segunda-feira, 25 de junho de 2012

Convenções partidárias foram animadas, mas decisão sobre vices e alianças é adiada


No que diz respeito às festas e à animação, as convenções partidárias desse fim de semana foram um sucesso. Muita gente comeu, bebeu e se divertiu, mas definição sobre os vices e as alianças, nada. Em Vitória, PT e PSDB fizeram suas convenções no sábado (23). O tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas e a petista Iriny Lopes parecem que se divertiram, mas na hora de anunciar os partidos que realmente estão com eles ou os nomes dos vices, desconversaram. Tudo indica que as lideranças devem empurrar a decisão para o próximo dia 5, quando se esgota o prazo para os partidos enviarem a informação ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 

Na convenção do PSDB, o vereador Max da Mata (PSD) apareceu no evento com pinta de vice. Ele acredita que o amigo tucano queira repetir a experiência de 2010 – quando foi vice de Luiz Paulo na disputa ao governo – e convocá-lo novamente. Entretanto, Luiz Paulo tratou o assunto com cautela. Preferiu dizer que ainda precisa conversar com as lideranças dos outros partidos que estão com PSDB para decidirem juntos o nome do vice. 

Resposta parecida deu Iriny, que flerta cada vez mais forte com o pré-candidato do PSB, o vereador Serjão Magalhães. O PT acha que as chances de fechar uma chapa com Iriny e Serjão estão aumentando a cada dia. Falta combinar com o vereador, que depois da saída do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), que desistiu de concorrer à prefeitura da Capital, passou a acreditar que a sua candidatura é viável. Embora o PSB não tenha transferido as fichas de Hartung para a candidatura de Serjão, o vereador começou a gostar de jogar e agora vai ser difícil convencê-lo a fazer o papel de coadjuvante como vice de Iriny. 

O vice e as alianças que poderão dar sustentação à candidatura de Luciano Rezende também são um mistério. Embora o deputado estadual do PPS tenha aparecido bem nas últimas pesquisas de intenção de voto para prefeito da Capital, os observadores políticos ainda apostam numa polarização entre PT e PSDB em Vitória, o que deixaria Luciano de fora de um possível segundo turno. 

Luiz Paulo não deve ter ainda batido o martelo com Max da Mata na esperança de Luciano Rezende repensar a sua candidatura. Para Luiz Paulo, seria ótimo contar com o PPS na aliança e ainda ter Rezende na vice. A exemplo de Serjão, no entanto, falta combinar o arranjo com Rezende, que parece muito decidido em disputar a prefeitura. 
 Caso decida manter a candidatura própria, e é isso que deve acontecer, o PPS também terá dificuldade nesta reta final para atrair partidos. Considerando os partidos de maior expressão, o PPS, por enquanto, tem chances de confirmar a aliança com o DEM. E é só. 

Já o PR de José Esmeraldo, que ainda sustenta que é pré-candidato, também está mais próximo do PT que do PSDB e PPS. O PP também estaria na mesma situação, ou seja, mais próximo de Iriny.
 O PDT de Carlos Manato é ainda uma incógnita. O deputado federal só deve anunciar uma decisão sobre a sua candidatura à prefeitura de Vitória após o prefeito Sérgio Vidigal (PDT) - que é candidato à reeleição - fechar a sua geopolítica na Serra. Via SD

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