A reforma administrativa que a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira (2),
em conjunto com sua nova equipe ministerial, corta cerca de 3.000 cargos
comissionados dentro do governo e também em torno de 30 secretarias da
Esplanada dos Ministérios.
A presidente
eliminou oito ministérios, abaixo de sua meta original, de dez. A redução do
número ocorreu para atender principalmente o PMDB e o PT.
Entre as
medidas, o governo anunciou também que ministros não poderão mais viajar em
primeira classe. Além disso, apenas ministros terão direito a carro oficial no
governo.
A principal
mudança da reforma ministerial é a saída do ministro Aloizio Mercadante da Casa
Civil, que passa a ser comandada pelo ministro Jaques Wagner, que deixa a
Defesa.
Para o lugar
de Wagner foi o ministro Aldo Rebelo.
O
representante do PC do B deixa o Ministério da Ciência e Tecnologia, para o
qual vai o deputado peemedebista Celso Pansera (RJ), ligado ao presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Para a Saúde,
vai o deputado piauiense Marcelo Castro, indicado pelo PMDB. Ele promete não
ceder a pressões da bancada</a> para promover uma distribuição política
das verbas do setor.
Além da troca
no Palácio do Planalto, a reforma ministerial amplia de seis para sete
ministérios o espaço do PMDB no governo para garantir apoio à presidente e
evitar a abertura de um processo de impeachment contra ela na Câmara dos
Deputados.
Número de Ministérios
- No final de cada governo e atualmente:
OS
CORTES
Confira o que
mudou com a reforma.
O
QUE ACABOU
- Pesca integrado à Agricultura;
- SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) atribuições que permanecerem serão direcionadas ao Ministério do Planejamento;
- GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
- SRI (Secretaria de Relações Institucionais);
- Secretaria de Micro e Pequena Empresa*
O
QUE FOI FUNDIDO
- Secretaria-Geral da Presidência transformada em Secretaria de Governo vai abranger o gabinete militar do GSI, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa e a SRI;
- Secretarias de Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos tornaram-se um único ministério, resultando no corte de duas pastas;
- Previdência Social e Trabalho tornaram-se um único ministério, resultando no corte de uma pasta orçamento de cada ministério.
A
FATIA DE CADA MINISTÉRIO
Considerando
orçamento para 2015 das pastas que foram fundidas:
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Dag Vulpi