Pelo menos
3.078 brasileiros estão detidos no exterior. O Ministério das Relações
Exteriores informou à Agência Brasil que a maioria foi presa na
Europa – 1.133. Com informações dos mais de 200 postos da rede consular até
dezembro de 2012, o Itamaraty mapeou os casos. Vários crimes são atribuídos aos
brasileiros, como fraude, tráfico de drogas, agressão sexual e furtos, e variam
de acordo com cada continente.
Dos 3.078
brasileiros presos no exterior, 2.260 são homens e 452 mulheres. Os demais 366
não tiveram o sexo divulgado. Os casos de detenção fora do Brasil são
acompanhados pelos serviços consulares, por intermédio de orientações e
instruções específicas. Uma das situações recentes é a detenção de 12
brasileiros em Oruro, na Bolívia.
Na Bolívia, 12
torcedores do Corinthians são acusados de participação na morte do estudante
Kevin Espada, de 14 anos, em fevereiro. Espada foi atingido por um sinalizador
durante partida de futebol e acabou morrendo. Os brasileiros negam envolvimento
no caso. Cada situação é analisada individualmente, segundo as autoridades
brasileiras, mas em geral o esforço é para que os detidos cumpram pena no
Brasil.
Na Europa, há
363 brasileiros presos na Espanha, 280 em Portugal, 213 na Itália, 108 na
França, 77 no Reino Unido, 48 na Alemanha, 14 na Bélgica, oito na Suíça, seis
na Grécia, cinco na Suécia, três na Hungria e o mesmo número na Noruega, um na
Áustria, um no Chipre, um na Dinamarca, um na Finlândia, e um na
República Tcheca.
Na América do
Norte, há 802 brasileiros detidos, dos quais 796 estão nos Estados Unidos,
quatro no México e dois no Canadá. Na América do Sul, são 757 brasileiros
presos. Só no Paraguai há 217 detidos, 177 na Bolívia, 99 na Guiana Francesa,
63 no Uruguai, 57 na Argentina, 33 na Colômbia, 32 no Suriname, 29 na
Venezuela, 20 no Chile, 20 no Peru, nove na Guiana e um no Equador.
Na Ásia, há
314 brasileiros detidos, dos quais 308 no Japão, três na Indonésia, dois na
China e um na Índia. Na África, são 43 brasileiros, dos quais 37 na África do
Sul, três em Cabo Verde, dois no Senegal e um em Moçambique. Na Oceania, há
cinco brasileiros presos, dos quais três na Austrália e dois na Nova Zelândia.
Na América
Central, há 12 brasileiros presos: seis no Panamá, dois em Honduras, um nas
Bahamas, um em El Salvador, um na Nicarágua e um na República Dominicana. No
Oriente Médio, são 12 brasileiros – cinco nos Emirados Árabes Unidos, três em
Israel e o mesmo número na Jordânia e um na Arábia Saudita.
Brasileiros detidos no exterior são
acusados principalmente de tráfico de drogas e violência
No
exterior, os brasileiros são acusados dos mais diversos crimes que variam de
acordo com cada país e continente. Em geral, há denúncias de porte, consumo ou
tráfico de drogas, problemas migratórios, assaltos, furtos e roubos, assalto a
mão armada, sequestro, extorsão, lesões corporais, infrações no trânsito,
homicídio, agressões sexuais e até abusos de crianças e adolescentes, assim
como violação de ordem judicial e desvio de dinheiro.
Na Europa, os
casos são narcotráfico, irregularidades envolvendo questões migratórias, furtos
e roubos, lesões corporais, homicídio, tentativa de homicídio, abuso sexual,
estupro, extorsão, resistência e desacato à autoridade pública, estelionato e
falsidade ideológica.
Na África, há brasileiros acusados e já em processo de julgamento por narcotráfico e aliciamento de menores. Na América Central, as denúncias de narcotráfico também aparecem, assim como de estelionato, roubo e abuso sexual de crianças e adolescentes.
Na América do
Norte, as acusações envolvem também narcotráfico e problemas migratórios, além
de estelionato, roubo, violência física, homicídio e tentativas, ameaças com
arma e assalto a mão armada, envolvimento com gangue, tráfico de pessoas,
pedofilia e ausência de documentos legais.
Na América do
Sul, as denúncias são semelhantes, incluindo embriaguez no trânsito.
Na Ásia, os
casos relativos aos brasileiros são porte, consumo ou tráfico de drogas,
problemas migratórios, furtos e roubos, lesões corporais, infrações no
trânsito, homicídio, tentativa de estupro, tentativa de homicídio e assalto com
lesão corporal.
Na Oceania, as
denúncias são narcotráfico e abuso sexual envolvendo menor. No Oriente Médio,
as acusações incluem fraude, corrupção, desonestidade, narcotráfico, infração
de lei, violência, agressão e envolvimento com grupos militantes.
Agencia Brasil
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