Kansas City: a cidade atraiu o Google Fiber com uma boa infraestrutura e incentivos |
A s tecnologias de acesso à internet deram
seu primeiro grande salto no final dos anos 90. A mudança da conexão discada
para a banda larga não apenas permitiu navegar de forma mais rápida,
como criou mercados que faturam centenas de bilhões de dólares, como o de redes
sociais.
Na última década, no entanto, o avanço nessa área
parece ter desacelerado. Na maior parte dos países, a evolução da DSL (sigla
usada para descrever as conexões feitas com fios de cobre) para a tecnologia de
fibra óptica, que permite oferecer velocidades maiores e com acesso mais
estável, ainda é um negócio pouco atraente para as operadoras.
Em lugares superconectados, como o Japão e a Coreia
do Sul, solicitar uma conexão de fibra óptica em casa pode ser tão simples
quanto pedir uma ligação de luz ou de água. Mas esses casos são exceções. No
resto do mundo, a conexão por fibra óptica está restrita a regiões ricas e tem
preços exorbitantes.
Essa realidade pode começar a mudar nos Estados
Unidos — país tradicionalmente responsável por popularizar tecnologias em
escala global. Um dos projetos mais audaciosos já feitos pelo Google, o Google
Fiber, está para sair do papel.
Dois anos atrás, a empresa anunciou que escolheria
uma cidade nos Estados Unidos para oferecer a seus habitantes uma conexão de
fibra óptica com velocidade de 1 gigabit por segundo (ou 1 000
megabits) — 100 vezes mais rápida do que a velocidade média nos Estados Unidos
e 500 vezes mais veloz que a média brasileira. A mudança permitiria, por
exemplo, fazer o download de um DVD em meros 12 segundos.
O anúncio gerou uma corrida entre os municípios
americanos para receber o investimento do Google. Mais de 1 100
cidades se candidataram. Algumas pegaram pesado para chamar a atenção da
empresa: o prefeito de Bay City, por exemplo, tatuou o logo do Google no braço,
enquanto a cidade de Topeka convocou um plebiscito para mudar o nome da cidade
para Google por um mês.
Por motivos bem pragmáticos, a vencedora do concurso
foi a cidade de Kansas, na divisa dos estados de Kansas e do Missouri — não
consta que o prefeito tenha feito nada de exótico para vencer. A prefeitura
desonerou a compra de equipamentos de rede e ofereceu prédios públicos para
abrigar a estrutura do Google.
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