A obstinação do Banco Central para conter o avanço do
dólar, por meio de três leilões, norteou também o mercado de juros nesta
quarta-feira (26) pós-Natal, colocando as taxas em queda. Isso porque o mercado
entende que o BC está preocupado em impedir a pressão maior que o dólar
valorizado pode ter sobre a inflação.
O IPC-S, divulgado pela manhã, veio dentro do esperado e
ajudou no movimento de queda dos juros futuros. O índice ficou em 0,73% na
terceira quadrissemana de dezembro, igual a variação da segunda quadrissemana,
sendo que cinco dos oito grupos do IPC-S tiveram desaceleração dos preços.
Ao fim da negociação normal na BM&F, às 16h30, o juro
do contrato para janeiro de 2014 (98.955 contratos) estava em 7,14%, de 7,17%
no ajuste de sexta-feira, enquanto o DI para janeiro de 2015 (69.890 contratos)
indicava 7,78%, de 7,85% anteriormente. Entre os vencimentos mais longos, o DI
para janeiro de 2017 (44.705 contratos) apontava 8,52%, de 8,59% no ajuste. O
contrato para janeiro de 2021 (5.170 contratos) tinha taxa de 9,22%, ante 9,28%
no ajuste anterior.
Mas nesses três dias de negócios que restam em 2012, o que
mais o investidor quer saber é se haverá acordo no Congresso dos Estados Unidos
em tempo hábil para evitar que o país caia no abismo fiscal, no dia 1º de
janeiro de 2013. Os trabalhos dos legisladores só serão retomados na
quinta-feira (27) e, com isso, restarão poucos dias de negociações para se
chegar a um acordo que evite uma série de cortes de gastos e aumento de
impostos.
(R7)
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