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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Governo brasileiro avalia que tensão na Península Coreana ficará na retórica


O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (4) que a expectativa do governo brasileiro é que as ameaças de uma guerra nuclear na Península Coreana não se concretizem e fiquem apenas no campo da retórica (discurso). Patriota acrescentou que o Brasil tem informações em “primeira mão” sobre a Coreia do Norte porque o embaixador Roberto Colin está no país e mantém um escritório em funcionamento na capital Pyongyang.
“O que nós esperamos é que essa retórica se revele nada mais do que retórica e não desencadeie um conflito armado. A presença do Brasil na Coreia do Norte é recente e é de um embaixador e um funcionário. Nós temos informações de primeira mão para entendermos melhor o que está se passando [na região]”, ressaltou o chanceler, que participa da audiência pública na Comissão de Relações Exteriores, no Senado.
Nos últimos meses, o clima de tensão entre a Coreia do Norte e a do Sul aumentou porque os norte-coreanos reagiram com ameaça de guerrar nuclear na região às sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra o país por promover uma série de três testes com armas atômicas.

Governo norte-coreano investe em armas e propaganda enquanto população sofre com a miséria


De acordo com a estimativa da ONU, cerca de 30 % das crianças norte-coreanas sofre de desnutrição crônica

Manifestantes sul-coreanos frequentemente 
protestam contra a situação das crianças 
no país vizinho
A Coréia do Norte está ameaçando a paz mundial ao afirmar recentemente que pretende utilizar armas nucleares e seu enorme exército — o 5º do mundo — contra seus inimigos (EUA, Coréia do Sul e Japão). Nos últimos dias, o país também divulgou, por meio da sua agência estatal de notícias (KCNA), grandes manifestações populares apoiando um conflito armado. Entretanto, tais demonstrações de força escondem a pobreza na qual vive uma parcela significativa da população norte-coreana.

Nos últimos dez anos, de acordo com as estimativas do Departamento de Estado dos EUA, a Coréia do Norte utilizou em média 25% do PIB com gastos militares. A organização internacional Global Security (Segurança Global, em tradução livre) divulgou que os norte-coreanos investiram cerca de R$ 80 bilhões, em 2011, somente nas suas forças armadas. Diante da falta de informações oficias sobre o tema, todos estes dados são estimativas produzidas por especialistas pautados por relatórios de inteligência bélica.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Coreia do Norte impede entrada de sul-coreanos em complexo industrial de Kaesong


A Coreia do Norte impediu hoje (3) o acesso dos trabalhadores sul-coreanos ao complexo industrial de Kaesong - o principal projeto de cooperação entre dois países, localizado em território norte-coreano. Até então, o presidente norte-coreano, Kim Jong-un, tinha autorizado a entrada e saída dos trabalhadores e de veículos de transporte de carga da Coreia do Sul por intermédio de uma passagem pela zona desmilitarizada, que divide os dois países.
De acordo com autoridades sul-coreanas, não houve comunicado oficial por parte da Coreia do Norte. Não há informações sobre incidentes relacionados com trabalhadores sul-coreanos que estão na área do complexo industrial de Kaesong. A Coreia do Norte não autorizou a entrada de 484 trabalhadores.
A interdição do acesso ao complexo coincide com um momento de tensão na Península Coreana, pois há ameaças por parte da Coreia do Norte de promover ataques na região. No último dia 30, a Coreia do Norte ameaçou fechar o complexo industrial de Kaesong, horas depois de anunciar ter entrado em “estado de guerra” com o Sul.
O complexo industrial foi inaugurado em 2004 é o principal projeto de cooperação econômica entre as Coreias. Cerca de 53 mil norte-coreanos trabalham para mais de 120 fábricas sul-coreanas do complexo, que serve como fonte de divisas para a Coreia do Norte e reduz sua dependência em relação à China. O complexo industrial de Kaesong foi escolhido para combinar a tecnologia e experiência da Coreia do Sul com a gestão a baixo custo da Coreia do Norte. É uma zona teoricamente desmilitarizada, mas fortemente armada e vigiada.

sábado, 30 de março de 2013

Coreia do Norte entra em “estado de guerra” contra Seul


Brasília - A Coreia do Norte declarou estar entrando em "estado de guerra" contra a Coreia do Sul. A afirmaçãoo ocorre em meio a uma escalada de retórica contra o vizinho do sul e os Estados Unidos. Em um comunicado divulgado pela agência estatal, Pyongyang prometeu "severas ações físicas" contra "qualquer ato de provocação".
A Coreia do Norte vem ameaçando seus adversários com ataques quase diariamente, mas analistas não descartam o risco de guerra. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnestm disse que a retórica apenas aprofunda o isolamento do país comunista.
Os Estados Unidos condenaram a "retórica belicosa" dos norte-coreanos. A Rússia advertiu que a troca de ameaças pode criar um "círculo vicioso". As Coreias do Sul e do Norte estão tecnicamente em guerra desde 1953 - quando a guerra acabou sem a assinatura de um armistício.
A tensão na península coreana aumentou desde que Pyongyang fez seu terceiro teste nuclear, em 12 de fevereiro - que resultou na imposição ao país de novas sanções internacionais.

Uma declaração divulgada pelo governo da Coreia do Norte neste sábado (noite de sexta-feira no Brasil) diz: "Daqui para frente, as relações Norte-Sul entrarão em um estado de guerra e todos os assuntos levantados entre o Norte e o Sul serão lidados conforme [essa situação]".

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