quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Aumento de 15% para procurador


EDER PONTES justificou que medida visa recompor 
perdas inflacionárias / JULIA TERAYAMA - 31/08/2012
Projeto do Ministério Público
Proposta encaminhada à Assembléia prevê o mesmo reajuste para promotores, além de criação de cargos e gratificações de até 10%

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) encaminhou, na tarde
de ontem, projeto de lei à Assembleia Legislativa que prevê aumento de 15% para os salários de procuradores e promotores.

O reajuste será concedido em três parcelas de 5% por ano até 2015. Assim, se aprovado, o salário do procurador-geral de Justiça, Eder Pontes, passará neste ano de R$ 26.737,13 para R$ 28.059,29. Em 2015, o valor poderá chegar a R$ 30.935,36.

Este é o primeiro projeto  que chega à Assembleia decorrente do efeito cascata ocasionado com o aumento, aprovado no ano passado, do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que fixa o teto remuneratório do funcionalismo público.

O valor que será pago ao chefe do Ministério Público será o mesmo dos ministros do STF, conforme autoriza a Constituição.

No Estado são 289 promotores e 32 procuradores beneficiados com o reajuste. No documento encaminhado ao Legislativo, o procurador-geral de Justiça, Eder Pontes, justificou que a medida visa “apenas recompor as perdas inflacionárias ocasionadas no período de 2009 até a presente data”.

Eder Pontes ainda encaminhou à Assembleia outros três projetos que tratam da reestruturação do órgão. Está prevista a extinção de cargos de 30 promotores de Justiça, extinção de cargos administrativos e contratos de terceirização.

Por outro lado, serão criados 121 cargos efetivos e outros 112 cargos comissionados (entre eles 90 de assessor de promotor de Justiça), e gratificações a promotores e procuradores que chegam a 10% do subsídio.

Assim como aprovado para o Judiciário no final do ano passado, serão extintas as entrâncias —divisão hierárquica na carreira de promotores.

De acordo com mensagem encaminhada, mesmo com a criação e reajustes de gratificações e dos cargos, a reestruturação vai gerar uma  economia anual de R$ 3.547.284,70. O líder do governo, Sérgio Borges (PMDB), disse que os projetos serão analisados pelas procuradorias da Assembleia e do Estado.
“Elas é que darão os pareceres sobre as legalidades”, observou.
A Tribuna

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