As datas de leitura dos relógios são distribuídas ao longo do mês e, por isso, os consumidores só perceberão integralmente a redução do preço da energia elétrica – determinada pelo governo – após um ciclo completo de cobrança com as novas tarifas. Isso porque, dependendo da data de vencimento da conta, parte do consumo será medido segundo a tarifa antiga e outra parte de acordo com a tarifa reduzida, no primeiro mês de vigência das novas medidas.
A explicação foi dada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a propósito da redução nas contas de energia que começa a vigorar já este mês. Assim, como as novas tarifas valem a partir do dia 24 de janeiro, um consumidor que tem sua leitura feita no dia 10 de fevereiro, teria, nesse mesmo mês, metade de sua energia faturada pela tarifa antiga e a outra metade, pela nova tarifa. A partir de 25 de fevereiro, todas as contas já perceberão os benefícios completos da tarifa reduzida.
A redução é resultado da Lei 12.783/2013, que promoveu a renovação das concessões de transmissão e geração de energia que venciam até 2017, e das medidas provisórias 591/2012 e 605/2013. O efeito médio da redução ficará em 20,2%. Para os consumidores residenciais, a redução mínima chegará a 18%. Para os consumidores de alta tensão, o desconto pode alcançar 32%.
O efeito dessa diminuição será uma mudança permanente no nível das tarifas, pois retira ...
definitivamente custos que compunham as tarifas anteriores, segundo a Aneel, que estabelece uma tarifa diferente para cada distribuidora, em função das peculiaridades de cada concessão.
Confira, na tabela abaixo da Aneel, a redução percentual para os consumidores de baixa tensão (por exemplo, residências). Agência Brasil
Concessionária
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Redução B1 (Baixa Tensão)
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AES SUL
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23,62%
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AMAZONAS
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18,22%
|
AMPLA
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18,00%
|
BANDEIRANTE
|
18,08%
|
BOA VISTA
|
18,14%
|
CAIUA
|
18,08%
|
CEA
|
18,04%
|
CEAL
|
18,00%
|
CEB
|
18,11%
|
CEEE
|
18,13%
|
CELESC
|
18,48%
|
CELG
|
18,00%
|
CELPA
|
18,83%
|
CELPE
|
18,04%
|
CELTINS
|
18,20%
|
CEMAR
|
18,00%
|
CEMAT
|
19,29%
|
CEMIG
|
18,14%
|
CEPISA
|
18,00%
|
CERON
|
18,00%
|
CERR
|
18,04%
|
CFLM
|
20,92%
|
CFLO
|
18,00%
|
CHESP
|
18,01%
|
CJE
|
18,34%
|
CLFSC
|
19,66%
|
CNEE
|
19,69%
|
COCEL
|
18,41%
|
COELBA
|
18,96%
|
COELCE
|
18,05%
|
COOPERALIANÇA
|
18,01%
|
COPEL
|
18,12%
|
COSERN
|
18,00%
|
CPEE
|
23,38%
|
CPFL PAULISTA
|
18,07%
|
CPFL PIRATININGA
|
18,39%
|
CSPE
|
18,01%
|
DEMEI
|
18,36%
|
DMED
|
18,08%
|
EBO
|
18,00%
|
EDEVP
|
18,16%
|
EEB
|
18,65%
|
EFLUL
|
18,17%
|
ELEKTRO
|
18,47%
|
ELETROACRE
|
18,01%
|
ELETROCAR
|
18,07%
|
ELETROPAULO
|
18,25%
|
ELFJC
|
18,04%
|
ELFSM
|
18,97%
|
EMG
|
18,14%
|
ENERSUL
|
18,24%
|
ENF
|
18,07%
|
EPB
|
18,01%
|
ESCELSA
|
18,01%
|
ESE
|
18,00%
|
FORCEL
|
18,01%
|
HIDROPAN
|
18,50%
|
IGUACU
|
18,11%
|
LIGHT
|
18,10%
|
MUXFELDT
|
18,55%
|
RGE
|
22,00%
|
SULGIPE
|
18,33%
|
UHENPAL
|
25,94%
|
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