segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Movimento estudantil vive crise de identidade, apontam políticos

Com a crise entre estudantes e a reitoria da Universidade de São Paulo (USP), ocasionada pela presença da Polícia Militar no campus, veio novamente à tona a discussão sobre os rumos do movimento estudantil na sociedade  brasileira. Antes uma das principais forças de resistência à Ditadura Militar, hoje o movimento vive uma crise de identidade, segundo Vladimir Palmeira,  político que começou sua trajetória como presidente da União Metropolitana dos Estudantes (UME):
"Não acho que o movimento estudantil tenha que se preocupar com o fato de ter perdido relevância na sociedade, vivemos outro momento histórico. O movimento não pode ser como no passado e vejo muito as lideranças cometerem esse erro, de querer repetir posturas que não se aplicam em uma sociedade democrática como a que temos hoje.  O que os estudantes podem fazer pela sociedade? Não há essa preocupação. Pode parecer  besteira, mas eles podem mobilizar a população para combater a dengue, por exemplo. Há diversos problemas no Rio. Eu vejo o prefeito fazendo e dizendo certas coisas e as pessoas acharem pouco relevante. Não, isso é muito importante", afirma.

Via Jornal do Brasil 
Por: Igor Mello

Crianças sem esperança

 
"Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais."

Isso é o que diz a Unicef, em  um dos artigos do Estatuto da criança e do adolescente, mas que na realidade está longe de ser cumprido. Atualmente, segundo pesquisa da Organização Internacional do Trabalho, mais de 215 milhões de meninos e meninas, muitos com apenas três anos de idade, são forçados a trabalhar em muitos países.

O estudo denuncia também a exploração sexual infantil. Ao redor desses campos de trabalho, por exemplo, meninas  começam como prostitutas já aos nove anos de idade, correndo o risco de contrair Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Governantes dos países que ainda exploram crianças  tentam justificar o trabalho escravo infantil,  alegando que isso faz parte de uma tradição para garantir o sustento das famílias desde cedo.
Mas não é bem isso o que a OIT denuncia, quando afirma   que já  denunciou empresas multinacionais como a Benetton (na Turquia) e a Primark (na Índia), que “utilizam mão de obra infantil para baratear seus custos”.
O fato é que quando se fala em criança, pensa-se logo em justiça, esperança, alegria e sonhos,  tudo o que esses jovens seres humanos que vivem nos campos de trabalho nunca conheceram e, provavelmente, nunca irão conhecer. Não há previsão alguma de um programa efetivo das Nações Unidas que os proteja dessa exploração, apesar das inúmeras denúncias sobre essa  prática.
Agora, o que mais revolta é que o tema criança é sempre explorado por candidatos a algum cargo eletivo  em seus discursos eleitoreiros para inglês ver.  Prometem mundos e fundos em prol dos direitos infantis, dizem que as crianças são o futuro do mundo e que “o que fizermos a elas hoje, repercutirá mais tarde na sociedade”.  Tudo balela, enganação.
Será que é por isso que cada vez mais vemos a violência crescer no planeta, a qualidade de vida piorar, o conceito de amor e amizade ser relegado a segundo plano em prol dos interesses materiais?
Será que estamos vendo o reflexo das palavras de efeito dos políticos que, na sua ânsia de votos com discursos populistas, acabaram acertando que as crianças maltratadas do passado serão os adultos revoltados e marginais do futuro?
É, sem dúvida, uma realidade triste e indigna, algo que condena os países que escravizam e sodomizam suas crianças.
E diante disso vale a pena citar mais um artigo do estatuto da criança e do adolescente que, por si só, já diz tudo:
“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”
Na prática a teoria é outra.

Por Leila Cordeiro

A mais recente foto de Lula

Recife (PE) - Ao ver as últimas fotos de Lula na imprensa, com os cabelos e barba raspados por dona Marisa, a primeira coisa que vem na gente é um choque. A intimidade de Lula com o povo brasileiro é de tal sorte,  que vê-lo neste estágio de luta contra o câncer é o mesmo que rever um amigo caído em um leito de hospital. Depois, quando a gente atenta bem para a sua face, a sorrir, brincalhão, como a nos dizer “eu ainda vou provar um caldinho de feijão em Pernambuco, não desesperem”, bate na gente uma simpatia por esse homem provado pela dificuldade desde a infância.
Mais adiante, a foto desperta a reflexão de que a partir dela muitos brasileiros vão retirar do câncer o seu aspecto macabro, definitivo e definidor, como até hoje todos o vemos.  O colunista aqui bem conhece a doença, da juventude até hoje em parentes, amigos e numa pessoa próxima demais para o seu gosto. Em todos conhece a via-crúcis, que  vai do autoengano à desesperança, até a exclusão voluntária do mundo dos saudáveis. E no entanto, Lula, na foto, está a nos sorrir e nos puxar para cima, “enfrentem, nada está definido, vamos adiante”. Não desse em nada, só a sua imagem deveria receber prêmio dos institutos de oncologia, porque deixa em todos a luz da esperança.
Por fim, é da natureza de uma foto de alguém em tratamento de câncer, dela vêm outras imagens, de Lula no Recife, em Água Fria, lembro:
Súbito houve um estouro, não de fogos, nem de boiada. Houve um rumor que cresceu, que se tornou incontrolável, que mais parecia um orgasmo coletivo. Sofrido, querido e esperado. É Lula! É Lula! Todos gritaram. Os berros se fizeram ouvir mais alto, ensurdecedores. Mulheres, meninos, homens chamavam a atenção do Presidente, queriam chamá-lo, e ele não sabia para que lado se dirigir. Na hora uma idéia tenebrosa me ocorreu: se caísse um raio aqui, todos morreriam felizes. Mas essa idéia não atingiu palavras. Lula veio para o nosso lado. Era ele que avançava para o círculo estreito onde todos lhe queriam tocar a mão. Aos gritos. Aos prantos. Aos empurrões.
A última vez em que vi algo semelhante em Água Fria foi em 1965, no último dia de carnaval. Tocou Vassourinhas e não havia força que contivesse o gozo da multidão em fúria.  Lembro. E mais lembro das  coisas mais duras da sua vida. Por exemplo, quando o Lula menino pegou da boca de um colega o chiclete mascado. Ou a intensidade da dor de ver a mulher falecer de parto,  como tantos pobres do Brasil veem, e jamais têm a sua dor expressa. Não sei por que, mas no sudeste e sul do país se perdem a dimensão de que Lula, o personagem, o político, é maior que o PT, é maior que o sindicalismo, porque ele vem com a força da história, como uma encarnação da força que o povo tem. Dos muitos severinos, joões, marias e lindus.  
Daí que causa espanto o nível de comentários que na imprensa além Nordeste há para a notícia da sua mais recente foto:
“JAMAIS o povo isento desejou a morte de um ex-presidente até desejar a de Lula. Realmente o governo Lula foi um marco na história do Brasil.
Lula: a grade maioria dos brasileiros quer mais é que você vá para o inferno. Abrace o capeta porque Deus desistiu de você faz tempo. Você ferrou com a vida da maioria da população, só ricos se beneficiaram com seu governo... Quero ver você agora enganar o diabo!
O grande medo é que o câncer crie ‘vida’ própria e inteligência, coisa que o hospedeiro não tem, e passe a dominar a situação, e daí a tchurma tem medo de perder a sua boquinha, pois ninguém sabe o que o câncer tem em mente, qual sua ideologia... O consolo é que a gente sabe que o câncer o evolui, mas o mula não...
Tenho pena mesmo é daquele cachorro arrastado pelo dono. Esse aí da foto teve o que merece...”
Ao ler esses comentários raivosos nos sites da imprensa no sudeste, vem na gente a vontade de deixar um conselho: não desejem tanto mal a Lula, porque se as suas pragas pegam, o mal lhes vem em triplo. Quanto mais dramas, problemas ou pequenas tragédias ocorrem a esse homem, mais ele cresce como pessoa e político. Respeitá-lo, gostar da sua história é mais sensato. Não sejam loucos de querer a sua morte morrida ou matada, entre dores, tragédia ou tiros. Pois se tal acontecer, vão ter que conviver o resto das suas vidas com São Lula. Imaginem o que seria render-lhe graças em todos os terreiros e templos do Brasil. Os loucos e raivosos estariam preparados? Melhor desejar a Lula o que a maioria do povo agora deseja: força,  eterno Presidente.

Via diretodaredacao.com

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pesquisa diz que quinta-feira é o melhor dia para fazer sexo

Estudo da London School of Economics and Political Science concluiu que terças-feiras são mais produtivas no trabalho e quartas-feiras são ideais para encontrar um amor

As quintas-feiras são os melhores dias para manter relações sexuais, concluiu um estudo da London School of Economics and Political Science. A pesquisa concluiu que o nível de cortisol (hormônio que estimula a energia sexual e reduz o estresse) atinge seu pico durante este dia da semana.
Segundo o estudo, nas primeiras horas da quinta-feira há uma maior produção de testosterona nos homens e do estrogênio nas mulheres e isso leva a um aumento na libido.
A pesquisa também concluiu que as terças-feiras são mais produtivas no trabalho, quartas-feiras são ideias para encontrar um amor e as sextas-feiras são as mais indicadas para parar de fumar.

Homens que lavam louça têm melhor vida sexual, aponta estudo

Pesquisa da Universidade de Riverside diz que homens que partilham as tarefas domésticas com as mulheres melhoram a harmonia no casal.

Um recente estudo da Universidade de Riverside, na Califórnia, aponta que os homens que partilham as tarefas domésticas com as mulheres melhoram a harmonia no casal e têm uma vida sexual mais satisfatória.
“Os homens que executam tarefas domésticas fazem as mulheres mais felizes”, disse para a agência France Presse Scott Coltrane, um dos autores do estudo, publicado no site da organização do Conselho das Famílias Contemporâneas (CCF, na sigla em inglês).
“As mulheres tendem a sentir mais atração sexual e afeição pelos maridos se eles compartilham as tarefas domésticas”, disse Joshua Coleman, psicólogo  do CCF, que acrescentou, “ a partilha de tarefas domésticas está associada a um nível mais elevado de satisfação conjugal e sexual”.
O estudo concluiu que “quando os homens fazem mais tarefas domésticas, a percepção das mulheres sobre a igualdade e satisfação com o relacionamento aumentam. E, com isso, menos conflitos o casal deve enfrentar durante o relacionamento”.

Ateus têm melhor vida sexual do que crentes, indica estudo

Sexo

Pesquisa da Universidade de Kansas encontrou uma relação direta entre crenças religiosas e culpa sexual.

Ateus têm uma vida sexual melhor que a de um religioso. Quem faz tal afirmação é um estudo realizado pela Universidade de Kansas com 14.500 norte-americanos. A pesquisa mostra que os crentes são menos propensos a falar sobre suas fantasias sexuais e estão menos satisfeitos com suas experiências.
Neste levantamento, tanto ateus quanto crentes admitem ver pornografia, se masturbar e praticar sexo oral. A diferença é que os devotos dizem ter sentimentos de culpa logo após a realização de uma dessas atividades. O estudo encontrou uma relação direta entre crenças religiosas e culpa sexual.
Das pessoas que cresceram em lares religiosos, quase 23% disseram que se sentiam envergonhados de se masturbar. Enquanto que com os que se declaram ateus, esse percentual cai para pouco mais de 5%.
Outro ponto da pesquisa mostra que aqueles que deixaram de professar a fé por alguma religião tiveram uma melhora significativa na satisfação sexual após a sua conversão ao ateísmo. Os ateus disseram que a vida sexual “melhorou muito” e avaliaram suas novas experiências com média de 7,81, em 10 pontos possíveis.
“Descobrimos que as pessoas se sentem muito culpados por seu comportamento sexual quando são religiosos, mas isso não os impede de fazer as coisas, só faz com que se sintam mal. Isso faz com que ele voltam para a religião para obter o perdão. É como ele tivessem gerado uma doença e Igreja oferece-lhes a cura “, disse o psicólogo Darrel Ray, um dos autores do estudo.

 

Sobre o Blog

Bem‑vindo ao Blog Dag Vulpi!

Um espaço democrático e apartidário, onde você encontra literatura, política, cultura, humor, boas histórias e reflexões do cotidiano. Sem depender de visões partidárias — aqui prevalecem ideias, conteúdos e narrativas com profundidade e propósito.

Visite o Blog Dag Vulpi