segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Polícia analisa imagens do Galeão para esclarecer queda de menina


Blog Dag Vulpi – A Polícia Civil analisa as imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Tom Jobim para tentar esclarecer como uma menina de 3 anos caiu do mezanino do Terminal 2, no último sábado (4). Os policiais também aguardam o resultado dos laudos periciais e procuram possíveis testemunhas.
A Delegacia do Aeroporto já ouviu os pais da menina, funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que estavam no aeroporto e o médico que atendeu a criança após o acidente.

Dilma diz que Brasil fará em 2014 a "Copa das Copas"


Blog Dag Vulpi – Na volta do recesso de fim de ano, a presidenta Dilma Rousseff disse em sua conta no microblog Twitter que o Brasil fará em 2014 a “Copa das Copas”. Segundo Dilma, todos os que vierem ao país serão bem recebidos, já que o brasileiro é alegre e acolhedor, e terão a oportunidade de conhecer um país multicultural e batalhador.

“Os brasileiros começam 2014 confiantes que irão sediar a #CopadasCopas. No Brasil, a Copa estará em casa, pois este é o país do futebol”, escreveu Dilma. “Esta será a Copa de 12 cidades-sedes, da floresta amazônica aos pampas gaúchos, das montanhas de Minas às praias cariocas, das dunas do Nordeste à metrópole de São Paulo”

Inflação deve encerrar este ano em 5,97%


Blog Dag Vulpi – A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este ano em 5,97%. A expectativa é de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) e, de acordo com essa pesquisa, a inflação em 2014 será maior do que no ano passado (5,74%).

As projeções estão distantes do centro da meta de inflação estabelecido pelo governo (4,5%) e abaixo do limite superior (6,5%). É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.

Fipe indica redução no ritmo de inflação em 2013


Blog Dag Vulpi - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, encerrou o ano de 2013 em alta 3,88%, ante uma elevação de 5,10% em 2012.

Quatro dos sete grupos pesquisados apresentaram variações acima da média, com destaque para educação (7,33%) e saúde (7,07%).

Os preços dos alimentos subiram, em média, 5,42% e no grupo despesas pessoais, 5,58%. A menor variação acumulada no ano foi registrada em habitação, com avanço de 1,96%. Em vestuário foi constatado aumento de 3,02% e no grupo transporte, 2,33%.

A inteligência engraxa as botas da estupidez


Quem trabalha como assessor de um executivo, de uma autoridade, seja pública, seja privada, em algum momento, cedo ou tarde, terá a sensação de ser mais inteligente do que o chefe. Não raro este sentimento é sufocado pela ideia um tanto lógica de que se o assessor fosse de fato mais inteligente, por certo o assessor seria chefe, e o chefe seria o assessor. E estamos falados. 

E assim o subalterno se recolhe à sua sombra de insignificância e legitima o chefe em seu pedestal. Mesmo quando o assessor seja uma espécie de braço-direito, daqueles que não descuidam de seu assessorado, escrevendo seus discursos, suas palestras, falando por ele nas entrevistas, dizendo-lhe como deve se portar, o que propor, que negócio fechar, que hora entrar, que hora sair de uma situação, daqueles que entregam o parecer finalizado, que levam o despacho pronto para colher assinatura no rodapé do imbróglio mais impermeável. Ainda assim, pela lógica da disposição das coisas, pelas posições no organograma, pelo status do cargo, pelo salário que recebe, o assessor, mesmo percebendo que sua lucidez possa ser maior do que a do assessorado, é levado a crer que alguma coisa do chefe (o músculo de tomar decisão, o tirocínio talvez) seja mesmo superior.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Do risco de ser gentil em tempos grosseiros


“SOBE”, grita o homem correndo para o elevador lotado, prestes a iniciar sua viagem rumo ao topo do prédio comercial de 20 andares. A essa hora da manhã, perder o elevador significa chegar atrasado ao trabalho, então ele corre mais rápido. Nenhuma das tantas pessoas já embarcadas faz qualquer esforço para ajudá-lo em sua empreitada. Ninguém segura a porta de aço, ninguém aperta o botão que retarda a partida da nave, ninguém sequer lhe dirige um olhar de solidariedade e torcida, “corre, pobre diabo, você vai conseguir, eu acredito em você”. Nada. Ninguém.
Agora é ele e somente ele contra o tempo e as próprias forças. O elevador começa a fechar as portas, o homem corre ainda mais veloz e os passageiros do lado de dentro o assistem indiferentes, imóveis. Ele já prevê a si mesmo sozinho, do lado de fora, maldito excluído, marginal fracassado, enquanto seus colegas desconhecidos seguem impolutos rumo ao topo. Ferido no orgulho, ele tenta uma vez mais. Não, ele não será abatido assim tão fácil. Não sem luta. E num último impulso ele estica o braço e alcança a porta do elevador com as pontas dos dedos, no instante exato em que suas duas metades se encontrariam. Ele conseguiu! Parabéns, bravo homem! Você é um feliz passageiro do cubículo de aço e lâmpadas e botões que ganhará as alturas.

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