Brasília
– O Brasil doou US$ 200 mil (aproximadamente R$ 405 mil) para a
reconstrução de casas e mercados populares na Costa do Marfim, no
Noroeste da África, país afetado desde o fim de 2010 por uma guerra
civil, encerrada em 2011.
A
quantia doada pelo governo brasileiro será administrada pelo Alto
Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e aplicada,
especialmente, na Região Oeste do país, uma das mais atingidas
pelos conflitos.
O objetivo da ajuda humanitária, segundo o governo brasileiro, é estimular o retorno e a reintegração de parte da população refugiada, que se deslocou para outras áreas do país e Estados vizinhos, como Gana, a Guiné, o Togo, Mali, Benin e Burkina Faso. Estimativas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha mostram que há cerca de 1 milhão de refugiados do conflito.
O objetivo da ajuda humanitária, segundo o governo brasileiro, é estimular o retorno e a reintegração de parte da população refugiada, que se deslocou para outras áreas do país e Estados vizinhos, como Gana, a Guiné, o Togo, Mali, Benin e Burkina Faso. Estimativas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha mostram que há cerca de 1 milhão de refugiados do conflito.
A
crise política, que se desdobrou em crise social e humanitária na
Costa do Marfim, começou no fim de 2010, depois do resultado do
segundo turno das eleições no país, quando o candidato da oposição
Alassane Ouattara foi escolhido para substituir o então presidente,
Laurent Gbago, no poder desde 2000. Com a intervenção de forças
ligadas a Gbago, não houve a transição da presidência a Ouattara,
o que levou a comunidade internacional a pressionar o país pelo
respeito ao resultado do pleito e à manutenção da
constitucionalidade. Em abril de 2011, forças da Organização das
Nações Unidas (ONU) e apoiadores de Ouattara recuperaram o poder e
mantiveram a posse do presidente eleito.
Carolina
Sarres (Agência
Brasil) Edição: Graça Adjuto
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