Um senador da
oposição boliviana completa nesta terça-feira um ano trancado na embaixada do
Brasil em La Paz, aonde chegou asilado após denunciar perseguição política do
governo Evo Morales, que nega um salvo-conduto por supostas denúncias de
corrupção. O senador direitista Roger Pinto entrou na embaixada do Brasil no
dia 28 de maio do ano passado, denunciando perseguição política. Brasília
concedeu asilo a ele, mas o governo boliviano negou o salvo-conduto, com o
argumento de que tem processos pendentes na justiça.
O deputado
opositor Tomás Monasterio, correligionário de Pinto, considerou que "este
caso sem dúvida se compara com os casos (do australiano Julian) Assange e (do
peruano Víctor) Haya de la Torre", o primeiro com asilo na embaixada
equatoriana em Londres desde junho de 2012 e o segundo em iguais condições por
cinco anos na embaixada da Colômbia em Lima, em meados do século passado.
"Esperamos que o senador Pinto não tenha que esperar cinco anos para sair
do país", disse Monasterio.
Pinto, da
opositora Convergência Nacional, afirma que entregou informações reservadas ao
governo sobre atos de corrupção e sobre vínculos de autoridades com o
narcotráfico, e ressaltou que esses fatos nunca foram revelados nem
investigados. O Brasil concedeu o asilo político a Pinto, mas o governo
boliviano se nega a conceder um salvo-conduto ao político para que deixe o
país, com o argumento de que seu caso não é político, e sim judicial, porque
ele é acusado de corrupção.
"Meu pai
já está há um ano na embaixada. Ele está bem, estou com ele, mas estamos
preocupados com a possibilidade que que possa ficar doente, por falta de sol,
por estar em um recinto pequeno e fechado", explicou à AFP Denise Pinto,
filha do parlamentar, representante da região amazônica de Pando (norte), na
fronteira com o Brasil. A mulher, de 22 anos, negou que seu pai esteja doente,
como Monasterio havia afirmado inicialmente.
Ela explicou
que o caso está com a Procuradoria-geral da República brasileira para que emita
uma opinião. "Esperamos que este tema chegue a uma solução favorável na
primeira semana de junho", disse.
O incidente
provocou atritos diplomáticos no ano passado. O presidente Morales disse em
junho que Brasília havia se equivocado ao conceder asilo ao parlamentar e, um
mês depois, a ministra da Comunicação da Bolívia, Amanda Dávila, acusou o
embaixador brasileiro de assumir um papel político e não diplomático.
O governo
boliviano reiterou nesta terça que não permitirá que o senador deixe a Bolívia.
Dávila indicou que "a situação de Pinto está nas mãos da justiça"
boliviana, e que o seu governo não concederá o salvo-conduto.
A presidente
do Senado, a governista Gabriela Montaño, disse em uma entrevista coletiva à
imprensa que "a situação do senador pode ser resolvida se ele se
apresentar à justiça comum e se defender como qualquer cidadão, porque é
acusado de crimes comuns".
O caso está na
agenda bilateral entre Bolívia e Brasil junto com a situação dos 12 torcedores
do Corinthians detidos desde o fim de fevereiro em uma prisão boliviana, pela
morte de um jovem torcedor durante uma partida da Taça Libertadores.
Via Facebook...
ResponderExcluirO Senador Ferraço está sendo brando -um doce de coco!- falando que as autoridades bolivianas não estão "agindo de forma republicana". ORA...elas estão agindo perfeitamente de acordo com as vigarices BOLIVARIANAS! Que já ferraram com o Brasil várias vezes!
Ed Lascar
Via Facebook...
ResponderExcluirJá estive em Corumbá, fronteira com a Bolívia. A prisão de brasileiros é um negócio rendoso para as "otoridades" e os marginais. Um golpe conhecido é o da moto. O cara entra com a moto na frente de um carro de brasileiro, diz que foi atropelado e exige uma indenização. Caso não cole, o motorista do carro vai para uma cadeia boliviana até ser convencido.
Marco Lisboa
Ehehhe...Legal Marco!
ResponderExcluirAqui é o Ed Lascar, Dagmar. Minha conta antitiquíssima no Blogger. Delsiolive. Ou seja, meu verdadeiro nome mais a primeira sílaba dos dois sobrenomes: Ligeiro e Ventura.
O 141º seguidor do blog.
Abração aos dois amigos!
Ô, Dagmar! Tire a "captcha" verificadora contra spammer para ver ser haverá muita invasão deles. Acho que eles estão menos ativos. Acho que dá mais agilidade a um blog.
ResponderExcluirBoa Sorte aê!
Grande Ed, ou Delsio, ou como preferir, seja super bem vindo.
ExcluirAgradeço a honra de receber sua visita, seu comentário, e principalmente por seguir meu blog.
Abração.
Obrigado pela recepção calorosa, Dagmar! Seu blog revela o capricho, o esmero do realizador. Bonito e com bastante informação.
ResponderExcluirAbração, Dagmar!
Chatinha esta "captcha" ! Eheheh...
ResponderExcluirAgradeco as palavras elogiosas do amigo.
ExcluirEstou tentando configurar para acabar com a chatice da "captcha" meu caro Ed, mas não estou obtendo sucesso.
Abração
Ed, enfim eliminei a bendita da verificação de palavras. rss Agora não ha desculpas para não participar mais vezes.. rss
ExcluirAbração
Você vai ver que as pessoas terão mais liberdade de comentar. Eu participei por 3 anos do blog do Pedro Dória do saudoso site "nomínimo".Ele deixava os comentários livres e, por isso, gerava longos threads de discussão e -o óbice da coisa- de bate-papos, mas resultava de um grande transito e discussões ágeis. Aguardemos. :)
ResponderExcluirAbs.
PS: O CAPTCHA CONTINUA, DAGMAR. Difícil se livrar do feature, ehm? :)Dei 'publicar' e lá estava ele. Cliquei editar para dar o aviso! Abração!
Via Facebook...
ResponderExcluirEm pequena escala, em infinitesima escala, o Evo Morales está fazendo o mesmo que o governo da Grã Bretanha está fazendo com Julian Assange.
Marcos Rebello
Via Facebook ...
ExcluirEm pequena escala, ele está fazendo com os brasileiros presos por conta do sinalizador o mesmo que os ingleses fizeram com os presos do IRA.
Marco Lisboa
Via Facebook...
Excluirnão o cara ROUBOU e ia ser preso. conseguiu asilo (ou abrigo) num país conhecido pela impunidade de crimes de colarinho branco. CURTA MEMORIA a de vcs. heim.?lamentavel cairem na defesa de um lesa povo boliviano.
Fernanda Tardin II
Via Facebook...
ResponderExcluirO Evo Cocalero não presta! Ponto.
Ed Lascar