segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Operação policial em Bruxelas termina com uma detenção


A operação que a Polícia Federal belga desenvolveu na região de Molenbeek, em Bruxelas, terminou com a prisão de um homem cuja identidade ainda não foi divulgada.

Após cerca de quatro horas de intervenção policial, foi detido um homem, mas a Procuradoria de Bruxelas informou que não se trata de Salah Abdeslam, procurado durante a investigação dos atentados de sexta-feira (13) à noite em Paris.

Uma imagem do homem detido, sendo colocado dentro de um veículo pelas forças especiais, foi divulgada nas redes sociais. A polícia pediu às emissoras de televisão presentes no local para não divulgarem imagens da operação, por questões de segurança.

O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou no sábado (14), em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que deixaram pelo menos 129 mortos.

Coligação internacional destrói 116 caminhões-tanque do Estado Islâmico

A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos destruiu, pela primeira vez, 116 caminhões-tanque utilizados pelo grupo extremista Estado Islâmico no Leste da Síria, anunciou hoje (16) o Pentágono.

Os caminhões foram destruídos nesse domingo, perto de Boukamal, uma cidade dominada pelo Estado Islâmico na fronteira com o Iraque, de acordo com o comunicado do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

O grupo radical controla a maioria dos campos de petróleo na Síria, em particular na província de Deir Ezzor. Segundo pesquisa publicada em outubro pelo Financial Times, a venda de petróleo no mercado clandestino rendeu aos jihadistas US$ 1,5 milhão por dia, quando o preço médio do barril era US$ 45.

O ataque teve como objetivo atingir uma das principais fontes de financiamento do grupo extremista.

Segundo o New York Times, dois aviões F-15 lançaram folhetos uma hora antes do ataque, convidando os motoristas a deixar os seus veículos.

De acordo com o Pentágono, a coligação fez 13 ataques ontem, atingindo também diferentes áreas do Iraque.

Autoridades francesas detêm 23 pessoas e apreendem 31 armas


As autoridades francesas detiveram 23 pessoas para interrogatório e apreenderam 31 armas nas operações de busca desde ontem (15) à noite, durante o estado de emergência decretado após os atentados de Paris, anunciou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

Ele disse que nas últimas 48 horas foi decidida a prisão domiciliar de 104 pessoas, alvos de atenção particular, e feitos 168 registros para investigação.

O ministro francês informou que das 31 armas apreendidas, quatro eram “de guerra”, adiantando que foram descobertos 18 esconderijos de drogas e confiscados materiais de informática e telefônico.

Para Cazeneuve, existem ligações entre os grupos de delinquentes e as organizações terroristas. Ele citou como exemplo o registro de uma habitação no departamento de Ródano, relacionada com o tráfico de armas, que revelou ligações com o movimento jihadista. Na casa foram encontradas numerosas armas.

A legislação aprovada pelo governo para lutar contra o terrorismo já permitiu evitar seis atentados desde a primavera, levando ainda à expulsão de 34 supostos jihadistas ou religiosos muçulmanos que pregam o ódio, acrescentou o ministro. Ele informou ainda que foi impedida a entrada de 62 indivíduos e a saída de 203. Foi retirada a nacionalidade de seis pessoas e bloqueadas 87 páginas na Internet por apologia à violência.

Segundo Cazeneuve, está em curso a dissolução de associações culturais que escondem fins violentos e a busca de mesquitas onde se defende a violência, cujo fechamento será decretado pelo governo nos próximos dias.

O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou os atentados de sexta-feira em Paris, praticados por pelo menos sete terroristas, que morreram em vários locais da capital.

Sobe para 11 o número de corpos encontrados em razão do rompimento de barragens


O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou que quatro corpos – encontrados em áreas afetadas pelo rompimento das barragens Fundão e Santarém, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, região central de Minas Gerais – estão no Instituto Médico-Legal da capital mineira para serem identificados. Sete vítimas foram identificadas. Com isso, sobe para 11 o número de corpos encontrados em razão do rompimento das barragens, ocorrido em 5 de novembro último.

Há 15 pessoas desaparecidas, sendo nove funcionários da mineradora Samarco e seis moradores.

Segundo a corporação, as buscas continuam. No total, 185 famílias perderam as casas ou tiveram o imóvel afetado pelo rompimento das barragens. As famílias foram levadas para hotéis e pousadas da região.

Máquinas continuam auxiliando na retirada de entulhos e detritos.

Paris: identificados mais dois terroristas suicidas


Os investigadores identificaram mais dois terroristas suicidas, responsáveis pelos atentados de sexta-feira (13) em Paris, anunciou hoje (16) o procurador da capital francesa.

Um dos terroristas identificados, Ahmad Al Mohammad, tinha passaporte sírio e foi identificado na Grécia em outubro, acrescentou. A autenticidade do documento ainda está sendo verificada.

O segundo, Samy Amimour, é um francês de 28 anos, nascido na periferia parisiense, que a justiça antiterrorista já conhecia e era alvo de um mandado internacional de captura desde 2013, disse o magistrado encarregado do inquérito, François Molins, em comunicado. Amimour esteve envolvido no massacre de 89 pessoas na sala de espetáculos Bataclan.

As emissoras RMC e BFM TV informaram que foi identificado um quarto terrorista suicida, Salim, de 29 anos e natural de Paris.

Esse jihadista - do qual ainda não foi divulgado o sobrenome - foi um dos três que acionaram o colete de explosivos no Bataclan.

Antes, as autoridades identificaram Ibrahim Abdelslam, irmão do homem mais procurado na França, Salah, suspeito de ter integrado os comandos jihadistas que cometeram os massacres de Paris, e irmão também de Mohamed, detido sábado (12) em Bruxelas.

O primeiro dos autores dos ataques de Paris identificado pela polícia, Ismael Omar Mostefai, é supostamente filho de uma portuguesa e de um argelino, informou nesse domingo (15) o New York Times, citando o presidente da Câmara de Chartres. Mostefai foi um dos que atacaram o Bataclan.

PF desencadeia 20ª fase da Operação Lava Jato no Rio e na Bahia


A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (16) mandados de prisão, condução coercitiva e busca e apreensão como parte da 20ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Corrosão. De acordo com a PF, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão temporária, 11 de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva à delegacia, na cidade de Salvador e no estado do Rio de Janeiro.

Além da capital fluminense, estão sendo cumpridos mandados nas cidades de Rio Bonito e Niterói, na região metropolitana do Rio e em Petrópolis, na região serrana. Os alvos dessa fase são ex-funcionários de uma estatal, não identificada pela PF. Eles são investigados pelo recebimento de propina de representantes de empresas contratadas.

A PF investiga a atuação de um novo operador financeiro no esquema da Lava Jato, que funcionaria como um facilitador na movimentação das propinas pagas aos integrantes da diretoria dessa estatal. Os investigados responderão pelos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros crimes em apuração.

Os presos serão levados ainda hoje para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Primeiro-ministro francês alerta sobre possibilidade de novos ataques


O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse hoje (16) que a França tem de se preparar para a possibilidade de novos atentados terroristas e que os ataques de sexta-feira ((13) em Paris foram planejados na Síria.

Valls destacou que seu país pode voltar a ser alvo de ataque nos próximos dias, nas próximas semanas. "Vamos viver muito tempo com essa ameaça, temos de estar preparados", disse o primeiro-ministro francês à rádio RTL. Segundo ele, a ameaça se estende a outros países europeus. “Sabemos que há operações que estão sendo preparadas, não apenas contra a França mas contra outros países europeus”.

De acordo com Manuel Valls, os atentados de Paris, em que pelo menos 129 pessoas morreram, foram "organizados, pensados, planejados a partir da Síria".
O primeiro-ministro lembrou que nesse domingo bombardeios aéreos franceses destruíram "dois alvos operacionais" do grupo terrorista Estado Islâmico na cidade síria de Raqa e que uma dezena de aviões de combate da França asseguraram a operação.

Valls lembrou que o presidente François Hollande anunciou, após os atentados de Paris, uma "resposta à altura".

Questionado sobre as razões por que não houve antes uma atuação dessa dimensão, ele respondeu que a França integra uma coligação contra o Estado islâmico e que "o epicentro" da ameaça "não está apenas na Síria", mas também no Iraque.

"A França está, com frequência, na vanguarda da atuação contra o terrorismo", acrescentou, lembrando a participação francesa em diversos cenários e operações internacionais, por interesse próprio, mas também no interesse da Europa como um todo.

Valls considerou que "todo o mundo deve se mobilizar contra essa ameaça".

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Defesa francês, os bombardeios em Raqa tiveram como principal objetivo "um posto de comando" do Estado Islâmico, que também servia como centro de recrutamento do grupo terrorista.

A organização reivindicou, no sábado (14), em comunicado, a autoria dos atentados de sexta-feira em Paris.

Os ataques, praticados por pelo menos sete terroristas, que morreram, ocorreram em vários locais da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde ocorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.

A França decretou estado de emergência e restabeleceu o controle de fronteiras. François Hollande classificou os ataques terroristas como "sem precedentes no país”.

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