Em meio à polêmica provocada pela
concessão de passaportes diplomáticos para seis líderes de igrejas evangélicas,
a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
(ABGLT) solicitou ao Itamaraty nesta quinta-feira que o benefício também seja
concedido a representantes da entidade. Em ofício encaminhado ao ministro
Antonio Patriota, o presidente da ABGLT, Toni Reis, alega que a associação
"também atua internacionalmente, tendo status consultivo junto ao Conselho
Econômico e Social da Organização das Nações Unidas (ONU, além de atuar em
parceria com diversos órgãos do governo federal".
Nesta semana, o Ministério das
Relações Exteriores concedeu passaportes diplomáticos a Valdemiro Santiago de
Oliveira e Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, da Igreja Mundial do Poder
de Deus; R. R. Soares e Maria Magdalena Bezerra Soares, da Igreja Internacional
da Graça de Deus; Samuel Cássio Ferreira e Keila Campos Costa, da Igreja
Evangélica Assembleia de Deus. O argumento do Itamaraty é de que o documento
foi concedido em "caráter de excepcionalidade".
ENQUETE
Segundo o Itamaraty, a concessão
está dentro da lei. Pelas regras, de acordo com a pasta, é possível autorizar
até dois passaportes por ordem religiosa quando ela tem atividades no exterior.
Os interessados na obtenção do passaporte diplomático devem encaminhar
"solicitação formal e......
fundamentada". No caso dos líderes da Igreja Internacional da Graça de Deus e da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, eles alegaram "continuidade do trabalho no exterior".
fundamentada". No caso dos líderes da Igreja Internacional da Graça de Deus e da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, eles alegaram "continuidade do trabalho no exterior".
No documento enviado nesta
quinta-feira a Patriota, Toni Reis solicita que sejam concedidos da mesma forma
passaportes diplomáticos para 14 integrantes da ABGLT, "para que possam
realizar um trabalho de promoção e defesa dos direitos humanos de lésbicas,
gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) nos 75 países onde ser LGBT é
crime e nos sete países onde existe pena da morte para as pessoas LGBT".
As informações são do Portal Terra
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