A Organização Não Governamental
(ONG) Movimento dos Sem Mídia entrará com uma representação na Procuradoria
Geral Eleitoral (PGE) e no Ministério das Comunicações contra a Rede Globo para
tentar cassar a concessão da emissora.
A ONG acusa a Rede Globo de
violar a Lei Eleitoral e tentar influenciar no resultado das eleições
municipais deste ano através da cobertura jornalística, em especial do
julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em seu principal
telejornal, o Jornal Nacional (JN).
De acordo com uma publicação no blog
do presidente da ONG, Eduardo Guimarães, o "objetivo de interferir no
pleito do próximo domingo em prejuízo do Partido dos Trabalhadores e
dos outros partidos aliados que figuram na Ação Penal 470, vem sendo
escancarado", o que teria motivado a ação.
"A ilegalidade é absolutamente
clara", afirma Guimarães antes de apresentar trechos da Lei Eleitoral para
tentar basear suas acusações.
O texto ainda traz trecho de uma
reportagem do jornal Folha de S. Paulo, da última quarta-feira, que traz
um balanço da cobertura do Jornal Nacional de terça-feira. Segundo a
matéria, 18 dos 32 minutos do tempo do programa foram usados para abordar o
julgamento do mensalão.
"Há, ainda, um agravante. O
assunto foi ao ar no JN imediatamente após o fim do horário
eleitoral, que, em São Paulo, foi encerrado com o programa de Fernando
Haddad. E tem sido assim desde que começou o segundo turno - o
noticiário do mensalão é apresentado pelo telejornal sempre 'colado' ao fim do
horário eleitoral", acusa o presidente da ONG.
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Dag Vulpi