ONU considera colônias israelenses como "golpe fatal'" ao processo de paz
"As colonizações são ilegais pelo direito internacional e se (esse projeto) se concretizar, daria um golpe fatal nas últimas oportunidades de garantir uma solução de dois Estados", disse na nota o porta-voz de Ban.
"É com grande preocupação e uma profunda decepção que o secretário geral recebeu o anúncio de Israel" de construir esses novos assentamentos, informou o comunicado.
"Em nome do interesse na paz", Israel deve "renunciar seu projeto", concluiu Ban.
A decisão israelense gerou críticas entre a comunidade internacional, especialmente de parte dos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido.
O projeto de novas colônias
israelenses em Jerusalém Oriental e Cisjordânia seria um "golpe
fatal" ao processo de paz israelense-palestino de dois Estados, afirmou
neste domingo em um comunicado, o secretário geral da ONU, Ban Ki-mon.
"As colonizações são ilegais pelo direito internacional e se (esse projeto) se concretizar, daria um golpe fatal nas últimas oportunidades de garantir uma solução de dois Estados", disse na nota o porta-voz de Ban.
Israel anunciou na sexta-feira sua
intenção de construir 3.000 habitações na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental,
um dia depois de a Assembleia Geral da ONU concordar que a Palestina obtenha o
status de Estado observador não-membro das Nações Unidas.
Em uma declaração em um tom
particularmente severo em relação ao governo israelense, Ban destacou que esse
projeto "ameaça separar totalmente Jerusalém Oriental do resto da
Cisjordânia".
"É com grande preocupação e uma profunda decepção que o secretário geral recebeu o anúncio de Israel" de construir esses novos assentamentos, informou o comunicado.
"Em nome do interesse na paz", Israel deve "renunciar seu projeto", concluiu Ban.
A decisão israelense gerou críticas entre a comunidade internacional, especialmente de parte dos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido.
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