quinta-feira, 26 de novembro de 2015

PT não se julga obrigado a gesto de solidariedade com Delcídio, diz Rui Falcão


O presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou nota hoje (25) em que se diz “perplexo” com os fatos que levaram à prisão do senador Delcídio do Amaral, líder do governo no Senado e integrante do partido. Segundo ele, as ações do senador não têm relação com o partido. 

Delcídio do Amaral foi preso pela Polícia Federal, em Brasília, no âmbito da Operação Lava Jato. A prisão dele foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base em pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com a PGR, o senador tentou obstruir as investigações e prometeu pagamento de R$ 50 mil mensais ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para evitar que ele firmasse acordo de colaboração com o Ministério Público Federal. O documento da PGR ainda diz que o senador ofereceu um plano de fuga ao ex-diretor e garantiu que poderia interferir em decisões do STF a favor de Cerveró. A Polícia Federal também prendeu, no Rio de Janeiro, o banqueiro André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, que, segundo a PGR, iria arcar com o valor prometido pelo senador. 

Na nota, Rui Falcão disse que "nenhuma das tratativas atribuídas ao senador têm qualquer relação com sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado". "O PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade", acrescentou.

O vice-presidente Michel Temer disse que apoia as apurações que vêm sendo feitas na Operação Lava Jato e que não teme que as revelações venham a público.

Por meio do Twitter, a assessoria de Temer voltou a negar que ele conversou com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso nesta manhã (25) , sobre a possibilidade de interferir junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos rumos das investigações.

Delcídio e seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, além de André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, e do ex-advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, foram presos pela Polícia Federal, após autorização do ministro do STF, Teori Zavascki.

Para solicitar a prisão, a Procuradoria-Geral da República (PGR) usou depoimentos da delação premiada de Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, e do filho dele, Bernardo Cerveró. Entre as provas apresentadas pela PGR, está uma gravação da conversa entre Bernardo, Delcídio e Edson Ribeiro em que o senador diz que Michel Temer conversou com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo. Em discussão, estaria a possibilidade de a Corte colocar Cerveró em liberdade por meio de habeas corpus. Mais cedo, a assessoria do vice-presidente já havia informado que ele não discutiu o assunto com Delcídio.

"O vice-presidente Michel Temer jamais recebeu pedido do senador Delcídio do Amaral para interferir nos rumos das investigações da Lava Jato. E nunca conversou com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, com esse objetivo. Michel Temer apoia as apurações e não tem receio algum sobre as revelações que venham a público", afirmou a assessoria de Temer, pela rede social.

Temer diz que apoia investigações e não teme que revelações venham a público


O vice-presidente Michel Temer disse que apoia as apurações que vêm sendo feitas na Operação Lava Jato e que não teme que as revelações venham a público.

Por meio do Twitter, a assessoria de Temer voltou a negar que ele conversou com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso nesta manhã (25) , sobre a possibilidade de interferir junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos rumos das investigações.

Delcídio e seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, além de André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, e do ex-advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, foram presos pela Polícia Federal, após autorização do ministro do STF, Teori Zavascki.

Para solicitar a prisão, a Procuradoria-Geral da República (PGR) usou depoimentos da delação premiada de Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, e do filho dele, Bernardo Cerveró. Entre as provas apresentadas pela PGR, está uma gravação da conversa entre Bernardo, Delcídio e Edson Ribeiro em que o senador diz que Michel Temer conversou com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo. Em discussão, estaria a possibilidade de a Corte colocar Cerveró em liberdade por meio de habeas corpus. Mais cedo, a assessoria do vice-presidente já havia informado que ele não discutiu o assunto com Delcídio.

"O vice-presidente Michel Temer jamais recebeu pedido do senador Delcídio do Amaral para interferir nos rumos das investigações da Lava Jato. E nunca conversou com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, com esse objetivo. Michel Temer apoia as apurações e não tem receio algum sobre as revelações que venham a público", afirmou a assessoria de Temer, pela rede social.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

PF prende banqueiro André Esteves e senador Delcídio do Amaral

A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (25), no Rio de Janeiro, o banqueiro André Esteves, dono do banco BTG Pactual. A prisão está relacionada às investigações da Operação Lava Jato.

Em nota, o BTG Pactual esclarece que está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários e vai colaborar com as investigações.

O BTG Pactual é um banco de investimentos listado e controlado por uma sociedade de 156 executivos. Em maio de 2009, o BTG Investments fechou a aquisição do UBS Pactual por US$ 2,5 bilhões e a transação foi finalizada e homologada pelo Banco Central em outubro do mesmo ano. O banqueiro tem uma fortuna estimada em R$ 9 bilhões e ocupa a 13ª posição entre os homens mais ricos do Brasil, segundo a revista Forbes. Em 2014, André Esteves foi nomeado Personalidade do Ano pela Câmara de Comércio Brasileira Reino Unido. É considerado uma das 50 pessoas mais influentes do mundo pela agência de notícias Bloomberg em 2012.

Delcídio do Amaral
Além de Esteves, a PF também prendeu o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), em Brasília. O senador chegou por volta das 8h15 à sede da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A prisão do senador foi autorizada pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. De acordo com a Polícia Federal, o senador foi preso por tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato. A polícia também está cumprindo um mandado de prisão contra o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira.

O senador está em uma sala na Polícia Federal. O exame de corpo de delito deverá ser feito por um médico particular do senador ou do próprio Senado. 

No Senado, a Polícia Federal faz operação de busca e apreensão nos gabinetes da liderança do governo e do senador. A Polícia Legislativa impede o acesso da imprensa ao local. 

Na Superintendência da PF, a assessoria do senador informou que recebeu a notícia da prisão com surpresa e que não sabe do que se trata. Ainda segundo a assessoria, o advogado do parlamentar, Maurício Leite, deve chegar a Brasília em duas horas.

Senador por Mato Grosso do Sul desde 2003, Delcídio é líder do governo e presidente da Comissão de Assunto Econômicos (CAE). Engenheiro eletricista, participou da construção e montagem da Usina de Tucuruí, no Pará. Passou dois anos na Europa, quando foi diretor da Shell na Holanda. Em 1991, dirigiu a Eletrosul. Em março de 1994, ocupou a Secretaria Executiva do Ministério das Minas e Energia, até setembro. Foi também presidente do Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce. Foi ministro de Minas e Energia de setembro de 1994 a janeiro de 1995. Filiado ao PSDB de 1998 a 2001, fez parte da Diretoria de Gás e Energia da Petrobras.

Lava Jato: Delcídio do Amaral é preso e levado à Superintendência da PF


O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), chegou por volta das 8h15 desta quarta-feira (25) à sede da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A prisão do senador foi autorizada pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavaski. De acordo com a Polícia Federal, o senador foi preso por tentar obstruir as investigações da Lava Jato. 

No Senado, a Polícia Federal realiza operação de busca e apreensão nos gabinetes da liderança do governo e do senador. A Polícia Legislativa impede o acesso da imprensa ao local.

Na Superintendência da PF, a assessoria do senador informou que recebeu a notícia da prisão com surpresa e que não sabe do que se trata. Ainda segundo a assessoria, o advogado do parlamentar, Maurício Leite, deve chegar a Brasília em duas horas.

Senador por Mato Grosso do Sul desde 2003, Delcídio é líder do governo e presidente da Comissão de Assunto Econômicos (CAE). Engenheiro eletricista, participou da construção e montagem da Usina de Tucuruí, no Pará. Passou dois anos na Europa, quando foi diretor da Shell na Holanda. Em 1991, dirigiu a Eletrosul. Em março a setembro de 1994, ocupou a Secretaria Executiva do Ministério das Minas e Energia. Foi também presidente do Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce e ministro de Minas e Energia, de setembro de 1994 a janeiro de 1995. Filiado ao PSDB de 1998 a 2001, fez parte da Diretoria de Gás e Energia da Petrobras.

Piloto do avião russo derrubado pela Turquia é salvo pelo Exército sírio

Um dos dois pilotos do avião russo Su-24 derrubado por um caça F-16 turco ontem (24) de manhã foi salvo pelo Exército sírio, de acordo com o embaixador da Rússia na França, informa a Reuters.

"Um dos pilotos foi ferido quando descia de paraquedas e foi morto de forma violenta já no chão pelos jihadistas. O outro piloto conseguiu escapar e, de acordo com as últimas informações, foi salvo pelo Exército sírio e deve estar voltando para a base da Força Aérea russa", disse o embaixador Aleksandr Orlov à rádio Europe 1, citado pela Reuters.

O Ministro da Defesa russo confirmou hoje (25) o salvamento do piloto do Su-24.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse aos jornalistas que ambos os pilotos do Su-24 derrubado no céu sobre a Síria serão condecorados, bem como todos os participantes da operação de salvamento.

Ontem (24), um caça russo Su-24 foi derrubado por um míssil turco em espaço aéreo sírio. O Ministério da Defesa destaca que, durante todo o voo, o avião se manteve sempre sobre o território da Síria. "Isto foi registrado por meios de controle objetivos", acrescentou o departamento militar.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou o ato de "um golpe nas costas".

Cunha diz que denúncia contra ele no Conselho de Ética é pífia


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça (24) que está tranquilo em relação ao andamento do processo contra ele no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar,   e a representação movida pelo PSOL e pelo Rede Sustentabilidade é “pífia e a questão é política”.

“Eu estou absolutamente tranquilo. Eu acho que a representação é pífia. Ela apenas repete os trechos da acusação. Para você considerar que trecho de acusação feita pelo Ministério Público gere processo por quebra de decoro, tem 160 parlamentares aqui que respondem a inquérito no Supremo Tribunal Federal”, disse o presidente da Câmara.

Segundo Eduardo Cunha, seu advogado, Marcelo Nobre, vai apresentar a defesa no Conselho de Ética na semana que vem, na hora da votação do parecer do relator, deputado Fausto Pinato (PRB-SP).

Cunha informou que delegou todas as iniciativas de defesa ao seu advogado. Indagado se o advogado irá recorrer das decisões do conselho, Cunha respondeu que, provavelmente, Marcelo Nobre recorrerá na Comissão de Constituição e Justiça ou no Supremo Tribunal Federal, pois “alguma coisa ele vai fazer”.

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