O
Senado aprovou 787 propostas em 2012. O levantamento foi divulgado no dia 20 de
dezembro, pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Do total de
aprovações, 176 foram efetuadas pelo Plenário, e 611 em caráter conclusivo
pelas comissões permanentes. Em 2011, foram feitas 611 aprovações.
O
relatório informa também que desde que a Lei de Acesso à Informação (nº
12.527/11) entrou em vigor, mais de 14 mil atendimentos presenciais foram
realizados na Câmara, dos quais 108 foram transformados em pedidos de acesso à
informação. Todos os demais atendimentos foram solucionados de imediato. Além
disso, o Centro de Documentação e Informação da Câmara atendeu a 4,5 mil
solicitações de acesso a informações, dos quais apenas 165 não foram
respondidas de imediato.
Segundo
o levantamento, quatro das propostas aprovadas eram de emenda à Constituição
(PEC): a que estabelece a expropriação das terras onde for constatado trabalho
escravo (438/01); a que institui o Sistema Nacional de Cultura (416/05); a que
regulamenta a carreira de procurador municipal (153/03); e aquela que
estabelece a igualdade de direitos trabalhistas entre os empregados domésticos
e os outros trabalhadores brasileiros (478/10).
O
relatório também informou que 38 delas eram de medidas provisórias. Maia
destacou a aprovação da MP 579/12, que reduz as tarifas de energia elétrica; da
MP 563/12, que estabelece incentivos fiscais por meio do Plano Brasil Maior; e
a MP 567/12, que estabelece regras para a desindexação da economia.
Segundo
Maia, outras propostas relevantes também foram aprovadas. Ele citou, como
exemplo, o novo Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10); duas propostas
que tipificam crimes cometidos por meio da internet, os chamados crimes
cibernéticos (PL 2793/11 e PL 84/99); o Plano Nacional de Irrigação (PL
6381/05); e as novas regras para a distribuição dos royalties (PL 2565/11) –
matéria que ainda está em debate em função dos vetos da Presidência da
República à proposta. O presidente da Câmara também deu destaque à aprovação do
Vale-Cultura, que deve ser sancionado em breve pela presidente Dilma Roussef.
No
entanto, Maia lamentou que a Casa não tenha votado durante sua gestão o fim do
fator previdenciário (PL 3299/08). Ele explicou que queira ter votado a
proposta este ano, mas não houve acordo sobre a questão.
O
presidente da Câmara e os líderes partidários decidiram este mês criar uma
comissão formada por 28 deputados para estudar a questão e apresentar uma nova
proposta sobre o assunto no próximo mês de março. “Eu queria substituir o fator
previdenciário por outra condição que garantisse melhor aposentadoria para o
trabalhador brasileiro”, afirmou.
Marco
Maia acrescentou que pretende trabalhar ao longo do próximo ano nessa direção.
“Não é razoável que um cidadão contribua 35 anos e tenha ainda redução no valor
de sua aposentadoria.”
Revista Consultor
Jurídico
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi