O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (4) que a expectativa do governo brasileiro é que as ameaças de uma guerra nuclear na Península Coreana não se concretizem e fiquem apenas no campo da retórica (discurso). Patriota acrescentou que o Brasil tem informações em “primeira mão” sobre a Coreia do Norte porque o embaixador Roberto Colin está no país e mantém um escritório em funcionamento na capital Pyongyang.
“O que nós esperamos é que essa retórica se revele nada mais do que retórica e não desencadeie um conflito armado. A presença do Brasil na Coreia do Norte é recente e é de um embaixador e um funcionário. Nós temos informações de primeira mão para entendermos melhor o que está se passando [na região]”, ressaltou o chanceler, que participa da audiência pública na Comissão de Relações Exteriores, no Senado.
Nos últimos meses, o clima de tensão entre a Coreia do Norte e a do Sul aumentou porque os norte-coreanos reagiram com ameaça de guerrar nuclear na região às sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra o país por promover uma série de três testes com armas atômicas.