Para 2016, a projeção de retração passou de 2% para 2,01%, no sétimo ajuste consecutivo.

Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 7,5%, este ano, e de 2% em 2016.

A projeção para o dólar passou de R$ 3,96 para R$ 3,95, ao final deste ano, e permanece em R$ 4,20, no fim de 2016.

França e Reino Unido querem ampliar ataques ao Estado Islâmico


O presidente francês, François Hollande, declarou hoje (23) que o objetivo militar na Síria e no Iraque é atacar o grupo extremista Estado Islâmico para "fazer o máximo de estragos". Essa posição tem o "apoio firme" do primeiro-ministro britânico, David Cameron, acrescentou.

"Estamos convencidos de que devemos continuar a atacar a organização na Síria. Vamos intensificar os ataques, vamos escolher alvos que façam o máximo de estragos contra esse exército terrorista", disse François Hollande, lembrando "obrigações comuns" com o Reino Unido em matéria de segurança.

"Apoio firmemente a decisão do presidente Hollande de atacar o Estado Islâmico na Síria. O Reino Unido deve fazer o mesmo", declarou David Cameron, à saída de um encontro em Paris com o chefe de Estado francês.
"Faremos tudo ao nosso alcance para apoiar o amigo e aliado francês, para vencer essa ameaça demoníaca", garantiu Cameron.

O primeiro-ministro britânico acrescentou que os dois governos decidiram ampliar os esforços e trabalhar mais estreitamente com os países europeus.
"Devemos fazer mais para neutralizar a ameaça dos combatentes. É francamente ridículo que obtenhamos mais informações de países de fora da União Europeia do que com cada um dos Estados-Membros", afirmou.

"Hoje, propus ao presidente usar a base de Rafakrotiri (Chipre) para a aviação francesa nas operações contra o Estado Islâmico e um apoio adicional em abastecimento em voo", observou Cameron.

Segundo Hollande, o porta-aviões francês Charles de Gaulle "vai chegar em breve ao local", na Síria, depois de ter recebido um "mandato claro para atacar duramente a organização".

Sobre a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), adotada no fim de semana sobre o combate ao grupo, François Hollande declarou que o texto vai ser um apoio, por destacar os "objetivos que devem ser os da comunidade internacional: destruir o Estado Islâmico e trabalhar para encontrar uma solução política na Síria".

"Há um acordo entre a França e o Reino Unido, o Tratado de Lancaster [assinado em 2010], no âmbito do qual, nas questões de defesa temos obrigações comuns além do que é possível fazer entre governos europeus", lembrou o presidente francês.

domingo, 22 de novembro de 2015

Boias de contenção não impedem que lama atinja vegetação na foz do Rio Doce


As boias de contenção instaladas às margens do rio Doce para proteger a vegetação na foz [ponto de desaguamento no mar], no vilarejo de Regência, próximo à cidade de Linhares (ES), não conseguiram conter completamente a lama de rejeitos do desastre de Mariana (MG).

Essa região, onde o rio se encontra com o mar, é berçário de uma espécie de caranguejo chamado de Guaiamu. A onda de rejeitos atingiu a vegetação e os locais onde vivem os caranguejos. As boias, instaladas pela Samarco, são tradicionalmente usadas na contenção de vazamentos de óleo, por isso, não se tinha certeza da efetividade da estratégia. Segundo a empresa, foram instalados nove quilômetros de barreiras de contenção para proteger as áreas mais sensíveis do estuário (ambiente de transição entre o rio e o mar) localizado em Regência, distrito de Linhares.

“Segundo análises realizadas nesta manhã, a eficiência das barreiras instaladas nas áreas protegidas chegou a ser de até 80%, se compararmos a turbidez da água de dentro do estuário ao canal principal do rio”, diz a empresa.

A empresa acrescentou que as consequências que não puderem ser mitigadas com essas ações estarão cobertas pelo Termo de Compromisso Socioambiental (TCSA) preliminar, assinado com o Ministério Público do Espírito Santo, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho. Esse termo de compromisso “prevê medidas que visam garantir o abastecimento de água em áreas atingidas, a apresentação do Plano Emergencial de Contenção, Prevenção e Mitigação dos Impactos Ambientais e Sociais, além da disponibilização de canais de comunicação com as comunidades dos municípios de Baixo Guandu, Colatina, Linhares e Marilândia”.

A Samarco diz ainda que contratou uma empresa especialista “em desastres dessa magnitude, que se dedicará à elaboração dos planos, gestão e supervisão das ações que serão implementadas em todas as áreas impactadas ao longo do Rio Doce”.

A barragem de Fundão, localizada em Mariana (MG), rompeu no dia 5 de novembro, gerando enxurrada de rejeitos de mineração. A barragem é da mineradora Samarco, que pertence à Vale e à anglo-australiana BHP Billiton.

* Com informações de Bruno Faustino, da TV Educativa-ES, em colaboração para a TV Brasil

Jumento do dia


O jumento do dia vai para Flaviano Agostinho Lima, secretário de Educação de Sorocaba que, durante um debate na Ocupação Lauro Sanches saiu com a seguinte pérola:

Sou contra a ocupação da escola Lauro Sanches porque acho errado estudantes dentro da escola



Em evento recente o secretário e autor da toleima acima, foi  protagonista de outra asnice ao ser arrastado pelos vereadores daquela cidade quando tentava escapar dos vereadores locais. Confira abaixo:

Vereador interrompe reunião e segura Secretário da Educação pelo braço

Vereadores foram até escola municipal para pedir explicações de secretário.
Flaviano Agostinho foi convocado para CPI na Câmara de Sorocaba (SP).

Uma confusão na tarde desta sexta-feira (13) marcou o "encontro" entre vereadores, Secretário de Educação de Sorocaba (SP) e manifestantes na Escola Municipal Getúlio Vargas. 

O secretário Flaviano Agostinho de Lima, que tinha sido convocado nesta sexta para dar explicações, não compareceu na primeira audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O motivo da audiência era a transferência de alunos da rede municipal de ensino para o Estado. Entretanto, com a ausência do secretário, os vereadores da CPI decidiram ir atrás dele.

Os vereadores foram informados que o secretário participava de uma reunião na escola e, quando chegaram no local, foram direto para o teatro onde o secretário estava. Assim que entraram, a reunião foi suspensa. Na ocasião, o presidente da CPI, José Crespo (DEM) subiu no palco, cumprimentou o secretário e segurou o secretário pelo braço. “Não vai sair, não vai sair...o secretario quer fugir”, afirmou o vereador.

O secretário só se soltou depois de muita insistência. Além disso, pais e alunos tentaram impedir a saída dele do teatro. "Acabei de ser agredido e acho complicado falar alguma coisa agora. Melhor esperar os ânimos se acalmarem", disse Lima.

Ainda cercado por mais de cem pessoas, o secretário foi em direção ao carro. Foi xingado e os manifestantes tentaram impedir a saída dele. O secretário de Educação entrou no carro mas o veículo foi cercado. Um manifestante ainda tentou impedir a passagem do veículo e deitou no chão. A Guarda Civil Municipal precisou usar a força para retirar o rapaz do local.

De acordo com o prefeito de Sorocaba Antonio Carlos Pannunzio, foram feitos Boletins de Ocorrência e agora o caso será investigado pela polícia. "Os B.O.s estão sendo lavrados. Há fotos que mostram o momento em que o vereador agrido o secretário de Educação do município e tanto ele quanto quem mais se envolveu nisso serão punidos", disse.  

* Com informações da TV TEM Sorocaba

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