A
Justiça sueca não extraditará o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, aos
Estados Unidos se houver qualquer possibilidade de o ativista australiano ser
condenado à pena de morte por revelar segredos de Estado. "Nunca
entregaremos uma pessoa que estiver ameaçada de pena de morte", afirmou
Cecilia Riddselius, vice-diretora de assuntos penais e cooperação internacional
do Ministério da Justiça sueca em declarações ao jornal alemão Frankfurter
Rundschau.
Antes
de decidir sobre a possibilidade de Assange ser extraditado aos Estados Unidos,
este país deveria garantir à Suécia que o prisioneiro não seria executado em
nenhum caso, disse a funcionária da Justiça sueca. Além disso, Riddselius
afirma que a Justiça americana até agora não deu nenhum passo para solicitar
formalmente à Suécia a extradição de Assange, assim como também não o fez
perante as autoridades britânicas.
Assange
é acusado de crimes sexuais na Suécia. O fundador do site WikiLeaks, de 41
anos, está abrigado na embaixada equatoriana em Londres desde 19 de junho,
quando pediu proteção ao presidente Rafael Correa, cujo Governo finalmente lhe
concedeu asilo na quinta-feira (16).
Ataque
ao site do Ministério da Justiça britânico
O
Ministério da Justiça britânico confirmou nesta terça-feira (21) que seu site
sofreu "algumas alterações", mas não responsabilizou nenhuma
organização por esses problemas. Um porta-voz da pasta disse que o site "é
um lugar público, que não recolhe informações sensíveis", e afirmou que
"nenhum outro sistema do Ministério da Justiça foi afetado".
O
grupo Anonymous, por sua vez, assumiu a autoria do ataque ao site oficial do
Ministério, realizado como forma de demonstrar seu apoio ao fundador do site
WikiLeaks, Julian Assange. De acordo com os hackers, a ameaça ao WikiLeaks também
é uma ameaça à "liberdade de expressão e à saúde de toda a nossa
sociedade".
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