No que diz respeito às festas e à
animação, as convenções partidárias desse fim de semana foram um sucesso. Muita
gente comeu, bebeu e se divertiu, mas definição sobre os vices e as alianças,
nada. Em Vitória, PT e PSDB fizeram suas convenções no sábado (23). O tucano
Luiz Paulo Vellozo Lucas e a petista Iriny Lopes parecem que se divertiram, mas
na hora de anunciar os partidos que realmente estão com eles ou os nomes dos
vices, desconversaram. Tudo indica que as lideranças devem empurrar a decisão
para o próximo dia 5, quando se esgota o prazo para os partidos enviarem a
informação ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Na convenção do PSDB, o vereador Max da Mata (PSD) apareceu no evento com pinta
de vice. Ele acredita que o amigo tucano queira repetir a experiência de 2010 –
quando foi vice de Luiz Paulo na disputa ao governo – e convocá-lo novamente.
Entretanto, Luiz Paulo tratou o assunto com cautela. Preferiu dizer que ainda
precisa conversar com as lideranças dos outros partidos que estão com PSDB para
decidirem juntos o nome do vice.
Resposta parecida deu Iriny, que flerta cada vez mais forte com o pré-candidato
do PSB, o vereador Serjão Magalhães. O PT acha que as chances de fechar uma
chapa com Iriny e Serjão estão aumentando a cada dia. Falta combinar com o
vereador, que depois da saída do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), que
desistiu de concorrer à prefeitura da Capital, passou a acreditar que a sua
candidatura é viável. Embora o PSB não tenha transferido as fichas de Hartung
para a candidatura de Serjão, o vereador começou a gostar de jogar e agora vai
ser difícil convencê-lo a fazer o papel de coadjuvante como vice de Iriny.
O vice e as alianças que poderão dar sustentação à candidatura de Luciano
Rezende também são um mistério. Embora o deputado estadual do PPS tenha
aparecido bem nas últimas pesquisas de intenção de voto para prefeito da
Capital, os observadores políticos ainda apostam numa polarização entre PT e
PSDB em Vitória, o que deixaria Luciano de fora de um possível segundo turno.
Luiz Paulo não deve ter ainda batido o martelo com Max da Mata na esperança de
Luciano Rezende repensar a sua candidatura. Para Luiz Paulo, seria ótimo contar
com o PPS na aliança e ainda ter Rezende na vice. A exemplo de Serjão, no
entanto, falta combinar o arranjo com Rezende, que parece muito decidido em
disputar a prefeitura.
Caso decida manter a candidatura própria, e é isso que deve acontecer, o PPS
também terá dificuldade nesta reta final para atrair partidos. Considerando os
partidos de maior expressão, o PPS, por enquanto, tem chances de confirmar a
aliança com o DEM. E é só.
Já o PR de José Esmeraldo, que ainda sustenta que é pré-candidato, também está
mais próximo do PT que do PSDB e PPS. O PP também estaria na mesma situação, ou
seja, mais próximo de Iriny.
O PDT de Carlos Manato é ainda uma incógnita. O deputado federal só deve
anunciar uma decisão sobre a sua candidatura à prefeitura de Vitória após o
prefeito Sérgio Vidigal (PDT) - que é candidato à reeleição - fechar a sua
geopolítica na Serra. Via SD
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